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17/04/2009 / Em: Clipping

 


Fuvest 2010: para pró-reitora da USP, não há motivos para aflição dos vestibulandos  (UOL – Vestibular – 17/04/09)

A pró-reitora de graduação da USP (Universidade de São Paulo), Selma Garrido Pimenta, afirmou ontem (16) que não há motivos para aflição entre os estudantes que já estão se preparando para o exame da Fuvest. O Conselho de Graduação da USP aprovou mudanças para o próximo processo seletivo na tarde de ontem. Segundo ela, as novas características do vestibular Fuvest para ingresso nos cursos de graduação da USP não representam uma total ruptura com o que já vem sendo realizado. O conteúdo é o mesmo, sendo mantidos os mesmos programas das disciplinas. A professora também tranquiliza os candidatos em relação ao anúncio da relação de disciplinas do terceiro dia por carreira. “A divulgação será feita de maneira antecipada, no máximo na data da divulgação da resolução do vestibular – mas estamos fazendo um esforço para que este anúncio seja feito antes mesmo disso”, anunciou.



Confira o que os avaliadores querem da sua redação (Universia Brasil – Brasil – 08/04/09)

Não dá pra fugir. A prova de redação é exigida pelos principais vestibulares do Brasil e na maioria esmagadora tem caráter eliminatório. Na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), por exemplo, um zero na redação, que é feita já na primeira fase, elimina o candidato do processo seletivo. Já na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), ela vale como critério de desempate no caso de candidatos com desempenho igual nas provas objetivas.  Segundo a coordenadora da redação do vestibular Unicamp, Meirélen Almeida, a finalidade da redação é avaliar a capacidade de expressão crítica do candidato. Ou seja, se consegue, a partir do tema, desenvolver um texto argumentativo bem estruturado e com poucos erros gramaticais. “O candidato deve escrever um texto organizado, com idéias bem desenvolvidas, que façam sentido e se ordenem num todo coerente e coeso”, resume Meirélen.  “Saber escrever um texto com argumentos é indício de que a formação da pessoa é boa “, afirma Marcelo Macedo Corrêa e Castro, que por seis anos foi membro da comissão de avaliação das provas de Língua Portuguesa, Literatura Brasileira e Redação do exame vestibular da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e hoje é decano do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da instituição. Castro diz que é importante contar com essa habilidade porque o mundo acadêmico se organiza em volta da linguagem escrita. “Durante a graduação, ele vai precisar dessa habilidade para se expressar”, declara ele. A preparação, portanto, extrapola o período imediatamente anterior à prova. “Se trata de uma prova de leitura e escrita. Assim, é necessária experiência anterior com esses dois aspectos, que são indissociáveis”, afirma Meirélen. “A leitura de jornais, revistas e obras literárias aumenta nossa competência lingüística, pois um bom leitor tem mais chances de tornar-se um bom escritor”, recomenda o professor Eduardo Calbucci, professor de Português e Redação do Anglo Vestibulares. A dica para que a leitura seja exercitada é confirmada pelo professor de Literatura, Gramática e interpretação de texto do Cursinho da Poli, André Renato Oliveira Silva. Para ele, quanto melhor o nível de leitura do aluno, maior o repertório para escrever.  Em paralelo à leitura, o aluno não pode deixar de lado a prática da escrita, que permite a auto-avaliação de desempenho, conforme explica Silva. “Escrevendo o aluno conhece seus pontos fortes e fracos para trabalhar em cima deles”, diz. Cambucci acrescenta que a evolução será consistente se houver orientação. “Um texto por semana é uma medida boa, mas tudo deve ser feito sob a orientação de um professor ou o aluno não saberá se está no caminho certo”, aconselha ele.  O estudante Leandro Aparecido da Silva, que vai prestar vestibular para o curso de economia Economia pelo terceiro ano, vem adotando as recomendações. Ele conta que no primeiro ano não teve tempo de se dedicar à redação e que no segundo fez apenas algumas das propostas. “Não foi suficiente porque a redação conta bastante. A depender da proposta, a gente não tem nenhuma bagagem”, afirma ele.



