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19/01/2010 / Em: Clipping

 


Unicamp: Veja respostas esperadas de química e história da 2ª fase do vestibular 2010  (UOL – Vestibular – 18/01/10)

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou nesta segunda-feira (18) as respostas esperadas das provas de química e história da segunda fase do vestibular 2010, aplicadas na segunda-feira passada (11); confira:

·  Respostas esperadas de química

·  Respostas esperadas de história



Unicamp aplica provas de aptidão para dança, música, artes cênicas e visuaisUnicamp aplica provas de aptidão para dança, música, artes cênicas e visuais  (Globo.Com – G1 Vestibular – 19/01/10)

A Unicamp realiza nesta terça-feira (19) as provas de aptidão para os cursos de dança, música, artes visuais e cênicas. A aplicação dos exames vai até quinta-feira. Os candidatos devem chegar com antecedência mínima de 15 minutos, portando cédula de identidade e o material determinado nas páginas 17 – 22 do Manual do Candidato. Verifique com atenção os horários e locais de exames. 

Unicamp divulga as respostas esperadas de química e história da segunda fase

A Unicamp divulgou nesta segunda-feira (18) as respostas esperadas para as provas de química e história da segunda fase. Na sexta, já havia divulgado as de português e biologia. Os candidatos responderam a 12 questões de oito disciplinas, distribuídas em quatro dias, de 10 a 13 de janeiro. A Comvest informa que poderá considerar outras respostas, desde que sejam pertinentes.



Respostas esperadas nas provas de química e história  (O Estado de S.Paulo – Educação.Edu – 18/01/10)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) divulgou as respostas esperadas pelas bancas nas provas de química e história. A primeira lista de aprovados será divulgada no dia 4 de fevereiro, às 12h no site da Comvest e no campus de Campinas. As notas dos candidatos na segunda fase serão divulgadas apenas no dia 8 de fevereiro.



Lista unificada vale para os 2 próximos processos seletivos  (Folha de S.Paulo – Fovest – 19/01/10)

A Fuvest e a Comvest -que organizam os vestibulares da USP e da Unicamp, respectivamente- confirmaram que vão manter a lista unificada de livros obrigatórios neste ano. Os nove livros valerão pelos próximos dois vestibulares. As obras ficam assim mantidas por um ciclo de três anos para que o aluno do ensino médio tenha tempo de se preparar. Por isso, a Unicamp informou que a próxima lista deve ser anunciada em dois meses e valerá a partir do ano letivo de 2012, para os concursos com ingresso em 2013, 2014 e 2015. Maria de Lourdes da Conceição, professora de literatura do Objetivo, diz que essa organização “facilita muito para o aluno que está no segundo ano, por exemplo”. Ela não considera as obras difíceis, mas afirma que o ideal é que os vestibulandos comecem a ler as obras desde já. O mais importante, afirma Maria de Lourdes, é o aluno ler as obras pensando em compará-las, pois é assim que elas costumam cair no vestibular. Fernando Marcílio, professor do Anglo, sugere um esquema de leitura em pares ou trios de livros para correlacioná-los. O primeiro trio é “Iracema”, “Memórias de um Sargento de Milícias” e “O Cortiço”. A primeira obra caracteriza-se pelo romantismo mais tradicional, enquanto “Memórias” subverteu elementos típicos desse estilo, com o uso do humor e da figura do anti-herói. “Já em “O Cortiço” o amor é reduzido a uma atração física”, diz Marcílio. Ele também propõe ler “Dom Casmurro” e “A Cidade e as Serras” em sequência. Já a dupla “Vidas Secas” e “Capitães da Areia” tem a temática social como pano de fundo, diz o professor. Sobre “Antologia Poética”, quem dá a dica é Maria de Lourdes, do Objetivo: “É para ler ao longo do ano”. Ambos concordam que “Auto da Barca do Inferno” é o livro mais simples. A sugestão é que seja o primeiro a ser lido. Sidnei Sousa, 20, já leu todos os livros da lista e espera que, assim, consiga a sonhada vaga em jornalismo na USP. “Neste ano vai”, diz o aluno, que prestará vestibular pela quarta vez.

AS OBRAS   (Folha de S.Paulo – Fovest – 19/10/10)

Dom Casmurro, de Machado de Assis
Estilo: Realismo
Dá para baixar?* Sim
Dica do professor: A suposta traição retratada no livro é algo secundário, porque o que Machado de Assis pretende é analisar como a verdade do narrador é construída

O Cortiço, de Aluísio Azevedo
Estilo: Realismo
Dá para baixar?* Sim
Dica do professor: Dá uma bela ideia da visão naturalista das relações sociais e íntimas. No livro, o amor é só atração física, ao contrário do romantismo

Vidas Secas, de Graciliano Ramos
Estilo: Modernismo
Dá para baixar?* Não
Dica do professor: É uma obra que concilia a visão psicológica com a social, e revela como a sensação de inferioridade influencia na vida do personagem

Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Estilo: Renascimento
Dá para baixar?* Sim
Dica do professor: É uma obra simples; o aluno deve prestar atenção na forma como Gil Vicente coloca as palavras, na caracterização dos personagens e na dimensão alegórica da peça

Iracema, de José de Alencar
Estilo: Romantismo
Dá para baixar?* Sim Dica do professor:Comece com “Iracema” antes de ler “Memórias”. É uma obra de romantismo mais tradicional,ambientada no Brasil e marcada pela luta entre o bem e o mal (maniqueísmo)

