Notícias e Informações
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Em 24 de maio, comemora-se o dia do vestibulando. As denominações “vestibulando” e “vestibular” estão de tal forma incorporados à nossa linguagem cotidiana, que, ao ouvi-las, pensamos imediatamente no aluno dos cursos preparatórios e nos exames de acesso às universidades. “Vestíbulo” vem do latim vestibulum, que significa “entrada”. Por isso, os exames que precediam o ingresso ao curso superior foram chamadas de “vestibulares”. Inicialmente, a palavra era usada como adjetivo, qualificando o substantivo “exames”. Depois, o tempo se encarregou de simplificar a expressão, gerando o substantivo vestibular, para designar especificamente essas provas.
A Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest) recebe até sexta-feira (28) os pedidos de isenção da taxa de inscrição do vestibular Unicamp 2011. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo site da Comvest. Depois de preencher o formulário, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no edital), pelos Correios, para a Comvest até o dia 31 de maio.
Professor analisa novo modelo de redação da Unicamp (O Estado de S.Paulo – Educação.Edu – 24/05/10)
Uma das maiores mudanças anunciadas no ano passado no Vestibular 2011 da Unicamp diz respeito à redação. Na 1ª fase, os candidatos terão obrigatoriamente de escrever três textos. Os gêneros só serão revelados na hora da prova. Podem variar entre narrativa, dissertação, carta, editorial, e-mail e entrevista, entre outros. A novidade surpreendeu vestibulandos e professores de cursinhos, acostumados com o antigo formato, em que se escolhia uma das três propostas de gênero fixas: narrativa, dissertação e carta. “A ideia não foi tornar a prova mais difícil. Quem sabe escreve bem qualquer tipo de coisa. Os três textos propostos cobrem uma gama razoável das experiências de escrita na vida real”, diz o coordenador da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp, Renato Pedrosa. Para ter uma amostra de como será o desempenho dos candidatos, o Estadão.edu pediu a quatro alunos do cursinho Etapa que fizessem a redação do simulado realizado pela Unicamp no dia 16. No exame, foi proposto aos alunos que escrevessem, a partir de três coletâneas diferentes, uma carta, um editorial e uma entrevista (neste último caso, com a formulação de perguntas e respostas). O resultado foi avaliado pelo professor de português do Etapa Heric José Palos.
Todo vestibulando sabe como estudar matemática: prestando atenção nas aulas e respondendo a exercícios. Mas poucos montam uma estratégia de estudo de obras de literatura. Para especialistas, a leitura dos clássicos demanda concentração e planejamento, como qualquer outra disciplina. “É bom fazer fichas com anotações sobre enredo e personagens e montar um esquema do desenvolvimento do conflito”, sugere William Cereja, autor de livros didáticos. “Analisar como o assunto foi abordado em vestibulares anteriores ajuda”, diz a diretora-executiva da Fuvest, Maria Thereza Rocco. Segundo Ana Cláudia Fidelis, que no seu doutorado estudou as listas dos vestibulares, deve-se estabelecer “diálogos” entre obras, apontando semelhanças e diferenças. Maria Thereza concorda: “As questões sempre procuram fazer conexões entre livros da lista.” Para fixar o conteúdo, o candidato deve revisar suas fichas, ler análises sobre a obra e resumos preparados pelos cursinhos. Mas cuidado: resumos não podem ser a única fonte de estudo. “O que distingue o texto literário dos outros é que, resumido, ele perde o essencial”, diz Francisco Savioli, supervisor do Anglo. “O essencial não é só o que foi dito, mas o modo como foi dito.”
