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19/09/2017 / Em: Clipping

 

Como anda a educação? (O Globo – Brasil – 19/09/2017)

Dados recentemente divulgados no relatório Education at a Glance 2017, elaborado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, a OCDE, mostram que cerca de 20% dos graduados em 2015 optaram por cursar carreiras ligadas ao magistério. Os números são expressivos, pois representam mais do que o dobro da média verificada nos países que constituem a OCDE e seus parceiros incluídos no relatório. Para se ter uma ideia, de um total de 46 países, apenas a Costa Rica e a Indonésia apresentam percentuais mais altos que o Brasil. Entretanto, é notória a má qualidade da nossa educação, traduzida pelos resultados nos exames internacionais de avaliação, pelas já conhecidas dificuldades materiais  verificadas nas escolas de educação fundamental e do ensino médio, e ainda pelos baixos salários oferecidos. De fato, os problemas se iniciam na formação dos professores, pois apesar do elevado percentual de formandos, as taxas de evasão nas licenciaturas ainda são altas, superiores a 25%. As estruturas curriculares em muitos desses cursos são obsoletas e não priorizam a prática pedagógica. Em alguns dos países analisados no relatório da OCDE, as disciplinas de formação específica e a prática pedagógica ocupam 80% da carga horária total dos cursos, enquanto que no Brasil não chegam, na maioria dos casos, a 35%. Além disso, boa parte dos cursos de licenciatura não dispõe da infraestrutura laboratorial mínima necessária à preparação para o ensino das ciências da natureza e à plena utilização das novas tecnologias da informação e da comunicação no processo ensino-aprendizagem. Quando se diplomam, nossos professores enfrentam problemas adicionais, porque os salários iniciais estão em torno dos 13 mil dólares por ano (cerca de 40 mil reais) e nos países da OCDE eles andam pela faixa dos 30 mil dólares anuais (cerca de 95 mil reais). Ainda é raro encontrarmos professores em tempo integral nas escolas, sabidamente determinante para a melhoria da qualidade do ensino, na medida em que viabiliza a atividade extraclasse, a orientação pedagógica e o acompanhamento dos estudantes. Além disso, a maioria das escolas não dispõe de bibliotecas ou, quando as tem, são insuficientes e antiquadas. Também inexistem laboratórios e não há qualquer relação entre o que é ministrado nas salas de aula e o mundo real, fazendo com que as estruturas curriculares sejam desmotivadoras e causa importante dos elevados índices de evasão. Aliás, temos apenas 53% de nossos jovens matriculados no ensino médio, enquanto que, na OCDE, a média é de 95%. De fato, apenas metade dos nossos estudantes que ingressam no ensino médio consegue concluí-lo no tempo certo, que é de três anos. Nos demais países que são mencionados no relatório, este índice é de 68%.

Resultados: mais da metade da nossa população entre 25 e 64 anos não concluiu o ensino médio, contra uma média de 22%, nos outros países que são analisados no relatório. Somente 15% dos adultos chegam ao ensino superior. Estamos melhorando, mas na Argentina, Colômbia e Costa Rica, este percentual é superior a 20%. No Brics, entretanto, estamos na frente da índia, China e África do Sul.A reforma do ensino médio e a base nacional comum curricular serão dois oportunos e importantes meios estratégicos para alterar este panorama da nossa educação. Entretanto, torna-se imperioso promover uma profunda modernização nas licenciaturas, nos planos de carreira e na política de remuneração dos docentes, para que aquelas duas reformas sejam bem sucedidas.

 


Só 31 escolas públicas com alunos de baixa renda mantêm excelência no ensino desde 2011, diz pesquisa (G1 – Educação – 19/09/2017)

Em 2011, grupo das excelentes era formado por 215 escolas; queda no Ideb e desempenho insuficiente em matemática explicam perda de ‘selo de qualidade’.

