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16/01/2018 / Em: Clipping

 

Unicamp encerra vestibular com provas de química, física e biologia nesta terça (G1 – Campinas e Região – 16/01/2018)

Provas tiveram início no domingo. Abstenção subiu para 11,9% no segundo dia.

A Unicamp aplica, nesta terça-feira (16), a última prova da segunda fase do vestibular 2018. Os 15.461 candidatos concorrem a 3.340 vagas em 70 cursos de graduação. As provas terão início às 13h, mesmo horário do fechamento dos portões. A orientação é para que os vestibulandos cheguem com uma hora de antecedência. Os testes são de biologia, química e física. A segunda fase do Vestibular 2018 da instituição começou no domingo (14), com as questões de português, literatura e a prova de redação, que teve como tema a pós-verdade e a liberdade de expressão. Já na segunda-feira (15), os candidatos responderam perguntas de história, geografia e matemática. A Unicamp aplica a segunda etapa do processo seletivo em 20 cidades. Os testes serão feitos em Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

Abstenções

O índice de abstenção durante o segundo dia de provas da 2ª fase do Vestibular 2018 da Unicamp subiu para 11,9%, na segunda-feira, de acordo com a comissão organizadora do exame (Comvest). A quantidade indica acréscimo de 0,6% sobre o índice de 11,3% registrado no domingo.

O que pode levar na prova

De acordo com a Unicamp, nos três dias de provas os alunos devem levar o original do documento de identidade indicado no ato da inscrição.Os candidatos precisam levar ainda caneta preta em material transparente, lápis preto e borracha. Os vestibulandos estão autorizados a usar régua transparente e compasso.

Aparelhos eletrônicos

É proibido o uso de aparelhos celulares ou outros equipamentos eletrônicos durante a prova. Também são proibidos relógios digitais, corretivo líquido, lapiseira, caneta marca texto, bandana/lenço, boné, chapéu, ou outros materiais estranhos à prova. Os candidatos podem usar o relógio para marcar o tempo, mas eles devem ficar no chão, ao lado da carteira. A Comvest informa que vai fornecer embalagens para que os candidatos guardem o aparelho celular desligado. Ele será entregue na entrada e o aparelho só poderá ser ligado novamente após o aluno deixar o prédio da prova.

Alimentos e vestimentas

Quem vai fazer a segunda fase da Unicamp poderá levar água, sucos, doces e usar bermudas, além de roupas leves.

 

 

Unicamp aborda papel da mulher no período colonial e nazismo no 2º dia do vestibular (G1 – Campinas e Região – 15/01/2018)

Ditadura militar e questões climáticas também estavam na prova. Segunda fase termina nesta terça-feira com testes de biologia, química e física.

A Unicamp abordou o papel da mulher no período colonial e as formas de violência durante o nazismo no segundo dia de provas da 2ª fase do Vestibular 2018. Nesta terça-feira (15), os estudantes responderam às perguntas de história, geografia e matemática. O exame teve início às 13h e os primeiros candidatos começaram a sair às 15h34. De acordo com estudantes que fizeram a prova na Unip, em Campinas (SP), o exame não teve grau de dificuldade elevado e favoreceu quem estava bem preparado. Além da questão sobre a mulher no período colonial e as práticas nazistas, os testes ainda abordaram a memória sobre o período de repressão na ditadura militar no Brasil e um mapa com um comparativo do clima em uma cidade brasileira e outra no exterior. O estudante Rivaldo Silva Sena, de 23 anos, achou que a prova de matemática foi a mais complicada das três. “O nível de dificuldade estava dentro do esperado”, afirmou o candidato. Já a agente administrativa Sueli Caversan, de 47 anos, não se surpreendeu com o nível. “Achei fácil, não é coisa de outro mundo”, explicou. Luís Henrique Carelli, de 32 anos, pretende conseguir uma vaga no curso de geografia e considerou a prova difícil porque saiu do ensino médico há 14 anos. “Dependo da prova de amanhã, em humanas acho que estou razoável e fui bem em português”, contou.No domingo (14), os estudantes responderam às questões de português, literatura e redação. A segunda fase termina nesta terça-feira (16), com os exames de biologia, química e física.