Unicamp pode deixar de usar a nota do Enem no seu vestibular  (Globo.Com – G1 Vestibular – 17/04/09)

Com as mudanças propostas pelo Ministério da Educação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a Unicamp pode deixar de considerar a nota dessa prova em seu vestibular. A previsão de aplicar o exame em 3 e 4 de outubro, em vez de fins de agosto como em edições anteriores, e a consequente divulgação dos resultados em novembro inviabilizaria a utilização da nota na primeira fase do processo seletivo. “O calendário ficaria muito apertado porque a divulgação do Enem ocorreria com menos de um mês de diferença para a prova da primeira fase, em geral no final de novembro”, afirmou ao G1 Leandro Tessler, coordenador da Comvest, comissão que aplica o vestibular da Unicamp. Mesmo que aconteça alguma alteração de data, ainda haverá uma outra questão em debate: se o novo modelo de Enem interessará ao vestibular da Unicamp. “Pode ser que o Enem e a primeira fase da Unicamp, que já tem questões mais contextualizadas, fiquem redundantes. Precisaremos pensar com cuidado sobre esse assunto”, disse Tessler. A definição por parte da Unicamp só deverá acontecer em meados de junho, quando geralmente é publicado o edital do vestibular. Até lá, o MEC já terá confirmado os detalhes de aplicação do Enem. No último vestibular da Unicamp, o Enem representou até 20% da nota da primeira fase e só foi considerado quando melhorava essa nota.



USP aprova mudança no vestibular (O Estado de S.Paulo – Vida& – 17/04/09)

A Universidade de São Paulo (USP) aprovou ontem mudanças no vestibular da Fuvest que já valem para o exame deste ano. O objetivo, segundo a pró reitora de graduação, Selma Garrido Pimenta, é exigir formação mais geral dos candidatos. Com as alterações, a primeira fase do vestibular deixará de contar pontos para a nota final da prova, mas continua com 90 questões de múltipla escolha. Já a segunda etapa terá agora três dias e cobrará todas as disciplinas do ensino médio. Até o ano passado, apenas português e redação eram obrigatórias para todos os cursos. O restante dos exames era definido conforme a carreira escolhida. O projeto da reitoria teve 23 votos a favor e 10 contra. Outras 7 unidades preferiram não votar na reunião do conselho de graduação.As mudanças foram noticiadas com exclusividade pelo Estado no início de março.O documento com as propostas da reitoria foi apresentado às faculdades em uma reunião no fim de fevereiro e, desde então,passou por votações em cada uma delas. A maior queixa dos que discordavam da proposta era a rapidez com que a reitoria apresentou e colocou em votação. Este é o último ano da gestão da reitora Suely Vilela. “Não éramos contra a proposta, mas uma mudança como essa deveria ter sido mais discutida. Defendíamos que fosse implementada no vestibular do ano que vem”, disse o presidente da comissão de graduação da Escola Politécnica, Paul Jean Jeszensky. Além da Poli, o Instituto de Matemática e Estatística, o de Física e a Odontologia, de Bauru, votaram contra.VALORIZAÇÃO “Não há uma ruptura da essência,só estamos valorizando todas as disciplinas do ensino médio. Os estudantes não precisam mudar a forma como estão se preparando”, disse Selma. A partir de agora, no primeiro dia da segunda fase, haverá dez questões de português e redação, com 4 horas de duração.O segundo terá 20 questões dissertativas das sete disciplinas: biologia, química, física, matemática, história,geografia e inglês (essa última foi incluída por sugestão das unidades).Não haverá um número exato de perguntas para cada disciplina.Elas podem ser interdisciplinares ou não.Serão também 4horas de duração,assim como o último dia,em que haverá 12 questões dissertativas entre duas e três disciplinas – escolhidas pela faculdade em que o curso é dado. As provas dos três dias têm o mesmo valor na pontuação final. “Todas as questões da segunda fase serão difíceis”,disse a pró-reitora ao ser questionada se as perguntas do segundo dia seriam mais acessíveis, como estava descrito no projeto inicial da USP. O mesmo documento também explicava que uma primeira fase que não fosse computada na nota final seria mais “vantajosa” do ponto de vista da inclusão social, já que alunos de escolas privadas que podem pagar cursinhos tinham mais facilidade para se sair bem nas questões de múltipla escolha. Selma negou que as mudanças tenham essa intenção, ao justificar o descarte dos pontos da etapa inicial, que continuará a ter 10% de perguntas interdisciplinares. Nada será mudado em relação ao uso da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).Anota do exame continua valendo 20% da primeira fase.O programa de inclusão da USP (Inclusp) também não foi alterado. ●

