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12/07/2013 / Em: Clipping

 


Um profissional-chave para aumentar a produtividade  (Correio Popular – Cenário XXI – 12/07/13)

Cada vez mais os bacharéis em administração de empresas dividem cargos de coordenação com engenheiros de produção. Por terem conhecimento técnico de produção industrial e formação densa em gestão, eles são muito requisitados para postos de chefia, gerência e liderança de pessoas. O curso de graduação combina conceitos de economia e administração, além de fundamentos da engenharia. E são essas características que fazem do engenheiro de produção um dos profissionais mais valorizados pelo mercado. Um recém formado chega a ganhar R$ 8 mil em empresas de médio e grande porte. Especialistas afirmam que a nova geração de engenheiros administradores está apenas no início. Eles ainda vão encontrar terreno fértil no mercado financeiro, no setor de serviços e até na administração pública. Por terem raciocínio lógico e visão global dos processos dentro das empresas, eles conseguem aplicar os conceitos aprendidos na graduação em praticamente todas as áreas. O engenheiro de produção é responsável por gerenciar os recursos humanos, financeiros e materiais, com foco no aumento de produtividade da companhia. É uma posição fundamental em indústrias de quase todos os setores para racionalizar o trabalho, aperfeiçoar técnicas de produção e ordenar as atividades financeiras, logísticas e comerciais.

 

Alunos da Unicamp batem recorde de ponte de macarrão   (Correio Popular – Cenário XXI – 12/07/13)

 Os alunos de engenharia de produção da Unicamp bateram seu próprio recorde na competição interna da faculdade de construção de pontes de macarrão este ano. Os alunos fabricaram uma ponte com a massa crua de espaguete que suporta peso de 134 quilos. O recorde anterior, da própria Unicamp, era de 77 quilos. A estrutura deve ser feita com menos de um quilo de macarrão, cola quente e outros materiais inusitados para fixar, como fio dental. Os universitários devem usar a criatividade para deixar a ponte em pé.No ano passado, os alunos da engenharia civil da Ufscar ganharam prêmio por construírem uma ponte que suporta 50 quilos em uma competição estadual.“Este ano vamos competir de novo e devemos levar o prêmio”, disse o coordenador do curso de engenharia de produção da Unicamp, Alessandro Lucas da Silva. (



Mudanças nos cursos de medicina desagradam universidades   (CBN – Notícias – 11/07/13)

A proposta do Governo Federal de ampliar o tempo do curso de medicina de seis para oito anos pegou as Universidades de surpresa. Pela medida, nestes dois anos a mais, os estudantes, tanto de faculdades públicas como particulares teriam que trabalhar no SUS, em troca de uma bolsa. Os reitores e responsáveis pelas faculdades dizem não terem sido consultados sobre a medida. Tal postura faz com que a projeto seja classificado como autoritário e desnecessário. As palavras foram ditas pelo diretor da área de Ciências Médicas da Unicamp, Mário Saadi. A Universidade de Campinas é uma das principais do país e referência na área de saúde. Saadi também acredita que a medida é precipitada e não concorda com o governo, pois acredita que o período de estudos do aluno já é longo. Embora contrário, o diretor defende uma adequação para alunos das instituições públicas. Ele acredita que o ideal seria que estes estudantes retribuíssem os estudos com serviços à população. A Puc-Campinas que é referência entre as faculdades particulares de medicina também se posicionou. Para a Reitora, Ângela Engelbrecht, aumentar em dois anos o curso impacta na formação de algumas especialidades. Ela concorda com o diretor da Unicamp, sobre a falta de diálogo com as instituições.

 


 
Diretor da Unicamp defende aluno no SUS   (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 12/07/13)

Diferentemente das entidades representativas dos médicos, o diretor e professor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Mario Saad, concorda com a ideia de obrigar alunos a trabalharem na rede pública. Para Saad, faltam somente “ajustes” para que a proposta do governo federal fique satisfatória em relação às obrigações aos jovens médicos.  Nesta semana, a presidente Dilma Rousseff apresentou projeto para melhorar a saúde pública no país. Entre as medidas estão a ampliação do curso de medicina de seis para oito anos. Nos dois anos adicionais, os estudantes terão de atuar no SUS.

 

USP quer fórum para discutir mudanças no curso de medicina   (Folha de S.Paulo – Ribeirão – 12/07/13)

A Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da USP, quer reunir os cursos de medicina oferecidos em instituições públicas do Estado para discutir a proposta federal que prevê que alunos trabalhem dois anos no SUS após os seis anos de graduação.  A intenção é que aconteça em agosto um debate com o Ministério da Saúde e representantes dos cursos de medicina da USP Ribeirão e São Paulo, Unicamp e Unesp, segundo o diretor da faculdade de Ribeirão, Carlos Gilberto Carlotti Júnior.  Entre os professores do curso de Ribeirão, a proposta do governo federal tem pontos positivos, mas também causa preocupações, diz Carlotti Júnior.  “Por um lado, traz a discussão sobre o investimento na saúde, que não era prioridade. Mas essa foi uma proposta muito rápida, sem discussão com as escolas médicas.”  Não há uma definição clara, disse ele, de qual atividade o aluno fará na rede básica e como será a supervisão dele. “Será o professor que acompanhará ou o profissional da rede de saúde?”  Outra dúvida apontada é se esse estudante recém-formado poderá ou não atuar nas equipes de saúde da família, substituindo o médico dessa especificidade, que tem uma formação própria, mais complexa.  Ele ainda aponta a falta de estrutura física da rede pública. “Um projeto que será implantado em tão pouco tempo nos cursos de medicina precisaria de mais preparo das faculdades”, disse Carlotti Júnior.