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27/08/2015 / Em: Clipping

 

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Em 2 anos, Lei de Cotas garantiu 111 mil vagas de graduação para negros   (Globo.Com – G1 Vestibular – 27/08/15)

A Lei Federal de Cotas, que prevê, até o fim de 2016, reserva de metade de todas as vagas em universidades e institutos federais para cotas raciais e sociais, já garantiu a matrícula de 111.668 estudantes negros no ensino superior. Os dados foram divulgados na tarde desta quarta-feira (26) pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR). A Lei de Cotas completa três anos neste sábado (29) e, segundo estimativas divulgadas pela Seppir, até o fim de 2015 o total de negros matriculados em instituições federais, graças à nova lei, deve ser de cerca de 150 mil. Os dados finais sobre as vagas ofertadas em 2015, porém, só deve ser divulgado no ano que vem. Em 2013, primeiro ano de vigência da nova norma, 50.937 estudantes negros se matricularam por meio da cota racial. Em 2014, esse número subiu para 60.731, diz a Seppir. Os dados divulgados nesta terça foram levantados pelo Ministério da Educação. Segundo o MEC, na última edição do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), realizada no segundo semestre deste ano, 37,5% das vagas das instituições participantes foram destinadas a algum tipo de cota, cumprindo o prazo parcial da legislação. Porém, o número está abaixo da média das vagas reservadas em 2014.

Corte em repasse do governo afeta áreas de pesquisa, afirma Unicamp   (Globo.Com – G1 Vestibular – 26/08/15)

A previsão de repasse 7,1% inferior do governo federal para os programas de pós-graduação da Unicamp preocupa docentes e pesquisadores que atuam na área. Em 2014, a universidade recebeu R$ 70,6 milhões da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), enquanto que a verba total deste ano deve ser de R$ 65,5 milhões. A fundação, porém, defende que não houve queda do número de bolsas e mantém as principais ações da área. “Com 100% da verba já faltava, imagina com menos. A gente realmente sente isso e alguns projetos deixarão de ser feitos por causa deste percentual”, falou a professora Carmen Silvia Bertuzzo, do laboratório de genética molecular da Faculdade de Ciências Médicas. Além disso, o dinheiro que deveria ser enviado diretamente aos pesquisadores ainda não foi enviado neste ano. “A Unicamp adiantou uma verba própria para permitir que os programas não parassem, porque senão a gente não estaria até agosto com zero”, falou a coordenadora de pós-graduação da faculdade, Rosana Teresa Onocko-Campos. A Capes, por outro lado, defende que já repassou parte da verba e o restante será pago após formalização de um convênio.


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Participe do XVII Fórum Teenager de Universidades, Empresas e Profissões que acontece no sábado   (SejaBixo – Notícias – 26/08/15)

Realizado anualmente pela Teenager Assessoria Profissional, em parceria com o Colégio Marista Arquidiocesano, o evento tem como objetivo propiciar, de forma participativa, o contato entre os futuros universitários e as instituições de ensino superior, despertando a curiosidade do aluno sobre as profissões existentes e os desafios profissionais de diversas áreas, fazendo com que ele se sinta responsável nesse processo educativo e de crescimento pessoal. Durante o evento, os alunos recebem informações sobre o funcionamento dos cursos, como a matriz curricular, o sistema de avaliação, a metodologia de ensino, o dia a dia da profissão.


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Estudantes de medicina serão avaliados a cada dois anos para garantir qualidade   (Ministério da Educação – Ensino Superior – 26/08/15)

“Quando se faz uma mudança significativa é preciso fazer com qualidade”, disse o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, ao anunciar que, a partir de 2016, estudantes de graduação em medicina serão avaliados nos segundo, quarto e sexto anos de curso, para garantir a qualidade da formação médica. A medida foi anunciada durante entrevista coletiva nesta quarta-feira, 26, em Brasília. Para Janine, com avaliações mais frequentes possíveis falhas prejudiciais à formação dos alunos poderão ser detectadas com maior facilidade. Atualmente, os cursos de medicina são avaliados a cada três anos. “Se estiver havendo algum problema na formação do aluno, a faculdade será alertada já no período de formação”, disse.


