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23/04/2013 / Em: Clipping

 


Novo reitor defende o aumento de cotistas   (Correio Popular – Cidades – 23/04/13)

O novo reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o engenheiro de alimentos José Tadeu Jorge— que já esteve à frente da instituição entre 2005 e 2009—, defende o aumento do número de candidatos cotistas entre os aprovados no vestibular. Ele também quer aumentar o número de vagas para os atuais e novos cursos de graduação no campus de Limeira. A proposta de uma maior inclusão social, que ainda será debatida e avaliada pelo Conselho Universitário (Consu), sugere aumentar a pontuação dos candidatos inseridos no Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social da Unicamp (Paais), em que os estudantes vindos de escolas públicas recebem 30 pontos e os auto declarados negros,pardos e indígenas somam10 às suas notas finais.A idéia é aumentar de 30 para 50 pontos e de 10 para 20. Na prática, o programa já possibilitou à universidade o aumento de alunos vindos de escolas públicas de 28% para 32%. O objetivo é se aproximar ao máximo da meta estipulada pelo governo estadual, que é a de 50% de estudantes de escolas públicas nas universidades estaduais até 2016. “Nós pretendemos ampliar esse programa e redimensionar a pontuação para fazer ainda mais inclusões. Hoje, a pontuação é aplicada na segunda fase (do vestibular). Uma das propostas de inclusão seria trazer para a primeira fase. O Paais é um programa que reúne condições importantes de manter a competitividade pelo ingresso (na universidade) e nivela aqueles que, socialmente, foram menos favorecidos para a competição do vestibular”,afirmou o reitor, durante entrevista coletiva. “A Unicamp já demonstrou que os alunos que ingressam auxiliados por esse programa (Paais) têm um desempenho melhor até do que aqueles que ingressam sem a sua ajuda”, disse. O Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Pro- Fis) foi outra iniciativa mencionada.A seleção de estudantes para as 120 vagas do curso é feita com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para cada escola pública de Ensino Médio do município de Campinas é garantida uma vaga. “A intenção é também trabalhar com o aumento dessa inclusão”,disse Jorge.Um terceiro caminho, que entrará em discussão, é o Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior do Estado de São Paulo (Pimesp), proposta para que 50% dos alunos da instituição sejam provenientes da rede pública de ensino. “Achamos que, com a utilização do Paais e do ProFis, vamos chegar muito perto desses 50%. Claro que podemos contar com essa terceira via de acesso, mas essa questão ainda não foi aprovada pelo Conselho.”Um dos desafios da Unicamp é fazer com que todas as faculdades possibilitem de fato esse aumento da inclusão social, algo que ainda não ocorre na prática. “É natural que as pessoas (representantes das faculdades) tenham visões diferentes. Devemos intensificar o debate sobre essas questões e acho que conseguiremos convencer todas as faculdades de que esse esforço é importante para o País”, justificou. Jorge afirmou que o aumento do número de vagas,especialmente nos cursos de graduação, é um objetivo que vai perseguir em sua nova gestão.“A expansão do campus em Limeira foi a maior da história da instituição em uma única gestão e ele não foi ainda completamente implantado. Projetamos um campus para mil vagas na graduação, mas 480 foram efetivamente implantadas. Então, há um espaço de crescimento significativo ali e isso vai exigir novas construções nas áreas físicas e, certamente,a contratação de professores e funcionários para que possamos instalar ali os cursos que dariam conta do projeto original. Há cursos que foram aprovados pelo Conselho Universitário e que ainda não foram implantados. ”

Salários

Outra das prioridades do novo reitor a partir de agora é trabalhar pela equiparação salarial dos funcionários da Unicamp com os da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, o tema é importante e afeta a qualidade dos serviços prestados na instituição. “É evidente que há um descontentamento e uma certa injustiça sobre o fato dos salários serem diferenciados. São duas universidades praticamente irmãs, do mesmo sistema. Nós estamos perdendo profissionais para a USP e, com isso, começamos a perder qualidade no nosso setor de apoio, disse.



Unicamp recebe pedido de isenção de taxa do vestibular 2014   (Folha Online – Educação – 22/04/13)

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) começou a receber hoje os pedidos de isenção da taxa de inscrição do vestibular 2014. O valor da taxa ainda não foi definido. As inscrições devem ser realizadas até o dia 28 de maio, somente pelo site da Comvest (www.comvest.unicamp.br ). O candidato ainda deve enviar a documentação necessária pelo correio também até o dia 28. A falta de qualquer documento ou o envio após o prazo excluem o candidato do processo. As isenções da taxa de inscrição são oferecidas para candidatos provenientes de famílias com renda de até R$ 750 per capita, funcionários da Unicamp e para os candidatos aos cursos de licenciatura em período noturno (ciências biológicas, física, química, letras, matemática e pedagogia).



