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28/09/2009 / Em: Clipping

 


Unicamp 2010: inscrições abertas até 6 de outubro (Folha Dirigida – Vestibular – 25/09/09)

As inscrições para o vestibular 2010 da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) serão recebidas até o próximo dia 6 de outubro. O cadastramento deve ser feito exclusivamente internet, na página eletrônica da Comvest, responsável pelo exame. A taxa de inscrição custa R$115 e deve ser paga via boleto, em qualquer agência bancária. No total, são ofertadas 3.444 vagas, sendo 3.320 para cursos da Unicamp e mais 124 vagas para a Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp). No ano passado, este processo seletivo contou com a participação de 49.322 candidatos. Estudantes que ainda não concluíram o ensino médio poderão se cadastrar na seleção como treineiros. No entanto, estes participantes não serão convocados para matrícula. Já os candidatos portadores de deficiências deverão enviar à Comvest, por via postal, um laudo médico recente (original ou cópia autenticada). O documento deverá conter a descrição da deficiência, o Código Internacional de Doenças (CID) referente à deficiência e as recomendações, por parte do médico, de quais são as condições especiais para realizar as provas.

Provas
Este processo seletivo será realizado em duas fases. A primeira etapa está marcada para o dia 15 de novembro. A prova terá 12 questões dissertativas sobre as disciplinas de Matemática, Física, Química, Biologia, História e Geografia, além de uma redação. Já a segunda fase terá oito provas, em quatro dias consecutivos: 10 a 13 de janeiro de 2010. A lista de convocados em primeira chamada será divulgada no dia 4 de fevereiro, com matrículas no dia 9.



Inep: enem terá de 25% a 33% de questões difíceis   (Terra – Educação – 28/09/09)

De 25% a 33% das 180 questões da prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem 2009, que acontece no fim de semana que vem, serão de nível considerado difícil. Quem afirma é Helinto Ribeiro Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Instituto Nacional de Educação (Inep), órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem. A próxima mudança no Ensino Médio, afirmou ele, será a dos livros didáticos, que passarão por adaptação para se adequar à nova forma de abordagem das disciplinas, de contextualização e muita interpretação.



Confira como as universidades federais vão adotar o Enem  (Globo.Com – G1 Vestibular – 27/09/09)

Das 55 universidades federais, 46 instituições adotarão o novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e 9 definiram que não levarão em conta o resultado do exame em seu vestibular. As provas serão realizadas nos dias 3 e 4 de outubro. São quatro as possibilidades de se utilizar a nota do Enem: como fase única; como primeira fase; como fase única para as vagas remanescentes, após o vestibular; ou combinado ao atual vestibular da instituição. Neste último caso, a universidade define o percentual da nota do Enem a ser utilizado para a construção de uma média com a nota da prova do vestibular. Cada instituição de ensino superior divulga em seus editais em qual formato participará e e se há diferenças entre os cursos.



Ensino Fundamental e Médio – Vestibular: o futuro em debate  (Correio Popular – Edições Especiais – 27/09/09)

Não tem jeito: por mais que o aluno tenha uma formação completa, os últimos anos da educação básica, o chamado Ensino Médio, vem carregado de indecisões, pressões e medos em relação ao vestibular, que ganhou status de ritual de passagem na educação brasileira. É o processo seletivo que garante a continuidade dos estudos no Ensino Superior e, mais do que isso, realiza o sonho de ingressar nas grandes universidades, desejo de quase todo adolescente. Para que o processo seja o menos traumático possível, as escolas criam estratégias diferenciadas. A prática do decoreba já deixou de existir e, agora, a dinâmica é a criação de uma rotina de estudos que seja capaz de transmitir conhecimentos, mas sem deixar de lado a preocupação com a formação humana e de valores. É o que defende a diretora da Escola Comunitária, Sandra Salgado Galli. “Nós não perdemos a nossa identidade em função do vestibular, fase importantíssima, mas transitória. Ao contrário, reafirmamos, nessa etapa, a adesão por uma educação mais ampla e cuidadosa, responsável por desenvolver todas as qualidades e competências essenciais à formação do aluno”, explica. Para trabalhar os conteúdos, a Comunitária privilegia o desenvolvimento de habilidades, na prática de resolução de problemas. “O aluno consegue fazer uma leitura multifacetada do mundo, com o uso de diferentes linguagens: científica, tecnológica, corporal e artística, por exemplo”, afirma Sandra.
Com o objetivo de criar a rotina de estudos, o Colégio Franciscano Ave Maria implantou um sistema de provas semanais. Todas às quartas-feiras, os estudantes do Ensino Médio realizam uma prova. “Essa é uma forma de levar o aluno a estabelecer uma forma de estudar. Ele desenvolve a disciplina, adequa seus horários e certamente se prepara melhor”, explica a diretora Irmã Salete Bolzan. Outra estratégia é o plantão de dúvidas, oferecidos no Ave Maria, pelos mesmos professores das disciplinas e não por monitores ou professores substitutos, como ocorre em alguns colégios. “Assim, o trabalho fica mais especializado”, diz a diretora.
A prática dos simulados, geralmente, utilizando questões tiradas dos últimos vestibulares, é outra atividade bastante comum. E, para fazer uma revisão de todo o conteúdo, várias escolas têm aula em período integral, pelo menos em alguns dias da semana. No Colégio Notre Dame, por exemplo, o 3º ano do Ensino Médio é oferecido pela manhã para que, à tarde, os alunos possam frequentar as aulas de revisão, no projeto conhecido como terceiro integrado. “É como se o cursinho fosse oferecido ao mesmo tempo”, explica o orientador pedagógico do colégio Lorenço Jungklaus.