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Expansão de cursos de medicina é feita com qualidade, afirma MEC  (Folha Online – Educação – 26/08/15)

O Ministério da Educação reagiu às críticas sobre a expansão recente de cursos de medicina no país e argumentou que as novas graduações têm estrutura e corpo docente adequados para o funcionamento. “Não procedem as acusações de leniência do Estado brasileiro no tratamento dos cursos de medicina. Ao contrário”, disse o ministro Renato Janine (Educação) em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26).  A reação do MEC acontece após o CFM (Conselho Federal de Medicina) divulgar estudo apontando falhas na formação dos profissionais. Segundo a entidade, 60% dos municípios que abriram novas escolas desde a criação do Mais Médicos têm menos leitos por aluno do que o recomendado.  Lançado em 2013, o programa federal é motivo de embate entre entidades médicas e governo federal. Além da ampliação do atendimento em unidades básicas de saúde, o programa federal prevê o aumento de vagas de medicina –um total de 11.447 novas cadeiras em todo o país. “Não são metas apenas numéricas, são metas estabelecidas com qualidade. Em cada caso foi feito levantamento das capacidades regionais”, disse o ministro da Educação.  Janine afirmou ainda que o número de docentes nos novos cursos é “adequado” e reforçou que os critérios de exigência para abertura consideram elementos presentes na região de saúde de um determinado Estado e não apenas do município. “Há um equívoco quando se diz que no município não estão plenamente atendidos esses requisitos. Porque não foi pedido que fosse um requisito para os municípios, mas para a região de saúde”, disse o ministro. “Não se trata de algo artificioso, se trata de utilizar a estrutura de atendimento de saúde que já existe.”

O Brasil, os porcos, a educação…  (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 27/08/15)

“O cu do mundo este nosso sítio”, diz Caetano Veloso na sua genial “O Cu do Mundo”, que está no mais do que antológico disco “Circuladô”, de 1991. A canção tem 24 anos, mas lamentavelmente não perderia a sua atualidade se fosse escrita amanhã. Anteontem, no “Programa do Jô”, o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, falou da importância da educação e da cultura para desasnar as pessoas. Fiquei feliz com a sua falta de jogo político, ou seja, com a sua coragem de dizer o que deve ser dito, de não “fazer média”, de não ser politicamente correto.  Bem, se o vão deixar trabalhar é outra história. Parece que, definitivamente, gente instruída não interessa aos governantes de turno. O ministro quer pôr em prática o que a Alemanha, a Itália, o Japão, entre outros, fizeram no pós-guerra, ou seja, investir pesada e seriamente na educação básica, o que, obviamente, significa começar pela (re)preparação dos professores e seguir pela reforma e/ou construção de escolas adequadas, pelo pagamento de salários decentes etc., etc., etc. E há outra solução para este país senão começar tudo de novo, o que significa tentar reconstruir o sistema público de ensino, desmontado pela ditadura militar e lamentavelmente não reconstruído pelos incompetentíssimos governos civis? E por onde é que se começa essa reconstrução? Pelo começo, é óbvio! E o começo é a educação básica, em que talvez se consiga ensinar aos nossos futuros adultos um pouco do que é necessário para ser minimamente esclarecido, lúcido, educado, civilizado _sensível e racional, ao mesmo tempo. Não foi só na educação que não fomos capazes de avançar e/ou de refazer o que a ditadura arruinou. Na segurança pública a situação é a mesma. Estão aí as intermináveis chacinas comandadas por policiais para provar que a cultura da violência policial, fortemente alimentada e tolerada pela ditadura, não foi devidamente enfrentada pelos governos civis, incompetentes até a medula. Pois bem. Anteontem o Brasil assistiu a mais uma das frequentes demonstrações inequívocas de que somos uma grande vergonha. Um caminhão carregado de porcos gordos tombou alguns metros antes de chegar a uma cabine de pedágio. Por imperícia e/ou cansaço, o motorista fez uma manobra inadequada, e o caminhão tombou. Isso foi o começo de um circo de horrores. Não preciso relatar o que se seguiu, já que tudo foi divulgado à exaustão.