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19/09/2011 / Em: Clipping

 


O peso da redação  (Folha de S.Paulo – Saber – 19/09/11)

FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO

Pesquisadores em avaliação educacional discordam da forma como o Ministério da Educação calcula as médias das escolas no Enem. Para eles, há peso excessivo à redação, em detrimento do restante do conteúdo.

Na última segunda-feira, o desempenho de quase 20 mil colégios de ensino médio, públicos e privados, foi divulgado. Um dos indicadores apresentados é a média total, calculada pelo Inep (instituição de pesquisas da pasta).

Nele, a redação vale metade. A outra vem dos 180 testes de linguagem (português), matemática, ciências humanas (como história) e da natureza (como biologia).  A reportagem ouviu pesquisadores; a maioria discorda da metodologia do MEC, a exemplo do diretor do Grupo Etapa, Carlos Eduardo Bindi, no artigo “Critérios do Enem prejudicam São Paulo”, publicado ontem na seção Tendências/Debates da Folha. Segundo o Inep, a metodologia -usada desde 2008, quando o Enem tinha 63 testes e redação- foi mantida para que fosse possível avaliar a evolução do indicador. As principais críticas dos pesquisadores foram a desproporção dos pesos e a diferença na confiabilidade da correção entre as provas. Testes são corrigidos eletronicamente; redações, por bancas. Das 20 melhores escolas na média total, dez não estariam na lista se apenas a prova objetiva fosse considerada.

Porém, na análise dos quase 20 mil colégios, a maioria das escolas com boas notas nos testes também foram bem na redação, mostra levantamento do pesquisador Ocimar Alavarse, da USP, que defende mudança no cálculo.

Tufi Machado Soares, da federal de Juiz de Fora, entende que o peso para a redação deve ser menor, pois a precisão na correção é menor. Eduardo Andrade, do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), defende que o Inep faça estudo para saber se a redação (e outras áreas) está selecionando bem os alunos. Uma sugestão dada por parte dos analistas é que a redação e cada uma das quatro provas tenham pesos iguais. Também do Insper, o pesquisador Naercio Aquino Menezes Filho não vê problemas na divulgação da média. “O MEC mostra notas de cada escola por cada área. Os pais podem procurar no site do Inep os dados”, afirma. A diretora de avaliação da educação básica do Inep, Maria Tereza Serrano, diz que “sempre há juízo de valor” ao montar índices assim. “Pode-se argumentar que a redação é tão importante que merece peso igual.” Ela, porém, diz que pode haver mudança.
O ministro Fernando Haddad disse que não cabe ao MEC a definição dos pesos e sim aos técnicos do Inep. No Prouni, a redação vale 20%.



Enem mostra discrepância entre públicas e privadas  (RAC – Educação – 19/09/11)

Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio 2010 (Enem), divulgados na última segunda-feira pelo Ministério da Educação (MEC), expõem o abismo existente entre a qualidade da educação oferecida pelas escolas públicas e privadas de Campinas. A diferença entre a melhor escola particular, o Instituto Educacional Imaculada, e a escola pública com a menor nota, a estadual 31 de Março, no Jardim Santa Mônica, é de 236,07 pontos. Enquanto o MEC comemora o aumento da média geral no exame, os educadores e especialistas apontam que ainda é preciso grandes avanços para a garantia de um ensino público de qualidade.  Das 90 escolas públicas de Campinas que aparecem no ranking do MEC, 50 ficaram com a nota abaixo da última colocada entre as escolas privadas da cidade, 15 não foram pontuadas por não atingir o número mínimo de participantes e 24 ficaram com média acima da instituição que ocupa o último lugar. Para a professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Ângela Soligo, os dados refletem a realidade diferente entre as escolas. “Os alunos de escolas privadas têm uma série de formas de acesso à cultura, pais escolarizados, bibliotecas e computadores em casa, fazem cursos de idiomas e têm o tempo todo livre para estudar.



Inscrições para o vestibular da Unicamp vão até sexta-feira   (Terra – Vestibular – 19/09/11)

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) encerra às 20h de sexta-feira as inscrições para o vestibular 2012. Os interessados devem se candidatar pela internet, no site www.comvest.unicamp.br. Serão oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos de graduação. A taxa é de R$ 128.  A primeira fase será realizada no dia 13 de novembro e a segunda fase, nos dias 15, 16 e 17 de janeiro.



Unicamp inscreve até o dia 23/09, para o Vestibular 2012  (Seja Bixo – Mural – 19/09/11)

A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) encerra no próximo dia 23 de setembro (às 20 horas), as inscrições para o Vestibular Nacional Unicamp 2012. As inscrições podem ser feitas exclusivamente pela internet, em formulário disponível na página eletrônica da Comvest: www.comvest.unicamp.br. O Vestibular Unicamp 2012 oferece 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto).



Prazo de inscrição para o vestibular da Unicamp termina na sexta-feira  (Globo.Com – G1 Vestibular – 19/09/11)

O prazo de inscrição do vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) termina nesta sexta-feira (23). A taxa para participar do processo seletivo é de R$ 128. As inscrições poderão ser feitas pela internet em formulário disponível no site da Comissão de Vestibular (Comvest). Serão oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto). O manual do candidato está disponível para consulta e impressão na página eletrônica da Comvest.