Só 31 escolas públicas brasileiras que atendem alunos de baixo nível socioeconômico do ciclo 1 do ensino fundamental conseguiram manter a excelência do ensino ao longo de três edições consecutivas de uma pesquisa feita pela Fundação Lemann, Instituto Credit Suisse Hedging-Griffo e Itaú BBA, a partir de dados da Prova Brasil. O resultado da última análise, referente a 2015, foi divulgado nesta terça-feira (19). No primeiro ano da pesquisa, em 2011, um grupo de 215 escolas foram consideradas excelentes. Elas estão dentro de um universo de 15 mil escolas que atendem alunos de 1º ao 5º ano do ensino fundamental. Destas 215, só 54 se mantiveram neste ano, e apenas 31 apareceram nas três pesquisas (dos anos de 2011, 2013 e 2015). Só quatro delas são da rede estadual, o restante é municipal. “É um número baixo, gostaríamos de ter muito mais escolas. Poucas conseguem se manter no patamar que julgamos adequado. Não sabemos se é o perfil do aluno que muda ou se é a gestão, porque a régua não é rigorosa. Houve uma queda no Ideb e estamos tentamos entender o motivo”, diz Ernesto Martins Faria, coordenador do estudo. O estudo aponta que, entre 2011 e 2015, mais de 80% das escolas que perderam a condição de excelência tiveram também uma diminuição no Ideb. O segundo critério que mais contribuiu para a queda de escolas no topo da qualidade foi o desempenho insuficiente em matemática, o que ocorreu com 63% dos alunos. Outros 35% tiveram desempenho insuficiente em língua portuguesa. O mapeamento tem como base a Prova Brasil, um exame que avalia os conhecimentos dos alunos em matemática e língua portuguesa. O resultado do desempenho é um dos componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

Anos finais do fundamental

O número de escolas excelentes cai muito quando se avalia os anos finais do segundo ciclo do ensino médio. Apenas dez bateram os critérios da pesquisa em 2013 e 2015 (veja a lista abaixo). Nesta fase, que compreende do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, o Brasil também não alcançou as metas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Em 2013, o total de 235 escolas foi classificado como excelente, mas em 2015 apenas 61 dessas continuaram no mesmo patamar de qualidade. “No fundamental 2 os critérios foram menos exigentes. Acho que é escasso o número de escolas com desempenho satisfatório. Não sabemos se o problema é a formação de professor, se é a distância entre aluno ou professor”, afirma Ernesto Martins Faria. Um dado alarmante é que em muitos estados das regiões Norte e do Nordeste não há uma escola sequer com bons resultados nos anos finais do ensino fundamental. “Isso mostra que, embora algumas regiões sejam destaque [Ceará, por exemplo], ainda há muita desigualdade no país. Em algumas regiões não há nenhuma escola com resultado aceitável que seja referência e sirva de inspiração ao entorno”, diz Ernesto.

Ceará tem maior número de escolas contempladas

O mapeamento aponta que o estado do Ceará tem o maior número de escolas de baixa renda classificadas como excelentes. São 84 unidades que atendem alunos dos anos iniciais, com destaque para a cidade de Sobral, onde estão 19 escolas. Outras 31 escolas cearenses para estudantes do segundo ciclo do fundamental de baixa renda estão na lista de excelência – seis delas, em Sobral. Para os anos iniciais do ensino fundamental, independente do nível socioeconômico, outros três estados se destacam: São Paulo, Paraná e Minas Gerais. São Paulo agregra também o maior número de escolas excelentes com alunos de alta renda (21). Em contrapartida, em estados como Amapá, Bahia, Pará, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe não foram identificados nenhum bom exemplo de escola de anos iniciais, independepente da condição socioeconômica dos alunos. Nos anos finais, no Acre, no Alagoas, no Amapá, no Mato Grosso, na Paraíba, no Rio Grande do Norte, na Roraima, em Rondônia, em Sergipe e no Tocantins também não foram classificadas escolas exemplares.

 

Inep altera novamente data do Encceja e muda exame para novembro (G1 – Educação – 19/09/2017)

Prova pode fornecer certificado de conclusão do ensino fundamental e do ensino médio. É a segunda vez em que a data é alterada pelo Inep em 2017.

