×
28/01/2015 / Em: Clipping

 


Maioria que fez o Enem em Campinas é de classe alta   (Correio Popular – Cidades – 28/01/15)

A maior parte dos estudantes de escolas particulares que fizeram a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), em Campinas, no ano de 2013, afirmaram possuir nível socioeconômico “muito alto”. Esse nível é medido a partir das informações fornecidas pelos alunos em questionário contextual dividido em sete grupos, calculados a partir da renda indireta dos alunos(com perguntas, por exemplo, sobre bens familiares) e escolaridade dos pais. No nível mais baixo, estão aqueles cujos pais têm ensino fundamental completo ou em curso e renda de até um salário mínimo. Eles também possuem bens como TV, geladeira e um celular. A partir do nível 5 (médio alto),os pais têm ensino médio completo, renda de cinco a sete salários e bens como carro e TV por assinatura. Já no nível muito alto os estudantes dizem que a renda familiar é acima de sete salários e os pais têm ensino superior, além de contar com diaristas em casa duas vezes por semana, além de eletro domésticos e eletrônicos em diversos cômodos da cada. Entre os alunos das 23 escolas da cidade que fizeram aprova, em 18 delas essa categoria foi a predominante. Esta foi a primeira vez que os dados trouxeram a classificação socioeconômica das escolas— uma reivindicação antiga de especialistas, uma vez que esse aspecto é um dos que mais influenciam o sucesso escolar. O dado foi divulgado pelo Ministério da Educação por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Além de divulgar esse dado, o Enem, também por meio do Inep, passou a informar o desempenho médio, percentuais de alunos em cada um dos níveis de desempenho e a média dos 30 melhores alunos por escola. O cálculo é obtido a partir da somadas notas dos 30 melhores de cada uma das escolas da cidade. Em Campinas, o levantamento mostrou que a média mais alta foi da Oficina do Estudante, com 721,82 pontos, seguida pelo Colégio Imaculada, com 721,55, e Escola Comunitária, com 716,17.Nos anos anteriores, o MEC divulgava a média geral das escolas sem critérios que deixassem justa a comparação entre escolas pequenas e grandes. “Pela primeira vez, o Inep divulgou as notas médias dos 30 melhores alunos de cada instituição de ensino participante do exame. Assim, uma comparação mais justa e transparente entre escolas de diferentes portes se torna possível. E isso viabiliza uma comparação mais equilibrada entre escolas de diferentes tamanhos”, afirmou Francisco Soares, presidente do Inep. “Com isso, conseguimos criar o ranking e vimos que a Oficina ganhou destaque entre as instituições de ensino de Campinas”, afirmou o diretor pedagógico da Oficina, Célio Tasinafo.



Em dois dias, Prouni recebe quase um milhão de inscrições   (Globo.Com – G1 Vestibular – 27/01/15)

A primeira edição de 2015 do Programa Universidade para Todos (Prouni) recebeu quase um milhão de inscrições em cerca de dois dias. Segundo balanço parcial divulgado pelo Ministério da Educação, às 18h desta terça-feira (27), o sistema registrava 972.364 candidatos. O prazo para participar foi aberto nesta segunda-feira (26) e a inscrição deve ser feita no site do Prouni. O prazo vai até as 23h59 de quinta (29). Nesta edição, são ofertadas 213.113 bolsas, sendo 135.616 integrais e 77.497 parciais. Há bolsas em 30.549 cursos e em 1.117 instituições de ensino superior privadas.



‘A gente precisa dessa ajuda’, afirma primeira bolsista do ProUni  (Folha Online – Educação – 27/01/15)

Há dez anos, o cenário para Solange Aparecida Ferreira de Campos, 54, não era animador: com quatro filhos e recursos escassos, ingressar no ensino superior não era uma tarefa fácil.  A vontade, no entanto, coincidiu com a criação do ProUni (Programa Universidade para Todos), programa de concessão de bolsas para alunos de baixa renda, cuja lei completa uma década neste mês.  Em 2005, a estudante carregou o título de primeira bolsista do programa, e foi convidada para evento de sanção no Palácio do Planalto, ao lado do então presidente Lula. Naquele ano, foi contemplada com bolsa integral para cursar gastronomia em uma universidade de São Paulo.   

Freio de desarrumação  (Folha de S.Paulo – Editorial – 28/01/15)

Sem anúncio prévio ou justificativa oficial, sem negociar com instituições envolvidas ou avisar jovens interessados, o governo federal decidiu mudar as regras para o financiamento do ensino superior.  Por meio de três portarias no final de dezembro, o Ministério da Educação (MEC) estabeleceu, por exemplo, que o subsídio estatal será concedido apenas a quem obtiver uma nota mínima no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).  Fixou, ademais, um novo calendário para os repasses do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Agora, entidades que tiverem pelo menos 20 mil matrículas bancadas por verbas públicas receberão pagamentos com intervalo mínimo de 45 dias –antes eram mensais.



Aos 14, aluno de escola pública passa em medicina na Federal de Sergipe  (UOL – Vestibular – 28/01/15)

Conquistar uma vaga numa faculdade de medicina já é uma vitória a qualquer vestibulando. E o se candidato em questão não tiver sequer terminado o ensino médio na escola pública? José Victor Menezes Teles, 14, obteve nota no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) suficiente para ser calouro do curso de medicina da UFS (Universidade Federal de Sergipe) esta semana. O garoto de corpo franzino é aluno do 1º ano do ensino médio do Colégio Estadual Murilo Braga, em Itabaiana (SE), a 52 km da capital, Aracaju. Ele conta que sempre gostou de ler, estudar e apontou os pais, ambos professores da língua portuguesa na rede pública, como principais motivadores. “Eles sempre acreditaram no meu potencial. Sempre me incentivaram e eu sempre corri atrás de meus objetivos”, disse.



Conhece o bacharelado interdisciplinar? Pode ser boa opção   (Terra – Educação – 28/01/15)

Quando o ensino médio acaba, a maior dúvida dos estudantes é sobre a escolha da futura profissão. Muitos jovens, com idades entre 16 e 18 anos, não raro abandonam os cursos logo nos primeiros semestres. A dificuldade pode estar em não encontrar uma faculdade de que realmente gostem. Para esse perfil de estudante, e também para aqueles que querem um diploma em menos de quatro anos, a opção do Bacharelado Interdisciplinar (BI) é bastante atrativa. Com ele, o aluno pode obter um diploma após dois anos e meio ou três anos em um curso mais amplo, como Ciências e Humanidades ou Ciência e Tecnologia, e já ingressar no mercado de trabalho. Caso o estudante queira continuar os estudos, há o chamado segundo ciclo, no qual ele pode cursar mais dois ou três anos de um curso específico na área em que já se formou. Um exemplo seria um dos tantos cursos de engenharia. A Universidade Federal da Bahia (UFBA) oferece o modelo desde 2009. Nos cursos de BI Artes, BI Ciência e Tecnologia, BI Humanidades e BI Saúde, há 10% menos evasão dos alunos em relação ao restante dos matriculados na universidade, segundo Messias Bandeira, diretor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC).