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25/07/2018 / Em: Clipping

 

 

Unicamp terá o primeiro vestibular indígena (CBN – Campinas – 25/08/2018)

 

A Unicamp publicou nesta terça-feira o edital para a realização do seu primeiro vestibular indígena. As inscrições começam no dia 15 de agosto e seguem até 14 de setembro. No total, estão sendo oferecidas 72 vagas em 27 cursos diferentes. Entre eles, Administração Pública, Arquitetura e Urbanismo, Artes Cênicas, Ciências do Esporte, Pedagogia e Tecnologia em Saneamento Ambiental. As inscrições são de graça e deverão ser feitas exclusivamente pela internet. O candidato terá que comprovar o pertencimento a uma das etnias indígenas brasileiras. O edital pode ser conferido no site da Comvest, a Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp. A prova está marcada para o dia 2 de dezembro deste ano e será dividida em cinco partes. Além de Campinas, as provas  serão aplicadas em Dourados (MS), Manaus (AM), Recife (PE) e São Gabriel da Cachoeira (AM).

 

 


Unicamp lança edital para primeiro vestibular indígena com critérios para comprovar etnias (G1 – Campinas e Região – 24/08/2018)

Inscrições vão de 15 de agosto até 14 de setembro; provas serão realizadas em Campinas e também no Mato Grosso do Sul, Amazonas e Pernambuco.

 

Unicamp publicou nesta terça-feira (24) o edital para a realização do primeiro vestibular indígena da instituição. As inscrições vão de 15 de agosto até 14 de setembro e podem ser feitas gratuitamente por meio de formulário online. Mas para poder concorrer a uma das 72 vagas oferecidas em 27 diferentes cursos é necessário comprovar o pertencimento a uma das etnias indígenas brasileiras.

(Correção: O G1 errou ao informar que o período de inscrições para o vestibular indígena começava em 18 de agosto. O prazo começa em 15 de agosto. A informação foi corrigida às 21h25)

Segundo o edital publicado pela Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest), essa comprovação exige a apresentação de uma “Declaração de Etnia e de Vínculo com Comunidade Indígena”, que traz cinco pontos obrigatórios:

  1. informar se o candidato reside na comunidade indígena à qual declara estar vinculado;
  2. apresentar justificativa de como o vínculo pode ser comprovado, caso indique não residir na terra ou comunidade indígena;
  3. indicar o nome completo de três lideranças indígenas que assinarão a Declaração de Etnia e de Vínculo com esta comunidade indígena.
  4. informar dados de contato das mesmas três lideranças indígenas;
  5. indicar nome do órgão regional da Funai que poderá atestar a existência e a localização da desta comunidade.

Além disso, o candidato precisa realizar o processo em português, bem como a prova, marcada para o dia 2 de dezembro, e comprovar ter cursado o ensino médio integralmente na rede pública ou em escolas indígenas reconhecidas pela rede pública de ensino, ou ter obtido a certificação do ensino médio pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou exames oficiais. Além de Campinas, as provas serão aplicadas em Dourados (MS), Manaus (AM), Recife (PE) e São Gabriel da Cachoeira (AM), visando a proximidade com grandes centros de comunidades indígenas. Leia mais

 

 


Unicamp terá 72 vagas para índios em vestibular (ACidade ON – Campinas – 24/08/2018)

As inscrições serão realizadas gratuitamente no período de 15 de agosto a 14 de setembro de 2018

 

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) divulgou nesta terça-feira (24) as regras para o vestibular indígena, criado neste ano junto com os critérios de cotas para o vestibular. Serão 72 vagas para os estudantes autodeclarados índios, em vários cursos.  As provas serão realizadas nas seguintes cidades: Recife, Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Campinas e Dourado. O edital com as regras já pode ser consultado, bem como o calendário completo do processo no site da Comvest. As inscrições serão realizadas gratuitamente no período de 15 de agosto a 14 de setembro de 2018. Para ter seu pedido de inscrição aceito, o candidato deverá comprovar que pertence a uma das etnias indígenas do território brasileiro, por meio da documentação especificada no edital. Além disso, também é preciso ter cursado o ensino médio integralmente na rede pública (municipal, estadual, federal), ou em escolas indígenas reconhecidas. Para mais informações é só acessar o www.comvest.unicamp.br.

 

 


Suspensão da regra que zera redação do Enem com desrespeito aos direitos humanos continua valendo; entenda (G1 – Educação – 25/07/2018)

Decisão do TRF-1 do ano passado suspendeu item do edital, mas não mexeu na competência 5; neste ano provas ocorrem nos dias 4 e 11 de novembro.