O que muda agora

1.ª fase: continua com o mesmo número de questões, mas nota não valerá mais na contagem geral de pontos●

2.ª fase: será dividida em três dias, com provas de quatro horas de duração. O primeiro dia terá dez questões de português e redação. No segundo dia, 20 questões dissertativas de sete disciplinas: biologia, química, física, matemática, história, geografia e inglês. No último dia, 12 questões de duas ou três disciplinas relacionadas ao curso escolhido ●

Interdisciplinares: na 2.ª fase não haverá número exato de perguntas para cada disciplina e elas poderão ser interdisciplinares ou não. Hoje, 10% das questões da 1.ª fase são interdisciplinares

Para professores, alteração não fará diferença para bom aluno  (O Estado de S.Paulo – Vida& – 17/04/09)

Na avaliação de professores, as alterações no vestibular da FUVEST farão pouca diferença para os candidatos bem preparados; além disso, poderão facilitar os estudos de quem pretende prestar as outras duas universidades estaduais paulistas, Unicamp e Unesp, além do novo Enem.Isso porque as provas estão ficando parecidas.“Está havendo uma convergência dos grandes vestibulares na preocupação de avaliar competências e habilidades junto com o conteúdo. Para o aluno isso é melhor, e o preparo dele para esses exames continuará o mesmo”, diz Edmilson Motta,coordenador-geral do Etapa. “A prova vai continuar selecionando os melhores alunos, vai continuar sendo muito eficiente na avaliação das competências básicas e do conteúdo exigido”, Complementa Nicolau Marmo, coordenador do Anglo. A coordenadora do Objetivo,Vera Antunes, também defende o exame. “A USP e as outras estaduais têm aprimorado suas provas para selecionar alunos que estejam realmente preparados para fazer uma boa universidade, com questões que avaliam o raciocínio.”Para  Adilson Garcia, diretor adjunto do Colégio Vértice, o bom aluno já está preparado tanto para questões de múltipla escolha quanto para as dissertativas, sendo capaz de responder a perguntas de todas as disciplinas. Ele ressalta que a mudança exigirá mais daquele candidato treinado apenas para testes. “O aluno que é bem preparado, que está se dedicando para concorrer a um curso disputado, consegue fazer qualquer prova que seja bem feita.”A análise é similar à de Edson Keller, coordenador do ensino médio do Colégio Pentágono.“Não fará diferença para o bom aluno. Acredito que teremos apenas de reforçar o conteúdo de todas as disciplinas para a segunda fase. Hoje, o estudante que presta Letras, por exemplo,abandona um pouco física e matemática”, afirma. “O mesmo acontece com o aluno que quer a Politécnica. Ele precisará estudar mais as disciplinas de humanidades.” No segundo ano de cursinho para tentar vaga em Engenharia da Computação, Amanda dos Santos Matos, formada em escola pública, não gostou das mudanças. Meu forte é a área de exatas, mas estou disposta a fazer todas as provas. ” Bruna Fernandes,que vai tentar Medicina na USP pela segunda vez,discorda. “Acho bom não contar os pontos na segunda fase,porque dessa forma quem não se saiu tão bem em uma das provas da primeira fase tem a chance de ir bem na segunda.”ESCOLAS PÚBLICAS A porcentagem dos estudantes de escolas públicas que foramaprovadosnaUSPnesteanoaumentoupara30,1%depoisdetodasaschamadas.Apenascomainformação da primeira lista de convocados, o índice era de 29,2%. No ano passado, cercade120milestudantesparticiparamda Fuvest, que oferecia10.557 vagas.



