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16/03/2017 / Em: Clipping

 


Jovem sai de cidade pequena para passar em 5 vestibulares de Medicina (Super Vestibular – Notícias – 16/03/2017)

Futuro médico dá dicas importantes para aqueles que querem estudar a carreira

Há dois anos, em busca de realizar o sonho de tornar-se médico, Rodrigo Gennari, de 19 anos, decidiu mudar-se do pequeno município de Casa Branca, no interior de São Paulo, para cursar um pré-vestibular que o ajudasse a trilhar essa caminhada. O sonho concretizou-se: ele vai cursar Medicina em uma das maiores instituições do país, a Universidade de São Paulo (USP). E por que teve interesse na carreira? O futuro médico explica: “escolhi esse curso porque abrange a área biológica, pela qual sempre fui apaixonado, e por oferecer o contato com pessoas que nem sempre estão vivendo o seu melhor momento, carentes de ajuda, atenção e tratamento”. Rodrigo nasceu no município de Casa Branca, situado a pouco mais de 200 km da capital paulista e com apenas 28 mil habitantes. Lá concluiu os estudos em 2014, em um colégio particular, mas não foi aprovado em nenhum vestibular de Medicina. Foi então que decidiu mudar-se para uma cidade com cursinhos melhores. “Tinha a necessidade de frequentar um cursinho pré-vestibular de alto nível, tanto em relação à estrutura da escola como quanto a professores experientes”, relata Rodrigo. Rodrigo escolheu Campinas pela possibilidade de morar com um tio.

A luta
No cursinho de Campinas ele assistia às aulas todas as manhãs e algumas tardes, quando tinha específicas para Medicina. “Procurava aproveitar ao máximo as aulas, pois seria meio caminho para que eu entendesse cada matéria”, relembra. Rodrigo conta que, em casa, procurava trabalhar o que tinha sido visto no dia fazendo resumos e exercícios pra assimilar o conteúdo de uma maneira que fizesse sentido para ele. Nos fins de semana, tirava tempo livre. “Geralmente, voltava à minha cidade e praticava atividades que aliviassem o stress: pedalar, tocar violão e ir à missa”, relata. Os dois anos de cursinho foram de muito esforço, algumas frustrações, porém, na opinião do futuro médico, também de muitas conquistas pessoais a cada evolução no aprendizado. Segundo o jovem, apesar de ser em uma circunstância de pressão e cobrança, o saldo do cursinho foi positivo. “Sem essa experiência talvez não aproveitasse o que a faculdade oferece como aproveitarei”.



Quais as mudanças no Enem e nos rankings das escolas (Nexo – Expresso – 15/03/2017)

MEC anunciou que não divulgará mais resultados do exame por escola. Medida divide opiniões

O MEC (Ministério da Educação) anunciou uma série de mudanças no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no dia 9 de março. Entre elas, a alteração dos dias em que a prova será aplicada e a criação de critérios mais rigorosos para isenção de taxa de inscrição. Uma alteração em particular, porém, tem causado discussão: o fato de que, a partir de agora, o governo não divulgará mais os resultados das notas médias dos alunos de cada escola no exame. Até 2016, o MEC disponibilizou, além das notas individuais, a média geral das escolas públicas e particulares, de acordo com o desempenho dos alunos que realizaram a prova em cada instituição. A informação permitia a criação de rankings de ensino, que hierarquizam as escolas do país conforme essas médias. As listas são publicadas, no geral, por veículos de comunicação. Defensores da mudança dizem que os rankings são problemáticos e servem apenas de propaganda para escolas de elite. Já críticos afirmam que se trata de falta de transparência do governo e que os números são importantes para o estabelecimento de estratégias educacionais. O anúncio do ministério foi feito após realização de uma consulta pública, aberta na internet entre os dias 18 de janeiro e 17 de fevereiro. A consulta, no entanto, não fazia referência à divulgação dos resultados, apenas perguntava sobre o dia de realização das provas e sobre a possibilidade de realizá-las em computadores. A maioria dos participantes optou por fazer o exame em dois domingos seguidos (até então, ele era feito em um único fim de semana, no sábado e domingo) e rejeitou a ideia da prova em computadores. Segundo o MEC, houve mais de 600 mil contribuições.