 

 A decisão judicial que permite que o aluno não tire zero se ferir os direitos humanos na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) continua válida. A decisão da Justiça Federal, da quinta turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), foi proferida às vésperas do exame do ano passado. Neste ano, o exame será aplicado novamente em dois domingos, nos dias 4 e 11 de novembro. O Ministério da Educação informou que neste ano a correção também vai respeitar essa decisão para “garantir tranquilidade aos participantes.” A expectativa é de quem em outubro, o MEC divulge a cartilha do participante, conhecida como manual de redação do Enem com o detalhamento das cinco competências avaliadas. A decisão da Justiça Federal suspendeu um trecho de um dos itens do edital do ano passado que listava algumas atitudes dos candidatos do exame na prova de redação que renderiam sua anulação, ou seja, a nota zero. As atitudes são apresentar impropérios, conter desenhos e outras formas propositais de anulação, ou desrespeitar os direitos humanos. Apesar do TRF-1 ter decidido suspender essa parte específica do edital, ele não mexeu nas regras que definem as cinco competências exigidas na redação. A competência 5, portanto, segue igual, e diz que o estudante deve “elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos”. Isso quer dizer que, se a prova de redação tiver uma proposta de intervenção que desrespeite os direitos humanos, a nota máxima possível seria de 800 pontos. Cada uma das cinco competências será avaliada com nota de zero a 200 pontos, fazendo com que a pontuação máxima possível na prova de redação seja mil. As competências são:

  • Competência 1 – Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da Língua Portuguesa.
  • Competência 2 – Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
  • Competência 3 – Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
  • Competência 4 – Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
  • Competência 5 – Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Entenda a decisão

 

 


Conselho convida professores a avaliar base nacional do ensino médio (Exame – Brasil – 24/08/2018)

A BNCC do ensino médio foi apresentada em abril pelo governo e passa por uma fase de discussão e audiências públicas

 

Brasília – Em meio a inúmeras críticas e divergências sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do ensino médio, o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) marcou para 2 de agosto uma ação nas escolas estaduais de todo o País para discutir a proposta. A ideia é que as secretarias não marquem aulas para esse dia e os professores tenham um tempo exclusivo para analisar o documento proposto pelo Ministério da Educação e fazer sugestões de mudanças. “É importante que os professores se vejam na base curricular porque são eles que estão lá na ponta, e queremos saber como eles podem nos ajudar a finalizar a proposta. É um momento de parada e de escuta”, afirmou a presidente do Consed, Cecília Motta. A ideia é que mais de 28 mil escolas de ensino médio parem neste dia para que os professores possam ler e se manifestar sobre o documento. A BNCC do ensino médio – documento que traça os objetivos de aprendizagem para todas as escolas do País – foi apresentada em abril pelo governo e passa por uma fase de discussão e audiências públicas. No início de julho, o então presidente da comissão do Conselho Nacional de Educação (CNE) – que analisa a proposta elaborada pelo Ministério da Educação, Cesar Calegari, renunciou à presidência e defendeu a devolução do texto sob justificativa de “defeitos insanáveis”. Um dos problemas apontados é o fato de o texto só descrever Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas. O restante – como Química, Biologia ou História – deveria ser ensinado de forma compartilhada com outras áreas. O ministro da Educação, Rossieli Soares da Silva, disse que o Ministério da Educação está “amadurecendo” alterações no documento e diz estar atento às sugestões feitas pelos professores e entidades. No entanto, ele defendeu a forma como o documento está estruturado – descrevendo apenas Língua Portuguesa e Matemática como disciplinas. “A BNCC não vai definir a forma de organização final das redes de ensino. Esse não é o objetivo. Os componentes curriculares serão definidos depois nas redes. O próprio Enem [Exame Nacional do Ensino Médio] é organizado dessa maneira, por áreas de conhecimento”, disse o ministro durante coletiva nesta terça-feira, 24. Por causa das críticas e possíveis alterações à base, alguns membros da comissão do CNE deixaram de acreditar que o documento possa ser aprovado ainda este ano, como previa o cronograma. O atual presidente do CNE, Eduardo Deschamps, disse ainda trabalhar com a possibilidade de homologar o texto até o fim de 2018. “O CNE tem seu tempo de análise e nossa preocupação é de que seja aprovado o melhor documento, dentro de um tempo razoável. Estamos dentro do cronograma estabelecido”, disse. Se aprovado ainda este ano, a base passa a vigorar em 2020.

Para lembrar

O Conselho Nacional de Educação aprovou em dezembro de 2017 a Base Nacional Comum Curricular para a educação infantil e o ensino fundamental. O documento, pela primeira vez no País, define objetivos de aprendizagem para cada ano. Uma das principais mudanças foi antecipar o prazo para concluir a alfabetização das crianças – do 3º ano, como se faz hoje, para o 2º.