O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja Nacional) 2017 teve novamente a data alterada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) , de acordo com publicação do Diário Oficial desta terça (19). A prova será aplicada em 19 de novembro, e não mais em 22 de outubro. A abertura dos portões e o início do exame foram adiados em uma hora, por causa do horário de verão. A explicação para a mudança de data é “um atraso na homologação da licitação, que inviabilizou a distribuição dos participantes nos locais de prova dentro do cronograma”. Esta é a segunda vez em que o Inep altera o exame – em agosto, houve também uma retificação do calendário, com a mesma justificativa de problemas de logística. O Encceja PPL, para pessoas privadas de liberdade, também foi adiado – será aplicado em 21 e 22 de novembro. O exame pode fornecer o diploma de ensino fundamental ou ensino médio para pessoas que não se formaram na idade escolar correta. Em 2017, será aplicado para 1.573.862 candidatos. Desses, 301.583 farão provas para o ensino fundamental e 1.272.279, para o ensino médio. A aplicação ocorrerá em 564 municípios do Brasil.

Novo calendário

Aplicação do Encceja: 19 de novembro

Manhã:

Provas do ensino fundamental: ciências naturais e história e geografia

Provas do ensino médio: ciências da natureza e ciências humanas

Abertura dos portões – 8h

Fechamento dos portões – 8h45

Início das provas – 9h

Término das provas – 13h

Tarde:

Provas do ensino fundamental: língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação; e matemática

Provas do ensino médio: linguagens e redação; e matemática

Abertura dos portões – 14h30

Fechamento dos portões – 15h15

Início das provas – 15h30

Término das provas – 20h30

Aplicação do Encceja PPL: 19 de novembro

Manhã:

Provas do ensino fundamental: ciências naturais e história e geografia

Provas do ensino médio: ciências da natureza e ciências humanas

Chegada em sala- 8h

Questionário Socioeconômico- 8h15 a 8h45

Início das provas- 9h

Término das provas – 13h

Tarde:

Provas do ensino fundamental: língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação; e matemática

Provas do ensino médio: linguagens e redação; e matemática

Chegada em sala- 14h

Questionário Socioeconômico- 14h15 a 14h45

Início das provas- 15h

Término das provas – 20h

Como as provas se estruturam?

São quatro provas objetivas, com 30 questões de múltipla escolha cada, e uma redação.

Ensino fundamental:

Prova I: Ciências naturais

Prova II: História e geografia

Prova III: Língua portuguesa, língua estrangeira moderna, artes, educação física e redação

Prova IV: Matemática

Ensino médio:

Prova I: Ciências da natureza e suas tecnologias

Prova II: Ciências humanas e suas tecnologias

Prova III: Linguagens e códigos e suas tecnologias e redação

Prova IV: Matemática e suas tecnologias

Qual a pontuação mínima para o candidato ser aprovado?

O participante deve atingir, no mínimo, 100 pontos em cada uma das áreas de conhecimento do Encceja. Na redação, a nota é de 0 a 10 – e a média necessária para aprovação é 5.

 


Unicamp passa USP em ranking de universidades; UFRJ lidera (Veja – Educação – 18/09/2017)

As instituições paulistas melhoraram suas notas em relação ao ano passado, enquanto a fluminense teve queda na pontuação

A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) subiu para a segunda colocação no Ranking Universitário Folha (RUF) de 2017. Com o resultado, a instituição ultrapassou a Universidade de São Paulo (USP), que ficou em 3º lugar. O topo da lista é ocupado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O levantamento classifica 195 instituições brasileiras de acordo quatro quesitos: pesquisa (com peso de 42% da nota final), ensino (32%), mercado (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%). Essa é a sexta edição do ranking, que passou por revisão neste ano. Tanto a USP (de 97,03 para 97,24) quanto a Unicamp (96,7 para 97,31) melhoraram seu desempenho em relação ao ano passado. A UFRJ, apesar de se manter no topo, teve queda de 97,46 para 97,42 pontos. No item pesquisa, são levados em conta indicadores como o número de citações dos trabalhos e dos pesquisadores e quantidade de teses defendidas. Apesar da maior nota global, a USP lidera esse quesito, com a Unicamp ficando em segundo lugar por uma diferença de 0,01. Em ensino, a universidade campineira ganha por 31,26 (3º lugar geral no quesito) contra 29,96 (9º) da USP. Universidades públicas ocupam os dezessete primeiros lugares do ranking. A instituição particular que obteve a melhor colocação é a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), em 18º.