Novo reitor da Unicamp quer mais vagas e inclusão   (O Estado de S.Paulo – Educação – 22/04/13)

Ampliar o número de vagas na graduação, atualmente em 3,2 mil, reforçar os programas de inclusão social e equiparação de salários. Foram essas as prioridades defendidas nesta segunda-feira, 22, pelo professor José Tadeu Jorge, de 60 anos, reitor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), uma das mais importantes instituições de ensino da América Latina, responsável por 15% de toda pesquisa nacional, em sua primeira conversa com jornalistas à frente do cargo. “É importante que a Unicamp ofereça mais oportunidades no vestibular”, afirmou Tadeu, eleito reitor pela segunda vez para os próximos quatro anos – ele já foi reitor da Unicamp de 2005 a 2009. Segundo ele, esse crescimento deve ocorrer no câmpus de Limeira, interior de São Paulo, onde já há quatro cursos de licenciatura aprovados pelo Conselho Universitário: ciências da natureza (biologia, física e química) e mais matemática; produção cultural; patrimônio e restauro e fisioterapia. “Com a estrutura que temos nesse câmpus (de Campinas), o aumento de vagas na graduação necessariamente tem que partir das faculdades e dos institutos. As estruturas estão todas já definidas e construídas neles. Seria muito difícil para a reitora sugerir um projeto novo nesse câmpus aqui que já tem uma certa saturação.” Tadeu defendeu também que vai trabalhar para um maior inclusão social na Unicamp. Segundo ele, os ingressos por programas já existentes comprovaram ter melhor desempenho que aqueles que não foram contemplados nos programas da universidade como o Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais) e o Programa de Formação Interdisciplinar Superior (Profis). O primeiro oferece bônus de 30 no vestibular para o estudante que cursar ensino médio em escola pública e bônus de 10 pontos para quem se autodeclarar negro ou índio. O segundo, seleciona os melhores alunos das escolas públicas para um curso de dois anos, que é uma alternativa ao vestibular.

Só 7% dos alunos de escola pública entraram na USP   (O Estado de S.Paulo – Educação – 22/04/13)

Apenas 7,7% dos candidatos de escola pública que fizeram o vestibular da Fuvest conseguiram entrar na Universidade de São Paulo (USP) em 2013, o que representa uma queda em relação ao ano anterior, quando 8,36% desse grupo foi aprovado. No total, os oriundos da rede pública representam neste ano 28,5% do total de ingressantes. O porcentual mostra pouco avanço sobre o ano anterior – em 2012, o índice era de 28%. Após os resultados, a USP estuda alterar sua política de bonificação. O retrato dos ingressantes está longe de refletir a realidade da educação do País, que tem 85% dos estudantes de ensino médio em escolas públicas. “Foi um bom resultado, mas não estou satisfeita. Esperava que (o porcentual) aumentasse”, disse a pró-reitora de Graduação, Telma Zorn. A USP ofereceu 10.982 vagas em 2013. O resultado surge enquanto se debate a implementação de cotas nas universidades estaduais de São Paulo. Entre outras coisas, o plano do governo prevê 50% de matrículas de alunos de escola pública até 2016. Se mantido esse ritmo, a USP vai levar 115 anos para ter 50% de alunos de escolas públicas – sem levar em conta cursos como Medicina e Engenharia, em que a proporção desses alunos é menor. A USP não divulgou os porcentuais por curso.



USP tem 28,5% de novos alunos oriundos de escolas da rede pública   (Globo.Com – G1 Vestibular – 22/04/13)

Dos mais de 10 mil calouros que passaram no vestibular da Fuvest e entraram na Universidade de São Paulo (USP) neste ano, 28,5% estudaram em algum momento da vida em escola pública. Essa porcentagem vem crescendo há quatro anos, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (22) pela Pró-Reitoria de Graduação, mas ainda não superou os 30,2% registrados em 2009. No último ano, o crescimento foi pequeno, de 28% para 28,5%. De acordo com a pró-reitora de Graduação, Telma Zorn, há uma série de fatores que influenciam os resultados do programa de inclusão oferecido pela instituição (Inclusp). O aumento do número de vagas oferecidas pelo Programa Universidade para Todos (Prouni), do governo federal, é uma das questões citadas pela professora para afastar estudantes da rede pública da USP. “Às vezes o capital social da família não é suficiente para entender a diferença entre se formar na USP e se formar em universidades particulares”, explicou ela em entrevista nesta segunda. O número absoluto de estudantes de escola pública inscritos no vestibular da Fuvest tem crescido de maneira consistente nos últimos anos. Em 2013, 53.241 participantes do Inclusp fizeram a prova, e 43.636 compareceram à prova. O Inclusp é voltado a estudantes que fizeram o ensino médio na rede pública. Já o Programa de Avaliação Seriada da Universidade de São Paulo (Pasusp) foi criado para atender aos estudantes que fizeram todo o ensino básico em escola pública. Segundo a pró-reitora, o número de participantes do Pasusp na Fuvest cresceu de 3.479 em 2010 para 22.531 em 2013. Desse grupo, 16.481 fizeram a prova da primeira fase do vestibular.



USP estuda aumentar bônus para alunos de escola pública em seu vestibular   (UOL – Vestibular – 22/04/13)

A USP (Universidade de São Paulo) estuda aumentar o bônus oferecido a alunos de escola pública em seu vestibular. Essa é uma das possibilidades expostas pela professora Telma Zorn, pró-reitora de Graduação, para aumentar o índice de estudantes de escola pública nos bancos da universidade.  Apesar do aumento no percentual de egressos da escola pública a se inscreverem na Fuvest (vestibular para a USP), que passou de 33,8% em 2012 para 35,3% em 2013, o crescimento foi ligeiro entre os matriculados. Em 2012, 28,03% dos estudantes matriculados na instituição tinham passado pela escola pública, em 2013 o índice foi de 28,5%. O resultado não chega aos 30,2% de estudantes de escola pública alcançados em 2009. “É possível aumentar o bônus do Inclusp sem prejudicar a qualidade do aluno. Temos um vestibular muito competitivo”, afirmou a pró-reitora na manhã desta segunda-feira (22). “Podemos retomar os 10% [de bônus] para escola pública ou até mudar o bônus por carreira.”