1ª fase da USP passa a ser só eliminatória (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 17/04/09)

A USP decidiu ontem que a primeira fase de seu vestibular valerá apenas como seleção à segunda etapa, sem contar pontos no resultado final do processo. Até então, valia a metade. Outra alteração foi a inclusão de todas as disciplinas na segunda fase. As mudanças valem já para o próximo vestibular -as provas ocorrem entre o final deste ano e o início de 2010.
Antes, a segunda fase abordava só disciplinas relacionadas ao curso escolhido (exceto língua portuguesa e redação, comum a todos os classificados). A nova segunda etapa terá três dias (eram até quatro, anteriormente). No primeiro dia, haverá redação e dez questões discursivas de português. No segundo, serão 20 perguntas, também discursivas, envolvendo biologia, química, física, matemática, história, geografia e inglês. Cada questão poderá abranger conhecimentos de mais de uma matéria. O último dia será conforme o curso. Serão 12 questões, de até três disciplinas, escolhidas pelas unidades (ênfase em exatas ou humanas, por exemplo). Os três dias terão peso igual. Segundo a pró-reitora de graduação, Selma Garrido Pimenta, a intenção da USP é “valorizar o conjunto dos conteúdos trabalhados no ensino médio” -por isso a inclusão de todas as matérias na segunda fase. A primeira fase manterá o mesmo formato. Segundo Selma, os estudos da universidade mostram que o aluno que vai bem na primeira fase não necessariamente mantém o resultado na segunda, discursiva. A etapa inicial será como um filtro dos mais de 100 mil candidatos que disputam as cerca de 10 mil vagas anuais.

Enem
Também prosseguem os programas de bonificação para os alunos de escola pública e o uso da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como parte da nota da primeira fase.
As alterações foram aprovadas por 23 votos a 10 em um conselho que reúne os representantes de cada unidade. Uma das maiores reclamações foi o prazo da adoção das medidas. “As ideias são até boas, mas deveria haver mais discussão antes de implementá-las”, afirmou o representante da Escola Politécnica, Paul Jean Jeszensky. Selma afirmou que as alterações serão feitas já na próxima seleção “porque não houve mudança na essência” do vestibular. Além disso, declarou, as alterações estão sendo anunciadas em abril, com prazo para as adaptações (o exame ocorre no final de novembro). Para o coordenador-geral do Anglo Vestibulares, Nicolau Marmo, a mudança na Fuvest é positiva. Ao não se levar em conta a nota da primeira fase, diz, o resultado será mais justo. “O aluno que for melhor na segunda fase é o aluno mais completo, mais bem preparado”, afirma Marmo. O diretor editorial do sistema COC, Tadeu Terra, diz acreditar que o novo vestibular vai mudar o perfil dos estudantes aprovados na USP. “Será um aluno que tem uma articulação melhor de ideias, que consegue contextualizar o conhecimento que tem. Isso vai mudar uma parte dos alunos que entravam normalmente, que eram aqueles que tinham mais facilidade de memorização, de um conhecimento mais específico. O que se quer agora é um conhecimento mais contextualizado.” Para ele, houve uma evolução no vestibular da Fuvest. “Ele caminha no sentido de buscar um profissional mais próximo do que o mercado exige hoje: uma pessoa com uma cultura geral maior, com uma capacidade de leitura melhor, que tenha domínio dos códigos de linguagem. É um passo a frente”, completa o diretor.



