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20/06/2017 / Em: Clipping

 

7 coisas que desafiam as expectativas dos universitários (Universia – Notícias – 20/06/2017)

Quase todos dizem que o período universitário será o melhor da sua vida: que vão encontrar os seus amigos de verdade, descobrir quem são os verdadeiros amigos, que nunca vão querer sair da universidade, que vão adorar todos os momentos que lá estiverem…

A vida universitária é mais simples do que a dos licenciados. Mas as pessoas geralmente encobrem um facto: que uma grande mudança de vida, como o ir para a faculdade, pode ser um choque para muitas pessoas. Para além de ser um excelente momento na vida de quem passa por esta fase, é também por vezes um momento difícil. Saiba porquê:

  1. PODE NÃO FICAR IMEDIATAMENTE FELIZ

Chegou a visitar a universidade quando estava a decidir quais os exames de acesso a fazer? Chegou a ver como eram as aulas do seu curso? Na verdade, aquela aula experimental a que assistiu durante o Open Day ou a Universidade de Verão não será a sua aula. Muitos fatores interferem no decorrer de uma aula – o principal deles é mesmo os alunos. Durante as aulas da universidade terá tanta informação para absorver que poderá não gostar de tudo à primeira (ou até mesmo nunca vir a gostar). Perceba que não existe a necessidade de fingir que gosta das coisas. Seja sempre honesto consigo mesmo sobre o que está a sentir, até porque é normal que se sinta dessa maneira.

  1. TERÁ PREOCUPAÇÕES REAIS

Quem lhe disse que não tinha com que se preocupar durante a faculdade não foi certamente a nenhuma aula durante o curso. Terá que refletir sobre a sua carreira. Vai comparar-se aos seus colegas. Questionará quem é e o que quer. Estas preocupações reais acontecem na faculdade, e com todos.

  1. TERÁ DIFICULDADE EM FAZER AMIGOS

O seu novo melhor amigo não vai aparecer na sua frente logo nos seus primeiros diass na universidade. Pense o quão difícil é encontrar grandes amigos. Por isso, tenha paciência e dê tempo ao tempo. Se está a ter dificuldade em encontrar pessoas com quem se dê bem à primeira, não há nada de errado com isso. É difícil ser sociável e sair por cima ao tentar controlar uma vida completamente nova. Vai necessitar de muita energia para isso. Não existe um prazo para fazer amigos. Por isso, tenha calma e não apresse as coisas.

  1. É NORMAL SENTIR SAUDADES

Não existem distrações suficientes para fazer com que pare de pensar sobre o seu antigo quarto, família e aquele restaurante onde se come tão bem na sua cidade. A tristeza não é assim tão má. Significa que, nesse caso, as pessoas fizeram com que se sentisse feliz. Não há nenhum problema em sentir saudades da sua antiga vida.

  1. PODE SENTIR-SE PERDIDO

Às vezes, acha que queria fazer Medicina, mas numa outra aula, como por exemplo Psicologia, descobre que afinal queria ser psicólogo. Se mudar de ideias, ainda será você mesmo? Existem outras opções e caminhos que podem ser tidos em consideração durante a faculdade. Pode mudar de ideias e também se sentir confuso a esse respeito.

  1. PODE SENTIR-SE FRUSTRADO E IRRITADO NA FACULDADE

A faculdade vai muito mais além do que as aulas. Existe a secretaria, os professores, outros estudantes, enfermeiros, bibliotecários, seguranças e muitas outras pessoas. Às vezes, as pessoas não são eficientes, cooperativas ou sensíveis como gostaria que fossem. Algumas vezes vai sentir-se frustrado com as pessoas ou a faculdade. O que não significa que tenha escolhido a universidade errada.

  1. PODE SENTIR-SE SOBRECARREGADO

Não existe um manual para a sua vida nem para a de ninguém. A coisa mais importante para se lembrar é que independentemente de como se sinta, enquanto se está a acostumar à faculdade, tudo vai ficar bem.


 

Audiências públicas discutirão Base Nacional Comum Curricular (Portal Brasil – Educação – 19/06/2017)

Manaus recebe a primeira reunião no dia 7 de julho; documento definirá conhecimentos e capacidades que todos os alunos devem desenvolver

A primeira audiência pública sobre o texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) será em Manaus, no próximo dia 7 de julho. O Ministério da Educação (MEC) realizará audiências semelhantes em outras quatro capitais: Recife, Florianópolis, São Paulo e Brasília. Para o evento em Manaus, as inscrições dos convidados pelo conselho Nacional de Educação (CNE) podem ser feitas até o dia 22 de junho. Entre 26 e 29 de junho, o público geral poderá se inscrever no site do CNE, que transmitirá as cinco audiências ao vivo. Na plataforma, é possível entender o que são as audiências, conhecer as regras para a participação e os prazos de inscrição, como se cadastrar ou enviar documentos com contribuições e comentários à Base, além de consultar todos os documentos de referência da BNCC.

Base comum

A BNCC é um documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica. A Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino estaduais, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, em todo o Brasil. Ela vem sendo discutida desde 2015, em articulação e colaboração com estados, Distrito Federal e municípios, e foi entregue ao CNE em 6 de abril. O documento encaminhado pelo MEC ao Conselho refere-se à educação infantil e ao ensino fundamental, e a proposta do ensino médio será encaminhada posteriormente. A partir de agora, o Conselho vai apreciar a proposta da BNCC e produzir um parecer e um projeto de resolução que deverão ser homologados pelo MEC, para se transformarem, então, em norma nacional.