Primeiro dia

A Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest) da Unicamp divulgou que a abstenção total de estudantes no domingo foi de 11,3%. O número é maior do que em 2017, quando o número de alunos que não compareceram foi de 10%. Em 2016, a abstenção chegou a 13%. Foram 1.749 ausentes de um total de 15.461 vestibulandos inscritos na prova. A cidade que teve o número maior de abstenção foi Fortaleza, com 32%.

 

20 cidades

A Unicamp aplica a segunda etapa do processo seletivo em 20 cidades. Os testes serão feitos em Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

 

 

Unicamp 2018: abstenção na 2ª fase sobe para 11,9% no segundo dia, diz comissão (G1 – Campinas e Região – 15/01/2018)

Candidatos responderam às questões de geografia, história e matemática nesta segunda-feira (15). Exame terá última etapa nesta terça-feira, com as provas de biologia, química e física.

O índice de abstenção durante o segundo dia de provas da 2ª fase do Vestibular 2018 da Unicamp subiu para 11,9%, nesta segunda-feira (15), de acordo com a comissão organizadora do exame (Comvest). A quantidade indica acréscimo de 0,6% sobre o índice de 11,3% registrado no domingo. Os candidatos responderam neste segundo dia às questões de geografia, história e matemática. Entre os temas abordados estão o papel da mulher durante o período colonial e o nazismo. Ao todo, 1,8 mil dos 15,4 mil aprovados para esta etapa deixaram de participar das provas. Segundo a Comvest, no vestibular anterior o índice de abstenção no segundo dia foi de 10,6% – índice equivalente a 1,6 mil estudantes entre os 15,3 mil que se classificaram para a segunda fase. As provas do vestibular 2018 da Unicamp chegam ao fim na tarde desta terça-feira, quando os estudantes serão avaliados nas disciplinas de biologia, química e física. A prova começa às 13h.

Distribuição e análise

Pelo segundo dia, Fortaleza (CE), incluída no calendário de provas da universidade neste ano, foi a cidade que registrou maior índice de ausentes – 34,3%. Na sequência está Presidente Prudente (SP), com 17,7% de ausentes, seguida por São José dos Campos (SP), que somou 16,2%. Para o coordenador executivo da Comvest, José Alves de Freitas Neto, o resultado reflete o fato de que candidatos aos cursos de engenharia foram aprovados em outras instituições de ensino, entre elas, Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA) e Instituto de Matemática e Estatística (IME-USP). De acordo com a Comvest, as provas de matemática, história e geografia foram marcadas por questões contextualizadas e por temas associados ao universo dos estudantes. “Ao apresentar temas como a gentrificação, o papel da mulher nas sociedades coloniais, as questões sobre o clima e o uso dos sapatos pelos negros após a abolição da escravidão no Brasil fica evidenciado o compromisso das bancas elaboradoras na articulação entre grandes temas contemporâneos e os programas das disciplinas de humanas”, diz nota do coordenador.

 


Unicamp encerra hoje (16) a segunda fase do Vestibular 2018 (Brasil Escola – Notícias – 16/01/2018)

Nesta terça, vestibulandos deverão responder questões dissertativas de Física, Biologia e Química

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) realiza nesta terça-feira, 16 de janeiro, as últimas provas da segunda fase do Vestibular 2018. Ela começou no último domingo (14). Hoje, às 13h, os vestibulandos deverão responder questões dissertativas de Física, Biologia e Química. Deve-se levar documento de identidade, caneta preta fabricada em material transparente, lápis e borracha.

Provas

Dos mais de 15,4 mil estudantes convocados para a segunda fase, 1.749 não compareceram ao primeiro dia de provas, gerando abstenção de 11,3%. Ontem faltaram 11,9% dos candidatos. No primeiro dia foi necessário fazer questões dissertativas de Língua Portuguesa e uma Redação. Os candidatos puderam escolher entre escrever uma palestra com o tema “pós-verdade” e um artigo de opinião com o tema  “Há limite para liberdade de expressão?”. Ontem foi a vez de responder questões de Matemática, Geografia e História. Segundo a Comissão do Vestibular (Comvest), na primeira prova, os estudantes se depararam com temas clássicos como análise de funções, porcentagem, progressão aritmética, matrizes e análise de sistemas lineares. Ainda de acordo com a Comvest,  as questões das provas de História e Geografia demandaram relações entre os processos sociais e culturais e a visão de mundo dos estudantes.

