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28/06/2011 / Em: Clipping

 


Qual o peso adequado das palavras?  (O Estado de S.Paulo – Educação – 27/06/11)

Menos questões e menos peso da segunda fase, discursiva, na nota final. Aprovado este mês, o pacote de mudanças na Fuvest reforçou a importância da primeira fase e seus exames de múltipla escolha, o que vai contra medidas adotadas este ano por outras universidades. A UFMG, que usa o Enem como primeira fase, vai aplicar na segunda etapa uma nova prova de português e literatura para 44 dos 75 cursos de graduação. Na UnB, o vestibular vai exigir mais domínio da língua. Na Fuvest, a nota da primeira fase, com 90 testes, representará 25% da pontuação final. Na segunda, o aluno terá de fazer menos questões no segundo dia de provas: serão 16, em vez de 20. A USP não quis se manifestar sobre o peso das fases. E atribuiu o corte do número de questões a um estudo da Fuvest, segundo o qual 80% dos candidatos tinham dificuldade em responder às 20 perguntas em quatro horas.



Cresce nº de negros em universidades particulares   (Folha Online – Educação – 28/06/11)

Dez anos após a implantação das primeiras leis de cotas no país –no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul–, ao menos ou 23% das vagas em universidades públicas são reservadas para políticas de ação afirmativa. O dado é de um estudo do Grupo de Estudos Multidisciplinares de Ações Afirmativas (da Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Isso representa cerca de 54 mil vagas. Porém, foram as instituições privadas as principais responsáveis pelo aumento da proporção de pretos e pardos no ensino superior. Dados tabulados pela Folha a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE mostram que, no ensino superior, a proporção de autodeclarados pretos e pardos cresceu de 21% para 35% de 2001 a 2009. No ensino superior público, o aumento foi de 314 mil para 530 mil, uma variação de 69%. No privado, o crescimento foi de 264%, de 447 mil para 1,6 milhão.