MEC planeja pôr fim aos processos seletivos

Pelo desejo do Ministério da Educação (MEC), o vestibular está com os dias contados. Isso porque o novo formato do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que passa a ser aplicado neste ano (leia texto na página seguinte), tem a proposta de ser uma prova única de seleção para todas as universidades brasileiras. A mudança do Enem é fruto de uma série de alterações que começou a ser discutida há mais de uma década. Até meados dos anos 90, os vestibulares enfatizavam a memorização de informações e fórmulas. Depois, com o surgimento da Lei de Diretrizes e Bases (LDB), que aponta a necessidade de um ensino que consiga relacionar conteúdos e cotidiano, os vestibulares passaram a destacar a interdisciplinaridade, a importância da leitura e a interpretação. Mas esse formato ainda continua recebendo críticas, já que apesar de todas as escolas seguirem as mesmas regras, as universidades ainda têm formas muito diferentes de selecionar seus alunos, contradição que o novo Enem pretende resolver. Por enquanto, o exame aplicado pelo MEC só é utilizado como parte da nota das universidades, geralmente na primeira fase, como ocorre na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 

Ensino Fundamental e Médio – Novo Enem preocupa os vestibulandos  (Correio Popular – Edições Especiais – 27/09/09)

Uma novidade que deixou muitos alunos preocupados neste ano é o formato implantado pelo Ministério da Educação (MEC) para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será realizado no próximo fim de semana. Ao todo, 4,5 milhões de estudantes farão a prova em todo o Brasil. A mudança no formato diz respeito à quantidade de questões e aos objetivos do exame. Agora, em vez de 63 questões, serão 180, divididas em dois dias. O objetivo do MEC é que, nos próximos anos, o Enem substitua o vestibular ou pelo menos a primeira fase dos processos seletivos. As escolas, inclusive, tiveram algumas dificuldades na preparação dos estudantes porque não se sabe, ao certo, o que será a nova prova. As questões serão divididas em quatro áreas: linguagens, códigos e suas tecnologias, que inclui a redação; ciências humanas e suas tecnologias; ciências da natureza e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias. A partir do ano que vem, o MEC pretende incluir também questões de língua estrangeira. A expectativa é de que a prova seja mais focada nos conteúdos estudados no Ensino Médio e não simplesmente na leitura e na interpretação de textos, uma das características do exame antigo. “O Enem continua estimulando a capacidade de ler e interpretar tabelas, gráficos, figuras e textos. O estudante precisa ficar atento na leitura reflexiva, analisando todos os dados oferecidos no enunciado”, explica o professor Ismael José Ferrari, do Colégio Padre Júlio Chevalier. O novo Enem foi um dos assuntos mais discutidos entre os professores do Ensino Médio do Colégio Imaculada, que nos últimos anos apareceu como um dos melhores da cidade na avaliação. “Aproveitamos todo o material fornecido pelo MEC para abordar o assunto com os professores. Além disso, fizemos questões nos moldes do que o ministério dá como exemplo do que será o novo Enem e elas foram aplicadas em forma de simulados aos nossos alunos”, afirma a diretora da escola Silvana de Fátima Ribeiro Cruz. Apesar do preparo especial para o exame, Silvana destaca que os bons resultados no Enem dependem de uma formação completa e da criação de uma rotina de estudos. “No Imaculada, temos uma alto grau de exigência nos estudos. Eles são orientados pelos professores, no início de cada ano, da melhor metodologia para estudar individualmente. Como isso ocorre desde as séries iniciais, ele chega ao Ensino Médio com uma disciplina que facilita o seu bom desempenho nos vestibulares e no Enem. Os conteúdos são os mesmos trabalhados nas escolas, já que estão definidos em lei. A diferença é o nível de exigência e comprometimento.”  Mas, afinal, o formato do novo Enem é melhor ou pior que o anterior? “É comum encontrarmos críticas e até mesmo resistência no início, mas acredito que teremos um tipo de prova mais próxima da realidade daquilo que os alunos estudam nas escolas, mais contextualizada. Os alunos não devem ficar apreensivos”, orienta Ferrari. Os projetos do MEC para a substituição do atual modelo de vestibular pelo novo Enem preveem ainda que, em 2010, ele seja oferecido em dois períodos do ano, a primeira em março ou abril. Isso vai permitir a quem não alcançou uma boa nota tentar melhorar seu resultado e aumentar as chances de ingressar na universidade. O novo formato, quando substituir o vestibular, vai facilitar o acesso às vagas em outras regiões do Brasil. Assim, um aluno de Campinas poderá prestar o Enem na própria cidade, mas aproveitar os resultados para tentar uma vaga numa universidade do Norte ou do Nordeste, sem que necessite se deslocar até lá para prestar o vestibular, uma vez que são poucas as instituições que, no atual modelo, possuem processos seletivos fora das cidades onde estão sediadas.