Unicamp abre, dia 23 de abril, período para pedido de isenção da taxa de inscrição do vestibular 2010  (Globo On Line – Vestibular – 16/04/09)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) abre no dia 23 de abril as inscrições para o pedido de isenção da taxa de inscrição do vestibular Unicamp 2010. As inscrições devem ser realizadas até dia 22 de maio, exclusivamente pela internet . Para finalizar o processo de inscrição, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no Edital) pelo correio para a Comvest até o dia 30 de maio. A falta de qualquer documento e/ou o envio após o prazo excluem o candidato do processo.  As isenções da taxa de inscrição do vestibular da Unicamp são oferecidas em três modalidades:

1- para candidatos provenientes de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$500,00 por morador do domicílio);

2- funcionários da Unicamp/Funcamp;

3- para aqueles que se candidatarem aos cursos de Licenciatura em período noturno (Ciências Biológicas, Física, Letras, Licenciatura Integrada Química/Física, Matemática e Pedagogia).



Deputado propõe cota de 20% na Uepa   (O Liberal – Atualidades – 17/04/09)

O ingresso de alunos cotistas nas universidades públicas voltará ao centro das discussões na Assembleia Legislativa do Pará. Um projeto de lei protocolado ontem pelo deputado Junior Ferrari (PTB) quer que sejam asseguradas 20% das vagas na Universidade do Estado do Pará (Uepa), nas faculdades de tecnologia e nas escolas técnicas estaduais para alunos oriundos de escolas públicas. A regra, se aprovada, só vai valer para os alunos que tenham cursado integralmente os ensinos fundamental e médio em escolas públicas. ‘Muitos alunos das escolas públicas, principalmente do interior, não têm condições de competir com igualdade com os alunos de escolas privadas. Com este projeto queremos democratizar o acesso ao ensino superior’, argumentou o deputado.De acordo com ele, uma pesquisa do Instituto Datafolha revelou que a maioria dos brasileiros concorda com o mecanismo de reserva de vagas nas universidades públicas federais para alunos de baixa renda. ‘Esse apoio aponta um entendimento da população de que é importante democratizar a universidade, ainda hoje, um espaço para poucos. Este projeto contempla, sem a necessidade de outras comprovações, os mais necessitados e excluídos. E com toda certeza, valoriza as escolas públicas’, justifica no projeto. Ferrari também ressalta que, apesar da polêmica que o assunto possa render, é de competência da Assembleia legislar sobre o assunto. ‘Não é um projeto inconstitucional, não estamos gerando despesas para o Executivo’, afirmou. O projeto ainda precisa passar pela Comissão de Justiça (CCJ) e a de Educação, Cultura e Saúde (CECS) antes da apreciação em plenário. Se for aprovada, a proposta vai depender ainda da sanção da governadora Ana Júlia Carepa para entrar em vigor.



UFPel é a primeira a aderir ao Enem no RS  (Zero Hora – Educação – 17/04/09)

A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) é a primeira instituição de Ensino Superior gaúcha a anunciar que aceitou a proposta do Ministério da Educação (MEC) de substituir o vestibular pelo novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A adesão foi confirmada ontem pelo reitor Antônio Cesar Gonçalves Borges. – É uma maneira de facilitar o acesso das camadas socialmente discriminadas. E isso vai fazer com que as escolas de Ensino Médio padronizem seus currículos – avalia Borges. O ofício com a adesão da UFPel foi encaminhado ao MEC. No Conselho Coordenador do Ensino, Pesquisa e Extensão (Cocepe) da universidade, o projeto foi aprovado sem restrições ou notificações. O novo processo seletivo será aplicado nos dias 3 e 4 de outubro, valendo para o ingresso em 2010. O vestibular de inverno será mantido. No curso pré-vestibular Michigam, em Pelotas, a notícia é vista com desconfiança. Para o professor de matemática Hélio José Furtado, é uma reforma radical e nem as instituições nem os alunos estariam preparados para a nova fase: