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16/04/2009 / Em: Clipping

 


Você concorda com as mudanças no vestibular? (MTV Debate – MTV – 14/04/2009)

O Programa MTV Debate do dia 14/04/2009 discutiu as mudanças nos vestibulares nacionais, abordando o tema com a seguinte pergunta: “Você concorda com as mudanças no vestibular?” Entre os convidados do programa estão o Ministro da Educação, Fernando Haddad e o Coordenador Executivo do Vestibular da Unicamp, professor Leandro Tessler.



Inep convida Conselho de Secretários Estaduais para discutir novo Enem  (Globo.Com – G1 Vestibular – 15/04/09)

O Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação (Consed) foi convidado nesta quarta-feira (15) pelo presidente do Instituto Nacional de Pesquisas e Estudos Educacionais (Inep), Reynaldo Fernandes, a integrar o comitê de governança que irá discutir o novo formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). “É uma parceria inédita entre os diversos atores da educação: estados, União e universidades”, comemorou Dorinha Seabra Rezende, secretária de Estado da Educação e Cultura do Tocantins e presidente do Consed. Também farão parte desse comitê representantes da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e das universidades que aderirem à proposta do Ministério da Educação (MEC) de substituir o vestibular das federais pela prova do Enem. O objetivo é debater como e o que será cobrado na prova.  Serão indicados pelo Consed cinco secretários estaduais, um por região do país: Haroldo Correa Rocha, do Espírito Santo; Mariza Abreu, do Rio Grande do Sul; Milca Severino Pereira, de Goiás; Dorinha Seabra Rezende, do Tocantins; e Maria Izolda Cela de Arruda Coelho, do Ceará. “É um diálogo bastante interessante que vai se instalar porque vai permitir que quem lida com os sistemas educacionais, como os estados, possa conversar com as universidades não só sobre a possibilidade de usar ou não o Enem mas, o que é mais importante, para afinar propostas curriculares nacionais, além do acesso e da avaliação”, afirmou a presidente do Consed. “A proposta do Enem de trabalhar com áreas do conhecimentos, como acontece no Encceja [exame do governo federal para o supletivo], é muito interessante e foi muito bem recebida”, disse. Para ela, os ajustes em relação às diferenças de currículos entre os estados poderão ser feitas ao longo das discussões. “A mudança do Enem é necessária para que possam ser comparados os exames de um ano para outro e também entre os estados.” Além disso, a presidente do Consed espera que essa mudança no exame possa reorientar a própria formação dos professores. “A grande maioria dos cursos de graduação não trabalha o professor para trabalhar em sala de aula.” “[O comitê] é uma forma de garantir uma integração muito importante para o sistema de educação brasileiro, porque hoje é extremamente difícil conseguir conversar quem forma professor com quem seleciona aluno e com quem tem a educação básica como sua responsabilidade. Esse diálogo é o ponto mais importante a médio e longo prazos.” Um documento formalizando a indicação dos secretários deverá ser entregue até sexta-feira (17) ao Inep. Ainda não há uma data marcada para a primeira reunião do comitê de governança do Enem.



Unicamp encerra nesta 6ª inscrições para oficina de redação (EPTV – Virando Bixo – 16/04/09)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp encerra às 17h desta sexta (17) as inscrições para a oficina “A Redação no Vestibular Unicamp”, que devem ser efetuadas exclusivamente pela internet, na página da Comvest (www.comvest.unicamp.br). A oficina será realizada em quatro sábados do mês de maio (9, 16, 23 e 30), das 8h às 13h, no campus da Unicamp, em Campinas. São oferecidas 360 vagas: 110 para professores do ensino médio da rede particular, 130 para professores do ensino médio de escolas públicas e outras 120 vagas destinadas a alunos de graduação e de pós-graduação. A taxa de inscrição é de R$ 190 para professores de escolas particulares, R$ 95 para estudantes de graduação e pós-graduação e R$ 65 para professores de escolas públicas.  A oficina é uma oportunidade para o professor conhecer e entender a prova de Redação e poder preparar melhor seus alunos para o Vestibular Unicamp. Além de conhecer os objetivos, a filosofia e o formato da prova, os participantes poderão saber também quais são os critérios de correção da Redação. Na oficina, ainda serão apresentadas amostras de textos produzidos por candidatos ao vestibular.  As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição, após pagamento do boleto bancário e envio de comprovante (holerite para professores de escola pública e atestado de matrícula para alunos de graduação e de pós-graduação) por fax ou e-mail dentro do prazo de três dias a partir da data da inscrição. Caso haja desistência ou não cumprimento dos prazos, serão chamadas pessoas da lista de espera.



Debates sobre Enem/vestibular se concentram no tipo da prova  (A Tarde/Salvador – Vestibular – 15/04/09)

Assim como o reitor da Universidade Federal, lideranças estudantis da Ufba e um pró-reitor da Uneb veem com otimismo o resultado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como cartão de acesso às universidades públicas. O debate ainda não tem consenso, porém, quanto ao tipo de exame: unificado no País, com segunda prova regional a critério das faculdades; ou regionalizado e em apenas uma etapa. Pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da Universidade Estadual da Bahia (Uneb), o professor Wilson Matos vê a mudança como importante ferramenta para ampliar o democratização do ensino superior. “Tem muito a ser debatido, mas será fundamental para permitir acesso mais justo à universidade. Não podemos continuar com apenas 12% das pessoas em idade universitária tendo acesso ao ensino superior. Nos Estados Unidos, por exemplo, são 70%”, discursou. O vestibular, para o pró-reitor, beneficia os que tiveram mais acesso à educação de base. “Todos eram submetidos a uma prova que não servia para medir a capacidade de ninguém”, declarou Mattos. Para o professor, contudo, o debate deve ser ampliado quanto ao tipo de prova. “Os níveis educacionais do Brasil são muito diferenciados, uma prova unificada pode prejudicar alunos de regiões, digamos, mais carentes”.



Universidades, cotas e vestibular  (Diário de Cuiabá – Artigos – 16/04/09)

As universidades voltam ao centro da mídia nacional. Em matéria de capa, Veja (Ed. 2108), que ora circula, dá como favas contadas à imposição governista do vestibular unificado. Também na capa, mas da penúltima ed. de Época (Nº 568), foram apresentadas duas matérias relacionadas às universidades: 1ª) o vestibular unificado; 2ª) as “cotas para negros, índios ou pobres”. Entre as matérias de Época, há uma contradição a ser explorada.  Quanto ao novo vestibular, aquela revista só vê pontos positivos na proposição do autoritário governo Lula/PT. O veículo não apresenta contra-argumentos. Além de ilustrações, sub-repticiamente, dá voz apenas ao MEC para reforçar supostas vantagens.  No tocante às cotas, prestes a se tornar lei, Época se opõe a isso. Mas a questão não está em um momento editorial se opor e noutro aceitar projetos do governo. O problema (ou a solução!!!) se apresenta quando a contradição é interna ao veículo; quando o conteúdo de uma reportagem anula a essência da outra. Isso ocorre no último parágrafo da matéria sobre cotas. Lá é dito: “A doença da educação ruim não será resolvida com mudanças no vestibular, menos ainda com a adoção das cotas…”. Está correta a revista. No lead (resumo) da mesma matéria é dito que “Reservar vagas para negros, índios ou estudantes pobres nas Universidades públicas não resolve uma injustiça histórica – e cria ainda mais problemas”. Dos argumentos, destaco a voz de “José Roberto Militão, militante há 30 anos do movimento negro, contrário à instituição das cotas”.



Vestibular: roteiro para discussão, por Danilo Gandin*  (Zero Hora – Artigos – 16/04/09)

Hoje tanto se fala em vestibular porque o ingresso na universidade é uma questão ainda não resolvida em nossa sociedade. Quando este ingresso era apenas permitido para uma pequena parcela da população, porque muito poucos podiam seguir o primário e o ginásio e pouquíssimos o colegial, realizava-se uma prova apropriada para cada tipo de curso (muitas vezes incluindo entrevista), de modo que o estudante já pudesse mostrar alguma capacidade especial para aquele curso e para a consequente profissão. Quando, porém, as possibilidades de ingressar e permanecer na escola básica aumentaram, houve necessidade de novas maneiras de selecionar os candidatos. Aí, para efeitos de objetividade e de justiça, foi realizada uma das piores escolhas na educação brasileira: as provas com questões cuja resposta deveria ser dada por uma escolha entre cinco alternativas, a tal prova que gostamos de chamar “prova de cruzinhas”.



Conselho discute novas regras para vestibular (Tribuna do Norte – Natal – 16/04/09)

O reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, professor Ivonildo do Rego, confirmou que já amanhã, dia 17, o Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consep), formado por 60 membros – alunos, professores, servidores e órgãos externos – começa a discutir a unificação do vestibular nos moldes propostos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Segundo ele, o debate deve continuar na próxima semana com os coordenadores de cursos e chefes de departamentos, enquanto a posição da UFRN será levada para a próxima reunião no MEC, no dia 28 e 29 deste mês, durante a realização do Seminário dos Reitores das Universidades Federais. “O que estamos discutindo é a maneira como operacionalizar, isso porque temos de ter uma segurança muito grande”, diz Rego, lembrando que isso pode incentivar a fraude: “Nossas pessoas são altamente treinadas e não tivemos  recentemente nenhuma noticia de burla”, completou.