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23/10/2015 / Em: Clipping

 


Estudantes de medicina só ocupam 54% dos postos de residência no país   (UOL – Educação – 23/10/15)

Embora o número de vagas de residência no país seja menor do que o número de estudantes que se formam em medicina todos os anos, somente 54% dos novos postos abertos entre 2014 e 2015 no país foram preenchidos, segundo dados do Ministério da Educação obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo.
O cálculo foi feito com base nas taxas de ocupação de programas de residência de dez das principais especialidades médicas. Juntas, cirurgia geral, dermatologia, cardiologia, ortopedia, ginecologia e obstetrícia, urologia, pediatria, medicina da família e comunidade, cancerologia e radiologia tiveram 24.254 vagas de residência criadas entre o ano passado e este ano, o equivalente a um terço de todos os postos do país. Desse número, apenas 13.194 vagas foram ocupadas. O MEC não informou a taxa de ocupação de todos os programas de residência existentes no país, mas, segundo a Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR), mesmo quando consideradas todas as especialidades, a taxa se mantém em torno de 55%. “Uma série de fatores contribui para essa alta taxa de ociosidade. Um deles é a baixa qualidade de alguns programas de residência, o que afasta os médicos. O governo quis ampliar o número de vagas, mas se preocupou mais com quantidade do que com qualidade”, diz Arthur Danila, presidente da ANMR, citando a lei do programa Mais Médicos, que prevê a criação de 12 mil vagas de residência até 2018. Outra razão para a ociosidade é a baixa procura dos recém-formados por programas de residência de algumas especialidades. De acordo com Vinicius Ximenes Muricy da Rocha, diretor de Desenvolvimento da Educação em Saúde do MEC, a lógica predominante no mercado de trabalho médico é a de pagamento por procedimento, o que torna menos atraentes carreiras com base quase que exclusivamente na prática clínica, como pediatria e medicina da família. “Isso faz com que tenhamos especialidades com alta procura, como dermatologia, ortopedia e anestesiologia, e outras que, embora tenham alta complexidade clínica, não atraem médicos por não realizarem muitos procedimentos.”



Estudantes traçam estratégias para conseguir bons resultados no Enem  (Folha Online – Educação – 23/10/15)

Às vésperas da prova que vale vaga na maior parte das universidades públicas do país, os estudantes que vão prestar o Enem neste final de semana aproveitam os últimos momentos para traçar estratégias a fim de se saírem bem antes, durante e depois do exame. Para o vestibulando Caio do Nascimento, 18, que usará o Enem para tentar ingressar na UFMG (federal de Minas), é necessário descansar nesta reta final. “É uma prova de resistência, precisa estar relaxado. Vai praticar um exercício físico, ouvir música, porque você já fez o que tinha que fazer.” A opinião é respaldada por especialistas em educação, como o coordenador do pré-vestibular Etapa, Marcelo Carvalho. “Não faz mal dar uma revisada leve, mas é importante ficar calmo, dormir com qualidade, porque é uma prova muito longa, e isso interfere na hora do exame.” Como as provas começam logo após o almoço –os portões fecham às 13h de Brasília–, Carvalho alerta para a alimentação. “Procure almoçar mais cedo, antes das 11h30, fazer uma refeição leve e chegar no local da prova com bastante antecedência.”