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A Unicamp liberou nesta segunda-feira (21) as notas dos 71,3 mil candidatos que participaram da primeira fase do vestibular 2016. Para conferir o desempenho, o estudante deve acessar o site da comissão organizadora do exame (Comvest), com CPF ou número de inscrição e senha.
O ano de 2015 será lembrado na área da Educação pelas ocupações nas escolas, os vestibulares e também pela crise econômica que afetou universidades na região de Campinas (SP). Estudantes fizeram a diferença no Enem, Fuvest e Unicamp, ou mesmo da polêmica dos trotes violentos, creches superlotadas e até a apuração de um caso de racismo na PUC de Campinas.
Brasileiros que ingressaram em universidades portuguesas por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) se dizem motivados pela tradição, cultura e experiência no exterior. Mas descobrem no caminho que a língua portuguesa, em sua variante europeia, pode oferecer dificuldade de compreensão no início.
A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) liberou nesta segunda (21) a consulta das notas obtidas pelos candidatos na primeira fase do Vestibular 2016. A prova da primeira fase, composta de 90 questões de múltipla escolha, aconteceu no dia 22 de novembro. Dos 77.760 inscritos, 6.374 não compareceram, totalizando uma abstenção de 8,2%. Foram classificados 15.848 candidatos para a segunda fase. Neste vestibular, são oferecidas 3.320 vagas em 70 cursos de graduação da Unicamp.
MEC destaca São Leopoldo e Unicamp (Correio Popular – Cidades – 22/12/15)
A Faculdade São Leopoldo Mandic e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) atingiram nota máxima no Índice Geral de Cursos (IGC), publicado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira(Inep) e Ministério da Educação(MEC) na última sexta-feira. O desempenho se refere ao ano de 2014 e reflete o desenvolvimento do último triênio— de 2012 a 2014. Foram avaliados 9.963 cursos de 2.042 Instituições de Ensino Superior do País, em 43 áreas. As notas vão de 1 a 5 e somente 24 instituições alcançaram o índice máximo. A São Leopolodo Mandic foi considerada no ranking como a 5ª melhor instituição de Ensino Superior do Brasil (e a primeira da área da Saúde), enquanto a Unicamp ficou na nona colocação geral. A Escola de Economia de São Paulo ficou na primeira posição do ranking, seguido pela Escola Brasileira de Economia e Finanças e a Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas. O IGC é um indicador de qualidade utilizado pelo Ministério da Educação para avaliar as instituições de Ensino Superior públicas e privadas do País. O índice é calculado anualmente, e a nota inclui a média ponderada dos Conceitos Preliminares de Curso (CPC) e os conceitos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior(Capes), responsável por avaliar os programas de Pós-graduação das instituições. O MEC considera insuficiente qualquer conceito abaixo de 3. Para obter nota 5, o resultado tem que variar de 3,9 a 5. As instituições que recebem nota igual ou maior a 3 podem ter dispensa da visita em processos regulatórios, maior prazo de recredenciamento institucional e acesso ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), Programa Universidade Para Todos (ProUni) e ao Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Já as instituições com rendimento insatisfatório poderão ser impedidas de abrir novos cursos, ter limitada a quantidade de novos estudantes ou receber penalidades e instauração de processos administrativos para o descredenciamento institucional. Na avaliação do IGC, 83,9% das instituições avaliadas tem nota considerada satisfatória.
Investimentos
A São Leopoldo Mandic atingiu IGC de 4,516. No CPC (conceito calculado com base no desempenho dos alunos no Enade, formação do corpo e infraestrutura),a instituição alcançou nota 4,7. Foram avaliados ainda a proporção de graduandos, mestrandos e doutorados e o conceito médio dos dois últimos. A faculdade conta com laboratórios de última geração, um centro de radiologia com equipamentos digitais, tomógrafos e modernas clínicas para o ensino prático da profissão. O corpo docente é formado por doutores e pós doutores com produção intelectual, responsáveis por linhas de pesquisa orientadas para o desenvolvimento de novas tecnologias e potencial para a geração de estudos científicos e patentes de produtos. O diretor-geral da faculdade, José Luiz Cintra Junqueira, lembrou que a instituição conquistou pelo oitavo ano seguido a nota máxima do IGC e afirmou que vai continuar investindo na estrutura e corpo docente da São Leopoldo Mandic para manter a faculdade entre as melhores do País. “Permanecer entre as dez melhores instituições de Ensino Superior do País pelo 8º ano consecutivo nos deixa muito orgulhosos e com mais vontade de aprimorar os nossos cursos de odontologia e de medicina. Não medimos esforços nos investimentos em qualidade do ensino, no nosso corpo docente, na infraestrutura e nas atividades de extensão e pesquisa”, disse Junqueira. A Unicamp teve 43 cursos avaliados no triênio e foi a melhor colocada entre as universidades do País. O curso com o maior CPC foi fonoaudiologia, com índice de 4,2. A universidade foi procurada pela reportagem, mas não foi localizado nenhum porta-voz para comentar o resultado.
Sucateamento das universidades (Folha de S.Paulo – Opinião – 22/12/15)
Não é possível um ensino superior de qualidade desvinculado de uma pesquisa forte. O sistema universitário estadual paulista, que produziu nas últimas décadas mais de um terço de todos os trabalhos científicos brasileiros indexados anualmente na principal base de dados acadêmicos internacionais, a Web of Science, está hoje ameaçado de sucateamento pela desvalorização da carreira dos docentes. Ao criar a USP (Universidade de São Paulo), em 1934, o Estado de São Paulo deu um passo decisivo para impulsionar o desenvolvimento econômico do país, por meio da formação de recursos humanos altamente qualificados e do fortalecimento da pesquisa. Governadores e legisladores de São Paulo souberam manter esse rumo visionário ao criar a Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 1966, e a Unesp (Universidade Estadual Paulista), em 1976, expandindo para 31 municípios, em todas as regiões do Estado, o esforço para aproximar o Brasil da opção estratégica dos países mais desenvolvidos de valorizar a pesquisa e o ensino superior. O que ameaça a qualidade alcançada por esse sistema estadual ao longo de décadas não é a crise financeira atual, mas o golpe que estão sofrendo as carreiras docentes com a limitação do teto salarial ao subsídio do governador (R$ 21.631,05), valor reduzido após o cálculo do salário líquido (R$ 14.394,17).