 


UFRJ é a melhor universidade do país em ranking nacional; USP cai para 3º lugar (Gazeta do Povo – Educação – 18/09/2017)

Unicamp agora aparece em segundo lugar; levantamento inclui 195 instituições de ensino superior

A UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) é a melhor do país pelo segundo ano consecutivo, de acordo com o novo Ranking Universitário Folha, divulgado nesta segunda-feira. Em segundo lugar, está a Unicamp, que tomou o lugar da USP (Universidade de São Paulo), agora em terceiro lugar. Em termos de pontuação, entretanto, a nota da UFRJ teve queda de 97,4 para 97,42, enquanto a Unicamp passou de 96,7 para 97,31 pontos e a USP evoluiu de 97,03 para 97, 24. Esta é a sexta edição do índice, que leva em conta critérios de pesquisa, ensino, mercado, inovação e internacionalização. A UFRJ não lidera nenhum dos rankings específicos, mas obteve o melhor resultado por causa da soma das pontuações. Em ensino, por exemplo, a primeira da lista é a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais). A USP ocupa o topo do ranking quando o assunto é pesquisa, mercado e inovação. A Universidade Federal do ABC obteve a maior pontuação no quesito internacionalização.

Veja a lista das 10 melhores universidades de acordo com o ranking geral:

1) Unicamp

2) UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro)

3) USP (Universidade de São Paulo

4) UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais)

5) Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

6) UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina)

7) UNESP (Universidade Estadual Paulista)

8) UFPR (Universidade Federal do Paraná)

9) UnB (Universidade de Brasília)

10) UFSCar (Universidade Federal de São Carlos)

 


UFRJ é a melhor universidade do Brasil, diz Folha. Veja ranking (Exame – Carreira – 18/09/2017)

Ranking Universitário da Folha traz a UFRJ, que sofre com falta de recursos, em primeiro lugar. Novidade é que a Unicamp passou a USP

Ainda que esteja enfrentando uma situação financeira difícil, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) continua à frente de todas as outras 194 instituições de ensino superior do Brasil que estão na 6ª edição do Ranking Universitário da Folha (RUF), publicado hoje pelo jornal. A perda de pontos do passado para cá (de 97,46 para 97,42) não chegou a ameaçar a liderança mas outra perda pode comprometer o desempenho da UFRJ a partir de agora. É que a falta de recursos na UFRJ chega ao ponto de atingir até suas despesas regulares. A melhor universidade brasileira não terá dinheiro nem para bancar a conta de luz a partir de outubro.

Unicamp passou a USP

A novidade desta edição é que a Unicamp passou à frente da USP e ficou com o segundo lugar do ranking. As duas instituições melhoraram suas pontuações de 016 para 2017 mas a Unicamp deu salto maior, foi de 96,7 para 97,31 enquanto a USP melhorou menos, de 97,03 para 97,24.

Novo item na metodologia

Neste ano, a avaliação teve seus indicadores revisados e o número de teses por professor foi incluído na avaliação do desempenho na área de pesquisa. O critério pesquisa é o de maior peso: 42% da nota. Ensino (32%), mercado de trabalho (18%), internacionalização (4%) e inovação (4%) também são aspectos da metodologia do RUF. A publicação utiliza o Censo da educação Superior Inep-MEC (2015), Enade (2013,2014 e 2015), SciELO (2013 e 2014), Web of Science (2013, 2014 e 2015), Inpi (2006-2015), Capes, CNPq e fundações estaduais de fomento à ciência (2015) e pesquisas de opinião do Datafolha como base de dados do ranqueamento.

 


 

#Vestibular2018: por meio do ProFIS, bons resultados no Enem geram ingresso na Unicamp (Secretaria Educação SP – Notícias – 18/09/2017)

Podem participar alunos formados pela rede estadual, em Campinas; inscrições iniciam na segunda (25)

