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25/02/2015 / Em: Clipping

 


Após ‘preparação’, 1º dia da Unicamp tem recepção tranquila, diz reitoria   (Globo.Com – G1 Vestibular – 25/02/15)

A recepção aos cerca de 3,2 mil calouros da Unicamp no campus de Campinas (SP) ocorreu sem trotes violentos na manhã desta quarta-feira (25), primeiro dia letivo na universidade. Segundo o pró-reitor de graduação, Luís Alberto Magna, a ausência de abusos é resultado de uma preparação que a reitoria realizou, desde o fim do ano passado, com alunos veteranos. Instituições campineiras têm casos denunciados na CPI das Universidades, que investiga abusos em trotes.



Cresce número de estrangeiros com bolsas de estudos em universidades brasileiras    (Folha Online – Educação – 24/02/15)

Em 2009, pouco menos de 2.000 bolsas da Capes e do CNPq, principais agências de fomento à pesquisa no país, foram destinadas a estrangeiros. O volume correspondia a 1,74% do total de benefícios oferecidos naquele ano.  Em 2014, o número mais do que dobrou, chegando a 5.100. Apesar do salto, especialistas ponderam que a presença no Brasil de docentes e alunos de outras nacionalidades ainda é tímida.  “Houve um esforço de internacionalizar a ciência brasileira, mas isso não acontece da noite para o dia”, diz Helena Nader, presidente da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência).  Não há estimativas oficiais sobre o total de estudantes estrangeiros em pós-graduação no país. Entre alunos de graduação, os números têm oscilado: em 2013, dado mais recente, eram 12,7 mil matrículas, número ligeiramente superior ao registrado em 2010 (12,4 mil).

Insper traz ao Brasil ensino inédito de engenharia; aulas já começaram   (Folha Online – Educação/Blog da Sabine – 24/02/15)

Nesta semana, um novo grupo de 90 estudantes vai passar a frequentar o prédio da instituição de ensino superior privada Insper, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo: os alunos de engenharia. Famoso por cursos de elite em economia e de administração, o Insper agora entrou com tudo na formação de engenheiros nas especialidades mecânica, mecatrônica e computação. A diferença em relação a outras escolas brasileiras, dizem os idealizadores da nova graduação, é que o foco da formação dos engenheiros do Insper não será técnico –traduzida em muitos números e cálculos. A ideia é formar engenheiros empreendedores. “O objetivo é formar engenheiros capazes de inovar, de criar produtos e de empreender. Priorizamos o aprendizado de competências ligadas ao empreendedorismo, gestão de projetos e o trabalho em equipe”, explica Irineu Gianesi, diretor dos cursos de engenharia. Por que essa iniciativa é interessante? Simples: porque é novidade no Brasil. Por aqui, a formação de engenheiros predominante ainda tem salas de aula com carteiras enfileiradas, lousas cheias de cálculos e muitas horas de aula expositiva. Para desenhar o novo curso de engenharia, o Insper foi beber na fonte de escolas de ponta dos EUA. Trouxe alguns conceitos, criou outros. O Abecedário visitou recentemente as instalações de engenharia do Insper e viu que lá, assim como nas melhores escolas de engenharia do mundo, não há carteiras individuais: todos os alunos trabalham em grupos. Isso, claro, muda toda a dinâmica de ensino. O professor –a ideia é que sejam dois por aula–acaba assumindo um papel de guia e orienta os exercícios, que são baseados em resolução de problemas.