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24/07/2013 / Em: Clipping

 


Apenas três cursos de medicina de SP farão o pré-teste do Revalida   (Terra – Vestibular – 24/07/13)

Os principais cursos de medicina de São Paulo – USP, Unicamp, Unesp e Unifesp – ficaram fora da lista de instituições que terão alunos inscritos para fazer o pré-teste do Revalida, aplicado pelo Ministério da Educação para revalidar os diplomas de médicos formados no exterior. O Estado tem 38 cursos, mas apenas três participarão do exame, todos de instituições privadas. Universidades de Ribeirão Preto, Marília e Oeste Paulista. As duas primeiras têm nota 3, considerada regular, no Conceito Preliminar de Curso (CPC), índice de qualidade do MEC. A do Oeste Paulista teve nota 2, nível insatisfatório. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Milton Arruda Martins, professor titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, diz que as três escolas paulistas escolhidas não têm representatividade.



Unicamp, USP, Unesp e Unifesp não farão o Revalida (Correio Popular – 24/07/2013)

Os principais cursos de Medicina de São Paulo – Unicamp, USP, Unesp e Unifesp – estão fora da lista de instituições que terão alunos inscritos para realizar o pré-teste do Revalida, aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) para revalidar diplomas de médicos formados no exterior. Também ficaram de fora cursos tradicionais como o da Santa Casa e o da PUC-SP. A reportagem teve acesso à lista de instituições. São Paulo tem 38 cursos, mas só 3 participarão do exame, todos de instituições particulares: os das Universidades de Ribeirão Preto, Marília e Oeste Paulista. As duas primeiras têm nota 3 (regular) no Conceito Preliminar de Curso (CPC), índice de qualidade do MEC, publicado em 2010. A do Oeste Paulista teve nota 2, nível insatisfatório. O objetivo do MEC ao aplicar o Revalida para brasileiros é “calibrar” a prova e entender se ela está adequada às diretrizes dos cursos de Medicina do País. Entidades médicas e especialistas criticam o pré-teste, sob o argumento de que o diagnóstico serviria para baixar a dificuldade do Revalida. Criado em 2011, o exame registrou índices de reprovação entre 90% e 91%. Milton Arruda Martins, professor titular de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da USP, diz que as três escolas paulistas escolhidas não têm representatividade. “A amostra não me parece adequada. São instituições medianas”, diz. O Estado tem 18% do total de vagas de Medicina no País, mas, entre os que farão o Revalida, só 10% são paulistas. O coordenador do exame aplicado pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) aos formandos, Bráulio Luna Filho, também critica a amostra. “Escolheram escolas que não estão entre as dez melhores, que têm problemas de desempenho do ponto de vista da avaliação feita pelo Cremesp. Não tem nenhuma pública e nenhuma particular de qualidade”, avalia Luna. O Cremesp realiza o exame há oito anos e, em 2012, 54,8% dos alunos foram reprovados.



Segundo ciclo da graduação de medicina pode ter status de residência   (Folha Online – Educação – 23/07/13)

Proposto pelo governo, o segundo ciclo da graduação de medicina, com dois anos adicionais à graduação, poderão ter status de residência médica. Essa é uma sugestão em debate no fórum de especialistas criado pelo Ministério da Educação na semana passada, disse o ministro Aloizio Mercadante nesta terça-feira (23). O grupo é liderado pelo médico Adib Jatene e tem participação, por exemplo, da ABEM (Associação Brasileira de Educação Médica).  O segundo ciclo manteria seu caráter obrigatório, mas o aluno ao concluir essa etapa teria não apenas o diploma de médico como o certificado de conclusão de uma residência.