Competição de conhecimentos vai facilitar ingresso de alunos da rede estadual na USP (Secretaria Educação SP – Notícias – 19/06/2017)

Melhores colocados terão aulas preparatórias online para a Fuvest e monitoria de estudos

Ainda neste ano, alunos do Ensino Médio de escolas estaduais terão a oportunidade de participar da “Competição USP de Conhecimentos”, que proporcionará aos melhores colocados maiores chances de ingresso na USP (Universidade de São Paulo). A competição é uma das metas do programa “Vem pra USP!”, oficializado nesta segunda-feira (19) mediante a assinatura de um protocolo de intenções entre o Secretário Estadual da Educação, José Renato Nalini, e o reitor da USP, Marco Antonio Zago.

Como vai funcionar

As inscrições serão abertas em agosto e as provas, realizadas em setembro. Serão duas fases. Na primeira, os alunos do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio farão uma prova online com questões de múltipla escolha de conhecimentos gerais, matemática, português e ciências. Já na segunda, os estudantes farão uma prova presencial com 45 questões de múltipla escolha, sendo 15 de matemática, 15 de português, dez de ciências e cinco de conhecimentos gerais. As provas presenciais serão aplicadas nas unidades do programa Escola da Família. Os melhores classificados serão contemplados com visitas guiadas à USP e a institutos de pesquisa, como o Instituto Butantan. Eles também ganharão um certificado e terão isenção na taxa de inscrição do vestibular da Fuvest. Os alunos que se destacarem nas provas ainda receberão bônus de até 25% nas notas das provas da primeira e segunda fases da Fuvest, além de aulas preparatórias online para o vestibular e monitoria de estudos.

Democratização

Dos 10.994 estudantes matriculados em cursos de graduação da USP neste ano, 36,9% fizeram o Ensino Médio em escolas públicas. “Temos que melhorar as oportunidades para todos, porque todo mundo está pagando essa universidade”, afirmou Zago. Segundo Nalini, o programa Vem pra USP! será uma forma de democratizar o acesso à melhor universidade do país. “Estamos aproximando realidades que precisam conviver mais do que geograficamente”, disse. “Quem passa pela USP dá um salto qualitativo que muda a vida inteira da pessoa”, completou.


USP quer estimular aluno da rede estadual de SP a prestar a Fuvest (Bem Paraná – Brasil – 19/06/2017)

Um projeto da USP (Universidade de São Paulo) vai estimular alunos da rede estadual a prestarem o vestibular da Fuvest. O objetivo é ampliar a inclusão na instituição. A iniciativa, em parceria com a Secretaria Estadual de Educação, prevê simulados, curso on-line e isenção de taxa de inscrição da Fuvest (de R$ 160) para alunos da rede com boa performance. Intitulado “Vem pra USP”, o projeto deve ter início no segundo semestre, com a chamada Competição USP de Conhecimentos -uma prova on-line. A expectativa é que 1,5 milhão de estudantes do ensino médio participem. Os mais bem colocados de cada escola participante farão uma segunda prova, dessa vez presencial. Ambas avaliações serão produzidas pela Fuvest, fundação que organiza o vestibular a USP. Os alunos do 3º ano do ensino médio, participantes das duas fases, receberão isenção da taxa do vestibular. Também participarão de curso preparatório on-line da USP e de visitas monitoradas em unidades da universidade, como o Instituto Butantan. As inscrições serão abertas em agosto, e as provas, realizadas em setembro. “É um projeto audacioso”, disse o secretário de Educação, José Renato Nalini. Mais de 80% dos estudantes de ensino médio em São Paulo estudam em escolas públicas. Sobretudo na rede estadual de ensino. Neste ano, somente 37% dos ingressantes da USP vieram de escolas públicas. Mas o índice é inferior em carreiras concorridas, como medicina e engenharia. A meta estipulada pela USP é ter 50% dos ingressantes oriundos de escolas públicas até 2018. INCLUSÃO NA USP O número total de inscritos na Fuvest vem caindo nos últimos anos. No ano passado, foram 136 mil, contra 172 mil em 2014. O problema que a universidade quer atacar agora é a baixa participação de estudantes de escola pública no vestibular da Fuvest. Em 2016, último ano com dados disponíveis, só 31% dos inscritos eram da rede. A USP oferece desconto na taxa da Fuvest, que varia de 50% a 100%, para quem comprova que não pode pagar. Só 8,3% dos 136 mil inscritos de 2017 ficaram isentos. “Esse é um dos limitantes [ter poucos inscritos de escola pública], e só com as estratégias atuais não conseguiremos aumentar a inclusão”, disse o reitor da USP, Marco Antonio Zago. “Embora o vestibular possa parecer justo, ele não é. Porque os estudantes secundaristas de famílias menos abastadas estão em escolas que o treinamento para o vestibular não existe”, disse o reitor, durante evento de assinatura da parceria com a pasta da Educação nesta segunda-feira (19) . PORTAS A Fuvest já adota um sistema de bônus para escola pública, que oferece até 25% de incremento na nota. A partir de 2016, diversificou a porta de entrada. Além da Fuvest, os candidatos podem ingressar na USP com a nota do Enem. Mas coube a cada unidade a decisão de colocar vagas no Sisu (Sistema de Seleção Unificada, que usa a nota do Enem) e reservar parte delas para escola pública. O curso de Medicina, por exemplo, nem entrou no Sisu. Em 2017, 21% das vagas foram selecionadas pelo Sisu. Pouco mais da metade delas eram exclusivas para escola pública, com percentual menor para pretos, pardos e indígenas. A USP promete ampliar a reserva de vagas.