Educação – Aumenta o número de universitários na região (Correio Popular – Cidades – 25/05/10)
A educação privada foi a única responsável pelo aumento das matrículas em instituições de Ensino Superior na região administrativa de Campinas, que compreende 75 cidades. É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp). O número de estudantes matriculados em instituições particulares aumentou 8,5% na região em 2008, com relação ao ano de 2007. Já o Estado de São Paulo apresentou crescimento de 3,9% de alunos matriculados em 2008 e o País, de 4,1%. A evasão escolar também apresentou queda. De acordo com a pesquisa, a região de Campinas apresentava, em 2007, 161 mil alunos matriculados no Ensino Superior e, em 2008, registrou 174,7 mil, um aumento de 8,5%. De acordo com Rodrigo Capelato, diretor-executivo do Semesp e coordenador da pesquisa, vários fatores contribuíram para o aumento. “O crescimento da economia local, a oferta de programas voltados para inclusão e o aumento de instituições particulares e cursos que tenham a ver com a economia local, como as tecnologias e as engenharias, contribuíram para essa elevação nos índices de matriculados”, afirmou Capelato. Para o coordenador da pesquisa, a região é considerada um polo de educação e a oferta supre a demanda. “As pessoas sabem que têm vagas e saem de outras cidades onde a oferta é menor para virem fazer faculdade na região de Campinas”, disse. Suliane Valverde saiu de Mogi Mirim para cursar administração em uma faculdade particular. Como não conseguiria pagar o valor integral da mensalidade, tentou uma bolsa de estudos e foi aprovada em 2008 na Faculdades de Campinas (Facamp). “Prestei o vestibular em universidades públicas e fiquei em lista de espera, mas consegui uma bolsa de estudos primeiro e optei por estudar em Campinas”, disse. Rafael Blanc, de 22 anos, fez o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) duas vezes até ser aprovado no curso de publicidade da Escola Superior de Administração e Marketing (Esamc), em Campinas. “Tentei publicidade na USP (Universidade de São Paulo), mas a concorrência era muito alta. Como não tinha como pagar a mensalidade de uma faculdade particular, tentei bolsa e consegui entrar pelo Pro-Uni (Programa Universidade para Todos, do governo federal)”, afirmou. Outro dado positivo apontado pela pesquisa é a redução na evasão escolar. A região de Campinas apresentou uma queda de 7,7%. Entre os anos de 2007 e 2008, o índice passou de 15,80% para 14,67%, abaixo dos 21,10% apresentados pelo Estado. “As instituições particulares estão aprendendo a lidar melhor com os alunos. Atualmente, se trabalha muito com programas de nivelamento, programas vocacionais e oferta de bolsas ou auxílio. Isso tem ajudado muito na retenção dos alunos nas universidades”, disse o coordenador. No mesmo período, o número de concluintes também aumentou de 65% para 66% na região de Campinas.
Públicas
De acordo com a pesquisa, as instituições públicas na região de Campinas sofreram uma queda de 0,7% no número de matrículas, o que corresponde a 20 mil matrículas no total. Segundo Rodrigo Capelato, a redução se deve à estagnação na oferta de vagas. “O número de vagas não caiu, mas algumas deixaram de ser preenchidas, por isso essa queda foi apontada”, disse.
Candidatos interessados na isenção da taxa de inscrição do vestibular Unicamp 2011 têm até a próxima sexta-feira (28), para fazer o pedido. Inscrições somente pela internet ( www.comvest.unicamp.br ). Os documentos pedidos no edital devem ser enviados pelo correio até o dia 31 de maio. A falta de qualquer documento e/ou o envio após o prazo excluem o candidato do processo. As isenções são oferecidas em três modalidades: 1- para candidatos provenientes de família de baixa renda (renda líquida máxima de R$550,00 por morador do domicílio); 2- para funcionários da Unicamp/Funcamp; e 3- para aqueles que se candidatarem aos cursos de Licenciatura em período noturno (Ciências Biológicas, Física, Letras, Licenciatura Integrada Química/Física, Matemática e Pedagogia).
Candidatos interessados na isenção da taxa de inscrição do vestibular da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) têm até sexta-feira (28) para fazer o pedido. O formulário para o pedido está disponível no site da Comissão Permanente para os Vestibulares da Unicamp (Comvest). Para finalizar o processo de inscrição, o candidato deve enviar a documentação necessária (descrita no edital), pelo correio, para a Comvest até o dia 31 de maio. A falta de qualquer documento e/ou o envio após o prazo excluem o candidato do processo.
Universidade, a última moleza da classe média (Jornal do Brasil – Rio Acima – 25/05/10)
Blog do Flavio Migliaccio
Um amigo me disse certa vez que a universidade é a última moleza que o sistema dá para a classe média. O bem-bom começa lá no jardim da infância, passa pelo colégio e tem seu epílogo na faculdade. Recebido o canudo, pronto: trate de arrumar um emprego e sustentar sua família, porque o mercado de trabalho não está, nem nunca esteve, para brincadeira.
O tema surgiu porque, atualmente, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) debate a adoção do sistema de cotas sociais, para mim uma tentativa válida de corrigir um pouco a desigualdade de oportunidades que marca a história brasileira. Sempre achei um absurdo os jovens que cursam os colégios mais caros passarem para faculdades gratuitas, enquando a turma da escola pública só consegue vaga nas universidades privadas, as mais caras. Estudei jornalismo nesta mesma UFRJ – para onde passei, em grande parte, graças aos bons colégios que meus pais puderam pagar. Colégios, que, diga-se de passagem, apesar de caros, não pagavam lá grandes salários aos ótimos professores que tive.