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21/10/2011 / Em: Clipping

 


Enem compõe vestibular de quase todas universidades federais (Portal Terra – Educação – 21/10/11)

Quase todas as universidades federais vão utilizar as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar os alunos que ocuparão as vagas oferecidas para o primeiro semestre de 2012. A adesão à prova cresce a cada ano, mas a forma como cada instituição aproveita o resultado do Enem varia.



Fiscal do Enem será treinado na hora (O Estado de S. Paulo – Vida & – 21/10/11)

Órgão responsável pelo exame afirma que aplicadores de prova receberam treinamento prévio, mas contratados desmentem

FELIPE ODA / JORNAL DA TARDE , PAULO SALDAÑA
Os responsáveis por aplicar provas e fiscalizar candidatos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no fim de semana só receberão “treinamento específico” no sábado, poucas horas antes do início da primeira prova.

O órgão responsável, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), nega. E afirma que todas as pessoas envolvidas na aplicação do Enem receberam preparação prévia.

A reportagem ouviu dez aplicadores e dois coordenadores de prova de diferentes regiões do País. Todos relataram que foram orientados a comparecer às 9 horas nos locais de prova onde irão atuar. “Ainda não recebi informações sobre as regras específicas do Enem “, disse Eva Romana da Conceição, que aplicará o exame em Ouro Preto (MG).

Os fiscais têm contato direto com os candidatos e ficam responsáveis por passar as instruções das regras do exame, além de monitorar a conduta. Na edição passada do Enem, houve registros de uma série de falhas ligadas à atuação desses profissionais. Lápis, borrachas e relógios eram, e ainda são, itens proibidos, mas foram usados. Em São Paulo, alguns fiscais até distribuíram os lápis. Alunos chegaram a postar mensagens em que diziam usar a internet no banheiro do local do exame. Relatos de fiscais que não sabiam o preenchimento correto do cartão de reposta também se repetiram.

Apesar do histórico de falhas, dúvidas sobre o preenchimento dos gabaritos, liberação do caderno de questões aos candidatos e uso ou proibição de materiais serão esclarecidas somente no dia do exame. A estudante F., que preferiu não se identificar, vai trabalhar em Mossoró (RN) sem nunca “ter visto uma prova do Enem”. “Já apliquei provas de outras instituições, mas nunca do Enem. Avisaram-nos que ficaremos reunidos em uma sala para aprender os procedimentos.”

De acordo com o Inep, dois ficais ou aplicadores de prova deverão ficar em cada sala, com média de 40 alunos. Por meio de nota, o órgão diz que apenas pessoas “com experiência comprovada” participam do processo e todos os aplicadores “recebem o Manual do Aplicador e um vídeo com os detalhes a respeito de sua função, além de atendimento dos coordenadores de unidade de aplicação”.

Essa informação é negada por Willian Ceciliano, que será fiscal de prova em Rondonópolis (MT). “Amanhã (hoje) teremos uma reunião. Mas até agora não recebi material nenhum.” A professora A., que vai aplicar a prova na zona oeste da capital paulista, disse que foi informada de que vai receber o manual no sábado. “Vou ter algumas horas para estudar e entender tudo.”

Experiência. Treinar os aplicadores com antecedência é prática em outros vestibulares tradicionais, como o da Unicamp e da Fuvest. No processo seletivo para a Universidade de São Paulo, os aplicadores são os mesmo, em sua maioria, e todos os anos passam por um treinamento dado por um coordenador no dia que antecede a prova.

Correção da redação será mais criteriosa neste ano, diz Inep (O Estado de S. Paulo – Vida & – 21/10/11)

Com a queda no limite da discrepância entre as notas, mais textos deverão ser avaliados por 3 corretores, e não 2

O Estado de S.Paulo
No Enem, a redação é um capítulo à parte da prova – tanto pela característica da proposta quanto pelas polêmicas em torno das notas. E, a partir deste ano, o Inep, que organiza o exame, promete ser mais criterioso.

O órgão diminuiu o limite de discrepância entre as notas dos dois corretores da redação. Se a diferença for maior que 300, numa escala que vai a 1 mil, o texto vai para um terceiro corretor – antes, o limite era de 500 pontos.

Na prática, a nova regra vai ampliar o número de redações que terão a terceira leitura, o que confere uma correção mais justa – o Inep não informa quantos tiveram esse benefício em 2010.

Em edições anteriores, houve uma série de reclamações em relação às notas da redação. Alunos pediram à Justiça a revisão da nota. O colégio Objetivo, por exemplo, recorreu à Justiça pela revisão da nota de uma aluna porque a avaliação estaria muito abaixo do perfil dela.

O diretor do Objetivo, João Carlos Di Gênio, entende que a novo padrão é positiva. “Agora foi para um valor bom. Mas o problema no Enem é que são muitos corretores. É difícil que todos tenham a mesma competência.”

Em 2011, serão 3.190 corretores e 160 supervisores, que fazem a terceira leitura. Cada corretor deve ler, em média, 3,3 mil redações em um período médio de um mês. Comparado com outros vestibulares, é um índice alto – na Unicamp, considerada uma das instituições mais cuidadosas com a redação, essa média fica em torno de 2,6 mil.

Ainda há diferenças no preparo dos profissionais. Na Unicamp, são três fases de treino ao longo do ano. “E antes de começar o trabalho, há mais uma semana de preparo”, explica o coordenador do vestibular da Unicamp, Maurício Kleinke. O Inep afirma que todos os corretores passam por treinamento presencial, mas não detalhou como ele é realizado.

Texto. No Enem, serão aceitas redações de no mínimo oito linhas. Diferentemente de outros vestibulares, o candidato precisa escrever uma intervenção à problemática do tema. / P.S.



Engenheira larga a profissão e presta Enem para tentar medicina (EPTV.com – Educação – 20/10/11)

Angela Katayama se dedica aos estudos para realizar seu sonho

Ela tem 46 anos e está entre os 5,3 milhões de estudantes que vão prestar o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em 2011. Angela Katayama é engenheira elétrica e deixou a profissão para correr atrás de seu sonho: a medicina.

Fora do ambiente escolar há mais de duas décadas, Angela se inscreveu em um cursinho pré-vestibular em agosto deste ano para retomar o conteúdo do Ensino Médio e fazer, entre outras provas, a do Enem.



Estudantes recorrem a objetos que dão sorte para fazer Enem e vestibular (Portal G1 – Vestibular e Educação – 20/10/11)

Vale correntinha, lápis, borracha e até banho com essência de limão.
Provas do Enem ocorrem neste fim de semana em todo o país.

Vanessa Fajardo Do G1, em São Paulo
Para se dar bem nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrem neste fim de semana, e nos vestibulares de um modo geral, alguns estudantes recorrem a amuletos e rituais da sorte. Vale desde banho para reforçar a concentração até cores e objetos que prometem trazer sucesso.