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19/06/2012 / Em: Clipping

 


Lista de isentos da taxa do Vestibular 2013 da Unicamp sai em 17/08    (SejaBixo – Mural – 19/06/12)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) vai divulgar, dia 17 de agosto a lista de contemplados com a isenção da taxa de inscrição do Vestibular Unicamp 2013, exclusivamente em sua página eletrônica na internet – www.comvest.unicamp.br.



Temas controversos sobre universidades públicas e a igualdade (O Estado de S.Paulo – Educação – 18/06/12)

Como era de se esperar, nem todo mundo concordou com a nota que circulei recentemente a propósito da greve das universidades federais. Creio que vale a pena explicar melhor alguns dos pontos que podem ter ficado pouco claros, ou que causaram mais controvérsia.  O primeiro ponto é que eu estaria defendendo a existência de um sistema de educação superior estratificado, com instituições separadas para ricos e pobres, quando o atual sistema seria muito mais democrático e igualitário: toda a remuneração de professores e funcionários é definida de forma isonômica pelo governo federal, todas as instituições federais têm as mesmas responsabilidades de ensino, pesquisa e extensão, e, cada vez mais, todos os estudantes passam por um mesmo sistema unificado de seleção através do Enem. O que venho argumentando (e não é de hoje) é que o atual sistema, ao proclamar a igualdade formal de todas as instituições, professores e alunos, na verdade cria e mantém fortes desigualdades, e que um sistema que reconhecesse as diferenças seria muito menos discriminatório e permitira um uso muito mais adequado dos recursos públicos. As desigualdades que existem hoje ocorrem dentro das instituições, aonde convivem cursos altamente seletivos com exigências acadêmicas altas e acesso dependente de exames de seleção difíceis, e cursos de fácil acesso e exigências acadêmicas mínimas; e entre instituições, cursos e departamentos que têm forte cultura profissional e acadêmica e desenvolvem programas de ensino e de pesquisa de qualidade e outras que mal o fazem, embora recebendo recursos e salários semelhantes.



Entidades dizem que Brasil atingirá meta de formação de médicos sem novas vagas  (IG – Educação – 18/06/12)

Projeções de entidades médicas mostram que, em 2020, o Brasil terá 2,20 médicos para cada 1 mil habitantes. O número, bem próximo da meta estipulada pelo governo federal como ideal (2,50), será alcançado sem a ajuda de nenhuma vaga extra em cursos de Medicina de acordo com o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), responsáveis pelas análises. O estudo divulgado nesta segunda-feira é mais uma “crítica” dos médicos à proposta do governo de ampliar a quantidade de médicos formados no País, anunciada no início do mês. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, divulgou a criação de 2.415 novas vagas em cursos de Medicina em universidades federais e particulares a partir do segundo semestre. O objetivo é, segundo ele, melhorar a distribuição de médicos no País, estimulando a interiorização deles. Grande parte das novas vagas e cursos será criada no Norte e no Nordeste, especialmente em cidades que não possuem a graduação. Para as entidades médicas, no entanto, a medida não vai ajudar a distribuir melhor os médicos do País. “É uma contradição que não vai se resolver com mais faculdades ou vagas em cursos de medicina. O que regula a distribuição de médicos é o livre mercado”, destaca o presidente do Cremesp, Renato Azevedo Junior.