O ProFIS (Programa de Formação Interdisciplinar Superior) é um curso piloto de ensino superior da Unicamp, especialmente criado para estudantes que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas na cidade de Campinas. São 120 vagas disponíveis, e a seleção não é feita por meio do Vestibular, mas com base nas notas do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). As inscrições são gratuitas e podem ser feitas nesse site, entre os dias 25 de setembro e 6 de novembro. O currículo do ProFIS inclui disciplinas das áreas de ciências humanas, biológicas, exatas e tecnológicas, distribuídas por dois anos de curso. O objetivo é oferecer aos alunos uma visão integrada do mundo contemporâneo, capacitando-os para exercer as mais distintas profissões. Concluído o ProFIS, o aluno pode ingressar, sem vestibular, em um curso de graduação da Unicamp. Além disso, os formandos recebem um certificado de conclusão de curso sequencial de ensino superior. Pode se inscrever no ProFIS 2018 quem tiver cursado o ensino médio integralmente em uma escola pública (municipal, estadual ou federal); estiver cursando o terceiro ano do ensino médio em uma escola pública do município de Campinas, com previsão de conclusão em 2017; e estiver inscrito no ENEM de 2017. Atenção! Para cada escola pública de ensino médio do município de Campinas é garantida uma vaga. Visite a página de ingresso para conhecer os detalhes do processo de seleção.

Como é o processo seletivo?

As vagas oferecidas pelo ProFIS são preenchidas pelos candidatos na ordem decrescente de suas notas no ENEM, garantindo a cada escola uma vaga. Para cada escola pública de Campinas, é convocado o candidato com maior nota no ENEM. As vagas restantes são preenchidas seguindo a ordem de classificação no ENEM, respeitado o limite máximo de dois alunos por escola. Caso algum candidato selecionado não confirme o interesse por sua vaga no curso, o próximo da lista é convocado, respeitando o número mínimo e máximo de alunos por escola, até que sejam preenchidas todas as vagas do ProFIS.

Resultados e matrícula

O calendário completo da seleção do ProFIS estará disponível na página Calendário 2018. Nessa página, o candidato encontra a data de divulgação de todas as listas de chamada dos ingressantes, bem como o período de matrícula. O resultado da seleção será divulgado na página Convocados, a partir de 15 de fevereiro de 2018.

 

#Vestibular2018: não perca as datas das principais provas de ingresso em Universidades do Estado (Secretaria Educação – Notícias – 18/09/2017)

Enem, Unesp, Unicamp e Fuvest terão provas da primeira fase ao longo de novembro

As alunas e os alunos que estão na reta final do Ensino Médio, com certeza, se planejam para entrar na faculdade no ano que vem. Então, fique atento aos calendários dos processos seletivos. Abaixo, confira as datas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista.

Fuvest

A Fuvest recebeu as inscrições até o último dia 11 de setembro, e a prova da primeira fase está prevista para acontecer em 26 de novembro. A segunda fase ocorre entre os dias 7 e 9 de janeiro de 2018. No entanto, se você perdeu a data e não fez sua inscrição ainda há tempo de prestar o vestibular mais concorrido do Brasil. Estudantes da rede estadual podem se inscrever até hoje (18) no programa Vem Pra USP!. Por meio da CUCo – Competição USP de Conhecimento, os melhores colocados serão automaticamente inscritos na Fuvest, gratuitamente.

Unicamp

As inscrições para a Unicamp também se encerraram, e a primeira fase está prevista para acontecer em 19 de novembro. A segunda fase acontece nos dias 14, 15 e 16 de janeiro de 2018. Outra forma de ingressar na Unicamp é participando do ProFIS (Programa de Formação Interdisciplinar Superior), desenvolvido pela instituição para que alunos da rede estadual que residem em Campinas possam se qualificar profissionalmente. Após a conclusão do curso do ProFIS o aluno será automaticamente matriculado no curso de sua escolha, na Unicamp.

Unesp

O período para pedir isenção ou redução de taxa para o vestibular da Unesp terminou em 11 de setembro, mesma data que começaram as inscrições. O prazo para se inscrever é até 9 de outubro. A prova da primeira fase está prevista para acontecer no dia 15 de novembro e a segunda fase nos dias 17 e 18 de dezembro. O resultado final sai no dia 2 de fevereiro de 2018. Saiba mais.

ENEM

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) está chegando. Diferente das edições anteriores, neste ano os candidatos devem se preparar para realizar a prova em dois domingos consecutivos, nos dias 5 e 11 de novembro. No primeiro domingo a prova será composta por questões de linguagens, ciências humanas e redação, com duração de cinco horas. No segundo, os estudantes serão avaliados nas questões de Matemática e Ciências da Natureza, com quatro horas e meia de prova.