Vestibular

Mais de 75 mil candidatos fizeram a primeira fase no dia 19 de novembro, quando eles responderam 90 questões objetivas de conhecimentos gerais. A lista de selecionados para a segunda etapa saiu no dia 7 de dezembro e as notas da 1ª fase no dia 21 do mesmo mês. Candidatos dos cursos de Música já passaram pelos Testes da Habilidades Específicas. Para as carreiras de  Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança essas provas serão aplicadas em janeiro, entre os dias 23 e 26. Os vestibulandos farão questões teóricas e práticas, de acordo com o curso. Tecnologia em Sanemento Ambiental, com 10,4 candidatos por vaga, é o curso mais procurado da segunda fase do vestbibular 2018 da Unicamp. Em segundo lugar aparece Medicina, com 10,1 inscritos por vaga. Ainda figuram entre os mais disputados o curso de Ciências Biológicas, que registrou 7 candidatos para cada oportunidade.

Resultado

A grade de respostas da segunda fase deve ser divulgada ao longo desta semana. A primeira chamada de aprovados está prevista para 8 de fevereiro de 2018, com matrículas para o dia seguinte. No total, serão realizadas 12 convocações até o mês de março. O Vestibular 2018 da Unicamp oferece 3.340 vagas em 70 cursos ministrados em Campinas, Limeira e Piracicaba, no interior de São Paulo. Outros detalhes podem ser obtidos no Manual do Candidato ou na Revista do Vestibulando.

 

 

Unicamp encerra segunda fase do Vestibular 2018 nesta terça-feira (16) (Super Vestibular – Notícias – 16/01/2018)

Provas de Física, Química e Biologia serão aplicadas às 13h de hoje.

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) entra no terceiro dia de provas da segunda fase do Vestibular 2018 na tarde desta terça-feira, 16 de janeiro. Hoje serão aplicadas as questões de Química, Física e Biologia. Os candidatos precisam chegar aos locais às 12h, assim como nos dias anteriores, para evitar eliminação por atrasos. As provas serão aplicadas às 13h desta terça-feira. As recomendações são as mesmas dos dias anteriores: estar com documento de identificação original com foto e caneta esferográfica de tinta preta (fabricada em material transparente). Lápis, borracha, régua transparente e compasso são materiais permitidos, mas opcionais.

Abstenção

Dos mais de 15 mil candidatos classificados para esta segunda fase, 13.628 compareceram às provas de ontem (15). A abstenção da última segunda-feira foi de 11,9%, enquanto a de domingo foi de 11,3%.  No Vestibular passado, a Unicamp registrou uma abstenção de aproximadamente 10% dos participantes da segunda fase.

 

Provas

As provas de ontem (15) foram compostas por questões de Geografia, História e Matemática. De acordo com a Unicamp, as perguntas foram contextualizadas e tiveram relação com os temas do cotidiano dos candidatos.  Em Matemática, por exemplo, foram cobrados cálculos percentuais de valores de mensalidades escolares e gastos familiares com educação. Além disso, houve a presença de funções, progressões aritméticas e análises de sistemas lineares. História teve temas como nazismo, abordando o projeto estético do movimento nazista e as formas de violência. Já Geografia trouxe questões como alteração de biomas no cerrado. As duas disciplinas levaram aos candidatos aspectos sociais e culturais, além de uma visão de mundo. No primeiro dia (14), os candidatos escreveram a redação sobre “Pós-verdade e discurso de ódio”, além de responder questões de Português e Literatura.  A segunda fase do Vestibular está sendo aplicada nas cidades de Bauru, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Fortaleza, Guarulhos, Jundiaí, Limeira, Mogi Guaçu, Piracicaba, Presidente Prudente, Registro, Ribeirão Preto, Santo André, Santos, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo e Sorocaba.

 

Habilidades Específicas

Após o fim das provas gerais, os candidatos de Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Artes Visuais e Dança participarão, ainda, das provas de habilidades específicas entre os dias 22 e 25 de janeiro. Os detalhes sobre como são as provas de habilidades específicas podem ser vistos no Manual.

Resultado

O resultado do Vestibular da Unicamp será publicado em 8 de fevereiro. As matrículas dos aprovados serão realizadas no dia 9 seguinte. A universidade terá diversas outras chamadas até o mês de março, conforme o calendário definido no Manual do Candidato.

