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22/12/2015 / Em: Clipping

 


Unicamp libera notas dos candidatos durante a 1ª fase do vestibular 2016   (Globo. Com – G1 Vestibular – 21/12/15)

A Unicamp liberou nesta segunda-feira (21) as notas dos 71,3 mil candidatos que participaram da primeira fase do vestibular 2016. Para conferir o desempenho, o estudante deve acessar o site da comissão organizadora do exame (Comvest), com CPF ou número de inscrição e senha.

Vestibulares, ocupações, trotes: Veja o que bombou na área da Educação   (Globo.Com – G1 Vestibular – 22/12/15)

O ano de 2015 será lembrado na área da Educação pelas ocupações nas escolas, os vestibulares e também pela crise econômica que afetou universidades na região de Campinas (SP). Estudantes fizeram a diferença no Enem, Fuvest e Unicamp, ou mesmo da polêmica dos trotes violentos, creches superlotadas e até a apuração de um caso de racismo na PUC de Campinas.

Brasileiros contam como é usar nota do Enem para estudar em Portugal   (Globo.Com – G1 Vestibular – 22/12/15)

Brasileiros que ingressaram em universidades portuguesas por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) se dizem motivados pela tradição, cultura e experiência no exterior. Mas descobrem no caminho que a língua portuguesa, em sua variante europeia, pode oferecer dificuldade de compreensão no início.



Unicamp libera consulta das notas obtidas na primeira fase do Vestibular 2016    (Globo.com – G1 Vestibular – 21/12/15)

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) liberou nesta segunda (21) a consulta das notas obtidas pelos candidatos na primeira fase do Vestibular 2016. A prova da primeira fase, composta de 90 questões de múltipla escolha, aconteceu no dia 22 de novembro. Dos 77.760 inscritos, 6.374 não compareceram, totalizando uma abstenção de 8,2%. Foram classificados 15.848 candidatos para a segunda fase. Neste vestibular, são oferecidas 3.320 vagas em 70 cursos de graduação da Unicamp.



MEC destaca São Leopoldo e Unicamp   (Correio Popular – Cidades – 22/12/15)

A Faculdade São Leopoldo Mandic e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) atingiram nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(Inep) e Ministério da Educação(MEC) na última sexta-feira. O desempenho se refere ao ano de 2014 e reflete o desenvolvimento do último triênio— de 2012 a 2014. Foram avaliados 9.963 cursos de 2.042 Instituições de Ensino Superior do País, em 43 áreas. As notas vão de 1 a 5 e somente 24 instituições alcançaram o índice máximo. A São Leopolodo Mandic foi considerada no ranking como a 5ª melhor instituição de Ensino Superior do Brasil (e a primeira da área da Saúde), enquanto a Unicamp ficou na nona colocação geral. A Escola de Economia de São Paulo ficou na primeira posição do ranking, seguido pela Escola Brasileira de Economia e Finanças e a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas. O IGC é um indicador de qualidade utilizado pelo Ministério da Educação para avaliar as instituições de Ensino Superior públicas e privadas do País. O índice é calculado anualmente, e a nota inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes), responsável por avaliar os programas de Pós-graduação das instituições.  O MEC considera insuficiente qualquer conceito abaixo de 3. Para obter nota 5, o resultado tem que variar de 3,9 a 5. As instituições que recebem nota igual ou maior a 3 podem ter dispensa da visita em processos regulatórios, maior prazo de recredenciamento institucional e acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade Para Todos (ProUni) e ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Já as instituições com rendimento insatisfatório poderão ser impedidas de abrir novos cursos, ter limitada a quantidade de novos estudantes ou receber penalidades e instauração de processos administrativos para o descredenciamento institucional. Na avaliação do IGC, 83,9% das instituições avaliadas tem nota considerada satisfatória.

Investimentos
A São Leopoldo Mandic  atingiu IGC de 4,516. No CPC (conceito calculado com base no desempenho dos alunos no Enade, formação do corpo e infraestrutura),a instituição alcançou nota 4,7. Foram avaliados ainda a proporção de graduandos, mestrandos e doutorados e o conceito médio dos dois últimos. A faculdade conta com laboratórios de última geração, um centro de radiologia com equipamentos digitais, tomógrafos e modernas clínicas para o ensino prático da profissão. O corpo docente é formado por doutores e pós doutores com produção intelectual, responsáveis por linhas de pesquisa orientadas para o desenvolvimento de novas tecnologias e potencial para a geração de estudos científicos e patentes de produtos. O diretor-geral da faculdade, José Luiz Cintra Junqueira, lembrou que a instituição conquistou pelo oitavo ano seguido a nota máxima do IGC e afirmou que vai continuar investindo na estrutura e corpo docente da São Leopoldo Mandic para manter a faculdade entre as melhores do País. “Permanecer entre as dez melhores instituições de Ensino Superior do País pelo 8º ano consecutivo nos deixa muito orgulhosos e com mais vontade de aprimorar os nossos cursos de odontologia e de medicina. Não medimos esforços nos investimentos em qualidade do ensino, no nosso corpo docente, na infraestrutura e nas atividades de extensão e pesquisa”, disse Junqueira. A Unicamp teve 43 cursos avaliados no triênio e foi a melhor colocada entre as universidades do País. O curso com o maior CPC foi fonoaudiologia, com índice de 4,2. A universidade foi procurada pela reportagem, mas não foi localizado nenhum porta-voz para comentar o resultado.



Sucateamento das universidades   (Folha de S.Paulo – Opinião – 22/12/15)

Não é possível um ensino superior de qualidade desvinculado de uma pesquisa forte. O sistema universitário estadual paulista, que produziu nas últimas décadas mais de um terço de todos os trabalhos científicos brasileiros indexados anualmente na principal base de dados acadêmicos internacionais, a Web of Science, está hoje ameaçado de sucateamento pela desvalorização da carreira dos docentes. Ao criar a USP (Universidade de São Paulo), em 1934, o Estado de São Paulo deu um passo decisivo para impulsionar o desenvolvimento econômico do país, por meio da formação de recursos humanos altamente qualificados e do fortalecimento da pesquisa.  Governadores e legisladores de São Paulo souberam manter esse rumo visionário ao criar a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 1966, e a Unesp (Universidade Estadual Paulista), em 1976, expandindo para 31 municípios, em todas as regiões do Estado, o esforço para aproximar o Brasil da opção estratégica dos países mais desenvolvidos de valorizar a pesquisa e o ensino superior.  O que ameaça a qualidade alcançada por esse sistema estadual ao longo de décadas não é a crise financeira atual, mas o golpe que estão sofrendo as carreiras docentes com a limitação do teto salarial ao subsídio do governador (R$ 21.631,05), valor reduzido após o cálculo do salário líquido (R$ 14.394,17).