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28/01/2019 / Em: Clipping

 

Descubra quais foram as questões mais difíceis do vestibular da Unicamp (Terra – 28/01/2019)

 

O Vestibular Unicamp é considerado um dos mais concorridos e difíceis do país. Para conseguir uma vaga na universidade pública, muitos estudantes se dedicam ao Cursinho Unicamp, onde as aulas os preparam para enfrentar um grande desafio. No Vestibular Unicamp 2019, os vestibulandos precisaram mostrar suas habilidades e domínios em conhecimentos bem específicos. Neste conteúdo do Colégio e Cursinho Oficina do Estudante, confira quais foram as questões mais complexas, que aumentaram ainda mais o grau de exigência do exame pré-vestibular ocorrido no último dia 18 de novembro! Quais as questões mais complicadas os alunos do Cursinho Unicamp precisaram resolver? Algumas questões de disciplinas como Física, História, Geografia e Matemática foram vistas como as mais complexas para serem resolvidas, de acordo um grupo interdisciplinar de professores e coordenadores da Oficina do Estudante que avaliam a prova. Vejamos mais especificamente quais foram tais perguntas: A questão de História de número 73 aborda o renascimento cultural e sua relação com as ciências. O texto introdutório não ofereceu os alunos uma base ampla para a resolução do teste. No entanto, de acordo com os professores que analisaram a questão, a imagem do homem vitruviano levava à resposta correta. A partir da imagem, a estética humana e a geometria se correlacionavam. No entanto, o estudante que não tinha conhecimento sobre o contexto da produção certamente apresentou dificuldades para obter a resposta. Leia mais.

 

 

Reitor da Unicamp contesta ministro: “caminho oposto” (ACidade ON – Cotidiano –  28/01/2019)

Ricardo Vélez Rodríguez disse que universidade deve servir “elite intelectual”; para Marcelo Knobel, ideal é ampliar formas de acesso

 

O reitor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), Marcelo Knobel, contestou nesta segunda-feira (28) a fala do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, que em entrevista ao jornal Valor Econômico afirmou que “as universidades devem ficar reservadas para uma elite intelectual”. De acordo com o ministro, é preciso aprimorar o ensino médio técnico para inserir mais cedo os jovens no mercado de trabalho. “A ideia de universidade para todos não existe”, disse.  Segundo Marcelo Knobel, a visão adotada na Unicamp é “completamente diferente”. “Estamos no caminho oposto. Ampliamos nossas formas de acesso porque acreditamos que as universidades públicas devem procurar uma representação da sociedade dentro delas, além de dar oportunidade para quem não tem, simplesmente porque nasceu em determinado local ou com uma determinada cor da pele”, disse o reitor. No vestibular deste ano, a Unicamp passou a adotar, pela primeira vez, cotas para negros e pardos, além de promover, também de forma pioneira, um vestibular indígena. “O Brasil tem avançado pra ampliar o número de vagas no ensino superior. E o ideal é que as políticas de estado levassem a essa direção.” Para Knobel, no entanto, “ainda é cedo” para avaliar a política educacional do governo Bolsonaro. “É cedo. Foi uma primeira entrevista (do ministro). Vamos aguardar e ver realmente as ações efetivas em relação ao ensino superior”, disse.