Vagas

Os participantes desta segunda fase estão na disputa por 3.340 vagas em 70 cursos oferecidos pela Unicamp. As vagas da Unicamp são para as unidades de Campinas, Limeira e Piracicaba. Mais informações no Manual do Candidato.

 


Como é o vestibular em outros países? (Gazeta do Povo – Educação – 16/01/2018)

Cada nação tem seu jeito de avaliar os estudantes; em algumas delas, o modelo é muito diferente do brasileiro

Ao iniciar o Ensino Médio, a maioria dos estudantes já tem um certo medo que os assombra e que está cada vez mais próximo: o vestibular. É preciso se preparar com antecedência se quiser estudar nas universidades mais renomadas do país. Mas como isso funciona em outros lugares do mundo? A Gazeta do Povo selecionou 10 países e explica o método exigido em cada um deles. Enquanto a maior parte aplica algum tipo de exame, em outros locais nenhuma prova é exigida. Veja abaixo:

ALEMANHA

A maneira mais comum de entrar em uma instituição alemã é realizando um teste chamado Abitur, feito pelos alunos durante os dois últimos anos do ensino médio. É preciso escolher entre quatro e cinco matérias, desde que três áreas de estudo sejam obrigatoriamente cumpridas. As opções são Linguagens, Literatura e Artes; Ciências Sociais; Matemática, Ciências Naturais e Tecnologia; ou Esportes. São dois os tipos de universidades no país: Universitäten e Fachhochschulen (que correspondem às palavras universidade e faculdade, respectivamente). A primeira funciona como a versão que conhecemos de ensino superior e está relacionada a teorias e pesquisas. Já a segunda tem como foco a ciência aplicada e exige cada vez mais a prática do estudante – em alguns casos ele ainda precisa fazer um estágio para completar o processo de inscrição.

Entretanto, algumas escolas têm seu próprio exame e não exigem o Abitur, mas pedem que o aluno faça um teste de aptidão. Ainda há uma terceira chance para quem não fez nenhuma dessas provas, o Hochbegabtenstudium, em tradução livre “escola para os talentosos”, em português. O jovem com habilidades intelectuais que tiver, no mínimo, 16 anos pode aplicar para um teste de QI e, assim, conseguir sua vaga na universidade.

ARÁBIA SAUDITA

No país, que tem ensino separado entre mulheres e homens, a escola também tem impacto para a entrada em um curso universitário, já que um dos requerimentos são as notas antigas do aluno. Além disso, também é pedido algum dos Qiyas, conjunto de testes no qual avalia as aptidões de cada um. Há uma versão geral do exame, mas homens costumam ser testados mais em matemática e matérias científicas. Com duração de duas horas, a prova tem um peso significativo no resultado final. Essa nota e as outras que o estudante teve no ensino médio são calculadas e, assim, é possível saber se ele entrará em determinado curso ou não.

ARGENTINA

Na Argentina, não existe vestibular nem outro tipo de exame. Todos os alunos podem entrar no ensino superior, desde que tenham terminado a escola. A diferença é que o primeiro ano na universidade pública se resume em um curso preparatório para a carreira que o estudante pretende seguir. Independente da área escolhida, ele terá aulas e provas para cumprir no Ciclo Básico Comum (CBC) – sendo o mesmo para exatas, humanas e biológicas – e, se aprovado, pode continuar estudando e se especializar em determinada profissão.

AUSTRÁLIA

Para estudar em uma universidade australiana é necessário ter o Australian Senior Secondary Certificate of Education (Year 12), uma espécie de certificado de finalização do ensino médio. Mais do que isso, a maioria dos estudantes – apenas o estado de Queensland ainda não segue o modelo – precisa realizar no último ano da escola o teste de Ranking de Admissão do Ensino Superior Australiano, da sigla ATAR em inglês, que tem como base tudo o que o aluno aprendeu no ensino secundário. O resultado vai indicar se ele poderá ou não ser aprovado em determinada instituição. Em alguns casos pode haver a necessidade de fazer uma prova específica para cada escola. Quem não tiver um ATAR recente precisa fazer um exame de aptidão conhecido como Teste de Admissão do Ensino Superior Especial, da sigla STAT em inglês. A prova exige o pensamento crítico do candidato, além de suas habilidades de raciocínio. Contudo, há um exame específico para quem deseja seguir na área de Saúde, o Teste de Admissão em Ciências da Saúde e Medicina de Graduação, da sigla UMAT em inglês. A prova é aplicada durante um dia inteiro e serve como base também para quem quer estudar algum desses cursos na Nova Zelândia.