Memória de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida
Estilo: Entre o romantismo e o realismo
Dá para baixar?* Sim Dica do professor: Preste atenção ao enredo e faça uma comparação com “Iracema” para ter uma ideia bem completa do romantismo

A Cidade e as Serras, de Eça de Queirós
Estilo: Realismo
Dá para baixar?* Sim
Dica do professor: O ideal é ler “Dom Casmurro” e “Cidade e as Serras” em sequência, por que em ambas as obras há o narrador em 1ª pessoa. O aluno deve ter um olhar desconfiado sobre as intenções do narrador

Capitães da Areia, de Jorge Amado
Estilo: Modernismo
Dá para baixar?* Não
Dica do professor: O aluno poderia ler depois de “Vidas Secas”, porque ambas têm abordagem social. A obra “Capitães da Areia”mostra uma forma distinta de exploração e marginalização da infância

Antologia Poética (2ª versão aumentada), de Vinicius de Moraes
Estilo: Modernismo
Dá para baixar?* Não
Dica do professor: Vinicius divide claramente as duas fases de sua obra: a primeira é mais espiritualista enquanto a segunda é mais voltada a temas sociais

Obras ajudam em qualquer vestibular, dizem professores  (Folha de S.Paulo – Fovest – 19/10/10)

A leitura dos nove livros da lista unificada requer tempo e dedicação. Será que o aluno que não vai prestar vestibular para Fuvest e Unicamp precisa mesmo ler essas obras?
É bom, dizem todos os professores consultados pelo “Fovest”. Os livros que compõem a lista unificada são tão clássicos e tão importantes na literatura que a sua leitura é fundamental para uma boa formação. Além disso, tais livros compuseram, em 2009, as listas de leitura obrigatória de uma série de vestibulares do país. É o caso de “Vidas Secas”, presente, por exemplo, na lista de livros do último vestibular da UFBA e da UFRN, federais da Bahia e do Rio Grande do Norte, respectivamente. Na Bahia, a obra vale também neste ano. Já na lista da PUC-SP, essa relação é mais explícita: cinco livros foram sugeridos pela banca, e todos faziam parte da lista unificada. E mais: mesmo nos vestibulares em que não há lista obrigatória de livros, essas obras costumam aparecer. Exemplos não faltam. No vestibular 2005 da UFSCar (federal de São Carlos), um trecho de “Dom Casmurro” servia como apoio para cinco questões de língua portuguesa. No mesmo ano, no primeiro exame de qualificação da Uerj (estadual do Rio), 3 das 15 questões de língua portuguesa também se originaram em excerto do livro de Machado de Assis. No Enem, que também não tem lista obrigatória, a presença dessas obras é constante. Mateus Prado, presidente do Instituto Henfil, afirma que os exames de 1999, 2001 e 2007 usaram ao menos um livro da lista. Nos dois primeiros, foram poemas do “Antologia Poética”; no último, questões sobre o “Vidas Secas”. Pelo estilo do exame nacional, Prado acredita que as obras podem ser cobradas, inclusive, fora da prova de linguagens. “Podem aparecer nas ciências humanas”, diz. Felipe Couto, coordenador de língua portuguesa do curso Ph, do Rio, defende que os alunos leiam as obras da lista unificada independentemente do vestibular que vão prestar. “Isso ajuda o aluno a desenvolver boas redações e é fundamental para reconhecer o estilo do autor e da época em que a obra foi escrita.” Mas, em ano de vestibular, o tempo é precioso e selecionar bem ao que se dedicar é um trunfo na preparação. Por isso, Couto sugere dois tipos de leitura: uma mais cuidadosa para quem enfrentará um vestibular em que as obras são especificamente cobradas e outra mais leve para os demais candidatos. “Quem presta USP e Unicamp tem de se preocupar com detalhes do enredo. Onde não há lista, deve-se ter uma noção geral.”

Lista de livros deve estimular hábito de ler  (Folha de S.Paulo – Fovest – 19/10/10)

A lista unificada de leituras obrigatórias para os vestibulares da USP e da Unicamp, que servirá de base para os exames de 2011 e 2012, traz sete livros de autores brasileiros e dois de portugueses. A prosa prevalece sobre a poesia -esta aparece representada apenas pela antologia de Vinicius de Moraes. Mesmo omitindo o período renascentista, o período barroco e as obras do início do século 20, a lista é bastante abrangente. Do ponto de vista formal, os estudantes poderão comparar a linguagem de Alencar em “Iracema”, romance considerado um “poema em prosa”, com a exuberância linguística de Eça de Queirós e com a concisão de Machado de Assis e de Graciliano Ramos, nomes que não poderiam faltar. O livro de Manuel A. Almeida (“Memórias de um Sargento de Milícias”), além de ser uma leitura prazerosa para os jovens, é representativo da transição do romantismo para o realismo e, por isso mesmo, permite analisar as diferenças entre esses dois momentos da literatura. Se é verdade que, lendo uma obra de Gil Vicente, uma de Alencar, uma de Machado de Assis, uma de Graciliano e uma de Jorge Amado, o estudante tem um panorama da trajetória da língua portuguesa através dos séculos, é também forçoso notar que, desse ponto de vista, fazem falta Camões e Vieira, que, cada um a seu modo, desenvolveram as potencialidades da língua de maneira ímpar. Essas leituras devem servir de estímulo aos estudantes para conhecer também os clássicos estrangeiros e as novas criações nacionais.