CHINA

Considerado um dos exames mais difíceis do mundo, o Gaokao é uma espécie de “vestibular” na China. É realizado durante três dias e exige dos alunos conhecimentos de matemática, inglês e chinês. Além disso, é preciso escolher entre matérias de ciência (biologia, química ou física) ou humanidades (história, geografia ou educação política) – o estudante seleciona aquela que tem mais a ver com o que ele estudará na universidade. Depois de responder as questões, ele ainda deve escolher entre dois temas e escrever uma redação em apenas uma hora. Instituições mais prestigiadas pedem notas maiores, que também variam de acordo com a província do país. Por ser uma das mais competitivas, Jiangsu, por exemplo, exige mais pontos do que outras áreas, como o Tibet.

ESTADOS UNIDOS

Entrar em uma universidade norte-americana significa ter um preparo com meses – às vezes até anos – de antecedência. São etapas e mais etapas que necessitam paciência e organização do candidato. O primeiro passo é escolher para quais escolas o aluno deseja se candidatar, e o ideal é ter sempre mais de uma opção. No entanto, fazer diversas aplicações não é indicado, já que os processos são muito difíceis e ainda há chances de você gastar bastante com as taxas exigidas. Após a escolha das universidades, será necessário a entrega de documentos (pessoais e referentes à sua vida acadêmica). As instituições exigem todas essas informações sobre o aluno, como, por exemplo, a comprovação de atividades extra-curriculares e cartas de recomendação de professores e diretores. Uma entrevista também pode ser agendada, então é sempre bom estar preparado. Vale lembrar ainda que é preciso fazer uma prova. São dois tipos, sendo o mais conhecido o SAT. O exame exige mais habilidade do que conhecimento e é dividido em três seções: redação, matemática e leitura crítica. Porém, algumas escolas podem exigir o SAT II, que testa suas noções nas áreas de inglês, matemática, história, ciência e linguagens. A outra opção é o ACT. As perguntas são baseadas em tudo o que você aprendeu na escola e os assuntos exigidos são inglês, leitura, matemática e ciência.

FRANÇA

Existem diversos tipos de instituições francesas, entre elas as particulares, as próprias universidades e as “grandes écoles”, que são mais seletivas, prestigiadas e formam alunos que costumam dominar o setor público e privado do país. Por esse motivo, a admissão é mais rigorosa. A maioria dos estudantes precisa realizar um curso preparatório de dois anos – na área de ciências, literatura ou economia – para depois competir nos exames nacionais.  Após essa etapa, que inclui questões escritas, os candidatos que tiverem sucesso ainda precisam passar por um teste oral, no qual é exigido que um problema seja resolvido. Os alunos devem apresentar a determinada questão a um professor, que será responsável por fazer perguntas sobre o assunto e definir a nota, capaz ou não de aprovar a pessoa em uma “grande école”. Já o processo mais comum encarado pelos franceses é o baccalauréat, que determina a entrada ou não em uma universidade. É comum que os jovens façam a prova logo após o término do ensino secundário, apesar de não ser algo obtigatório. Quem não tiver o baccalauréat pode fazer ainda um exame específico da escola.

JAPÃO

Os jovens japoneses, às vezes, precisam encarar uma rodada de exames antes de serem admitidos em uma universidade. Em alguns casos, as escolas chegam a aumentar a quantidade de provas justamente para eliminar candidatos considerados mais “fracos” e restarem apenas os mais competitivos. No entanto, normalmente, quem quer entrar em uma instituição pública precisa fazer um teste de nível nacional e depois um outro específico do local onde deseja estudar. Já aqueles que desejam ir para uma escola particular só precisam fazer um único exame. A diferença entre essas provas é o assunto exigido. Enquanto no teste nacional há diversas questões de inúmeras matérias, nas universidades privadas normalmente o foco se dá nas áreas de arte e humanidades ou ciências.

NIGÉRIA

As provas na Nigéria costumam ser controladas pelo Conselho de Matrículas e Admissões, da sigla JAMB em inglês. Para entrar na maioria das universidades é preciso tirar o mínimo dos 180 de 400 pontos no exame de nome UTME, realizado pelo computador. Ele serve para avaliar como os alunos resolvem problemas, trabalham o pensamento crítico e como são seus conhecimentos científicos. O inglês é matéria obrigatória, enquanto o estudante pode escolher outras três de acordo com o que deseja cursar. Porém, antes disso, é necessário realizar ao final do ensino secundário um teste organizado pelo Conselho de Exames da África Ocidental (WAEC). Podem ser escolhidos tanto o General Certificate Examinations (GCE), um certificado mais abrangente, ou o Senior School Certificate Examinations (SSCE). Tanto alunos de escolas particulares quanto das públicas podem realizam ambas as provas.

PORTUGAL

Alunos portugueses que desejam fazer a primeira graduação precisam comprovar o término do ensino médio e podem prestar para um ou mais exames. Assim como no Brasil, o país também tem uma prova nacional para universidades públicas (mas que são pagas), chamada de Concurso Nacional, enquanto o Concurso Local é para as instituições privadas. No entanto, antes de se candidatar para esses testes, o estudante precisa ter se especializado em alguma área durante a escola secundária, preferencialmente que esteja relacionada com a carreira que deseja seguir – são elas: Ciência e Tecnologia, Economia, Linguagens e Artes.

 


2º dia do vestibular da Unicamp é ‘clássico’ (Correio Popular – Campinas e RMC – 15/01/2018)

História, Geografia e Matemática foram as matérias aplicadas nesta segunda-feira

Os candidatos ao Vestibular 2018 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), enfrentaram nesta segunda-feira (15) o segundo dia de provas da segunda fase. História, Geografia e Matemática foram as matérias aplicadas. A prova foi dividida em seis questões dissertativas para cada matéria. Para o diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasifano, a prova não trouxe nenhuma surpresa. “Ela foi dentro do esperado. Trouxe temas clássicos do Ensino Médio”, diz o professor. As questões das provas de História e Geografia demandaram relações entre os processos sociais e culturais e a visão de mundo dos estudantes. A prova de história trouxe temas como a condição feminina no período colonial e o nazismo. As questões de Geografia, de acordo com o professor, foram tranquilas para os candidatos que estavam preparados. As questões de matemática vieram com questões de porcentagem, função e matrizes. Ontem, a Comvest registrou uma abstenção de 11,9% nesse segundo dia. No domingo, a abstenção foi de 11,3%. Hoje os candidatos farão as provas de Biologia, Química e Física.

 


Segundo dia da Unicamp 2018 traz temas atuais, mas não surpreende (Guia do Estudante – Universidades – 15/01/2018)

Vestibular continua nesta terça-feira (16), com questões discursivas de Biologia, Química e Física

O segundo dia da segunda fase da Unicamp 2018, nesta segunda-feira (15), não correspondeu às expectativas de coordenadores de cursinhos como Célio Tasinafo, da Oficina do Estudante. Após dois temas de redação muito atuais (saiba mais aqui), Célio esperava encontrar nas provas de geografia, história e até matemática questões contextualizadas, que mesclassem o conteúdo básico do ensino médio com temas amplamente debatidos na sociedade. Não foi o que aconteceu. “Foi uma prova bem feita, exigente, mas geografia trouxe temas pisados e repisados: queimadas, o rio Nilo, ilhas de calor. Foram questões sem criatividade˜, diz ele. Daniel Perry, coordenador do Anglo, acredita que a matéria apresentou um nível de dificuldade menor que o de outros anos – “o que não significa que estava fácil”, diz. Ele elogiou, no entanto, o bom uso de mapas, imagens e gráficos, exigindo boa habilidade de leitura do candidato. As questões de matemática foram bem tradicionais: abordaram, sem contextualização, os temas de sempre, como geometria plana, função e logaritmo. “Os vestibulares dão a impressão de que a matemática vem de outro planeta e não tem aplicação nenhuma na realidade”, reclama Célio. A prova de história, no entanto, foi a mais elogiada do dia. “Foi muito bem elaborada e afinada com os principais temas discutidos atualmente”, diz Daniel, que destacou as questões sobre a situação feminina no Brasil colônia, o projeto Brasil: Nunca Mais, sobre redemocratização e memória (tema quente em uma sociedade tão polarizada) e a concepção estética do nazismo (assunto que remete ao tema de redação da Fuvest). Fábio Romano, professor e editor do sistema COC by Pearson, observa que parte das perguntas remeteu à interpretação correta dos textos oferecidos pelo enunciado. “Mas isso não diminui o grau de dificuldade de uma prova de segunda fase da Unicamp, uma vez que as questões estavam amarradas com abordagens sociológicas como cultura (Q1), gênero (Q2), etnocentrismo (Q3), inclusão social (Q4) e direitos humanos (Q6), assim como com arte/estética (Q5)”. O vestibular continua nesta terça-feira (16), com questões discursivas de Biologia, Química e Física.

 

Unicamp 2018: Baixe prova do segundo dia da 2ª fase (Guia do Estudante – Universidades – 15/01/2018)

Vestibular continua nesta terça-feira (16), com questões discursivas de Biologia, Química e Física

Nesta segunda-feira (15), os convocados para a segunda fase do vestibular Unicamp 2018 fizeram as provas de História, Geografia e Matemática. Ao todo, 13.628 candidatos fizeram a prova. A abstenção registrada nesta segunda foi de 11,9%, pouco maior que a do primeiro dia (domingo), que teve 11,3% de ausentes.  O vestibular continua nesta terça-feira (16), com questões discursivas de Biologia, Química e Física. Cada questão vale até quatro pontos, sendo até dois pontos por cada item. Cada texto da prova de Redação vale até 24 pontos. As provas de Habilidades Específicas, para os cursos que as exigem, valem 48 pontos. As respostas esperadas das provas da segunda fase serão divulgadas a partir da próxima quarta-feira (17/1).

 


Unicamp: abstenção na 2ª fase sobe para 11,9% no segundo dia (A Tribuna – Atualidades – 15/01/2018)

Candidatos responderam às questões de geografia, história e matemática nesta segunda-feira

O segundo dia de provas da 2ª fase do Vestibular Unicamp 2018 registrou alta de 11,9% em abstenção, nesta segunda-feira (15). De acordo com a Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest), a quantidade indica acréscimo de 0,6% sobre o índice de 11,3% registrado no domingo. Ao todo, 1,8 mil dos 15,4 mil aprovados para esta etapa deixaram de participar das provas. Segundo a Comvest, no vestibular anterior o índice de abstenção no segundo dia foi de 10,6% – índice equivalente a 1,6 mil estudantes entre os 15,3 mil que se classificaram para a segunda fase.

 


Reforma no Ensino Médio: como afeta o vestibular e o ensino superior? (Universia – Notícias – 15/01/2018)

Se você tem acompanhado as notícias e se mantido bem informado, deve ter percebido que a Reforma no Ensino Médio é um tema que gera muitas discussões.

Atualmente, esse é um dos assuntos mais importantes no mundo da educação pelos seus impactos. Um deles refere-se às grandes mudanças no dia a dia dos alunos e no jeito que as matérias serão abordadas nas escolas. Mas a Reforma vai mudar bem mais que apenas a rotina das escolas. Você está estudando para as provas de vestibulares? Então, este texto é para você! Neste artigo, ajudamos a entender a Reforma e o que ela pode mudar nos vestibulares e Ensino Superior. Confira!

O que é a Reforma?

No dia 22 de setembro de 2016, o Governo Federal apresentou a Medida Provisória (MP) 746 que propõe mudanças tanto no formato da rotina do Ensino Médio, quanto nos conteúdos a serem ensinados. A justificativa apresentada por trás dessa proposta é a de tentar aproximar a escola do mundo atual dos jovens estudantes, com uma grade de estudos mais atrativa, e reduzir as taxas de evasão. Para isso, o principal ponto da Reforma é a flexibilização do currículo através da disponibilização de matérias optativas e o enxugamento da quantidade total de disciplinas oferecidas. Todas as escolas das redes pública e privada terão que atender às mudanças, mas os governos estaduais serão os maiores afetados por receberem 84% do total de alunos.

Quais as principais mudanças?

FLEXIBILIZAÇÃO

Um dos principais argumentos do Governo Federal para a execução da Reforma é que a estrutura do Ensino Médio hoje está muito engessada. Para mudar este panorama, foi proposta uma grade mais flexível. As escolas deverão garantir conteúdos comuns no primeiro ano e áreas de aprofundamento no segundo e terceiro. Isso quer dizer que as matérias cursadas por um aluno não necessariamente serão as mesmas de outro, durante os dois últimos anos.

DISCIPLINAS

Só três disciplinas serão obrigatórias durante os três anos do Ensino: Português, Matemática e Inglês. Após o primeiro ano, os estudantes poderão escolher por qual caminho preferem dar ênfase: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza ou ensino profissionalizante. A parte de conteúdo em comum e obrigatório ainda está para ser anunciado pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Além disso, algumas matérias que hoje são obrigatórias, como Artes e Educação Física, passarão a ser optativas.

CARGA HORÁRIA

Outro ponto importante é que o período de tempo em que os alunos ficam nas escolas aumentará bastante, com o objetivo de melhorar o desempenho dos mesmos. Hoje, a carga horária mínima é de 800 horas anuais e o proposto é de 1400 horas anuais. Isso significa, basicamente, que o ensino passará a ser em tempo integral. Para tornar esses valores mais próximos do dia a dia, o tempo nas escolas passará de 4 a 5 horas por dia para 7 horas em média.

Como vai afetar o vestibular?

Com a Reforma no Ensino Médio, muitas dúvidas se levantam em relação a quais mudanças vão acontecer nos vestibulares. Um ponto importante a se levantar é que o Enem não foi citado no texto da Medida Provisória que propõe as alterações. Contudo, faz muito sentido esperar que os principais vestibulares e o exame de avaliação do ensino médio do país passem por mudanças, visto que a estrutura de como se ensina e as disciplinas do Ensino Médio passarão por modificações. Algumas possibilidades de variações nas provas são mais prováveis do que outras. A seguir, abordamos mais a fundo alternativas que estão sendo bastante comentadas e devem chamar a sua atenção.

DIFERENTES MODELOS DE PROVAS

Como dissemos anteriormente, as disciplinas cursadas não serão as mesmas para todos os três anos do Ensino Médio. Os alunos poderão escolher por qual caminho preferem dar ênfase nos seus estudos.  Sendo assim, levanta-se o questionamento de como os vestibulares irão se adaptar a essa nova realidade. Uma prova única padronizada passará a não ser mais eficiente, já que os conteúdos vistos pelos alunos serão diferentes. Uma possibilidade levantada é a de que as provas se concentrarão nas três disciplinas em comum de todas grades de estudo: Português, Matemática e Inglês. Contudo, a possibilidade mais provável e coerente é que sejam disponibilizadas provas com ênfases diferentes, que se adequem às escolhas que os estudantes tomaram para seus estudos. Ou seja, para cada uma das possibilidades de aprofundamento do Ensino Médio, haverá uma prova diferente. Essa lógica é mais voltada às mudanças que afetarão o Enem, pois os vestibulares particulares, em maioria, já aplicam uma lógica parecida na segunda fase de seus processos, dividindo o conteúdo cobrado pelo curso de Ensino Superior escolhido pelo aluno. Embora seja possível que adequações ocorram para a primeira fase, que é mais generalista.

MAIOR NÍVEL DE EXIGÊNCIA

Outra modificação que se espera dos vestibulares e do Enem é um aumento no nível de dificuldade e exigência. Essa é uma hipótese que foi sustentada positivamente pela própria secretária-executiva do MEC, Maria Helena. Esse é um ponto esperado, considerando-se que a carga horária em que os alunos ficam dentro das escolas irá subir bastante e também terão um conhecimento aprofundado em determinada direção. O vestibular da Fuvest, que realiza o processo seletivo da USP e da Escola de Ciências Médicas da Santa Casa, é considerado referência no país e seu modelo é um possível modelo a que processos como do Enem se encaminham, no sentido de ter a primeira etapa mais generalista e a segunda cobrindo mais a fundo tópicos de uma carreira específica.

Como vai afetar o Ensino Superior?

Em relação às faculdades, as alterações feitas pela Reforma também gerarão impactos no seu modo de ensinar. Visto que os estudantes já terão um preparo mais especializado e focado desde o segundo ano do Ensino Médio, o nível de conhecimento ao chegar à faculdade será maior e mais aprofundado. Isso faz com que a grade oferecida possa sofrer modificações, principalmente nos semestres iniciais em que são oferecidas matérias introdutórias e com objetivo de nivelamento de conhecimento. Essas são as mudanças que vão acontecer em função da Reforma no Ensino Médio. Elas vão ocorrer dentro da sala de aula, mas não terminam aí. Vão muito além. Os vestibulares e o ensino superior terão que se adequar também.