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31/03/2011 / Em: Clipping

 


USP decide hoje sobre mudanças que devem tornar vestibular mais exigente  (O Estado de S.Paulo – Educação – 31/03/11)

A Universidade de São Paulo (USP) vota hoje, em reunião do Conselho de Graduação, sete propostas de mudanças para o próximo vestibular da Fuvest. Algumas delas visam a tornar o processo mais difícil. Também será decidido se haverá mudanças no programa de inclusão, se a nota da primeira fase voltará a ser considerada no resultado final e se será permitido aos melhores alunos não aprovados nas três primeiras chamadas a escolha de outras carreiras. As alterações, às quais o Estado teve acesso, foram elaboradas por um grupo de trabalho nomeado pela pró-reitoria de graduação com base em avaliações dos últimos vestibulares e sugestões dos departamentos. O conselho tem autonomia para aprovar total ou parcialmente as propostas ou mesmo vetar o pacote.O grau de dificuldade da Fuvest deve aumentar, porque a USP quer elevar a nota mínima na primeira fase de 22 para 27 pontos – ou 30% das 90 questões de múltipla escolha. Paralelamente, a universidade deseja alterar outro critério de convocação para a segunda fase, chamando entre dois e três alunos por vaga, de acordo com a média geral obtida pelos candidatos da carreira, variando entre 30 e 60 acertos em média.

USP deve seguir longe do Enade (O Estado de S.Paulo – Educação – 30/03/11)

Maior universidade do Brasil, a USP deve passar mais um ano longe do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), avaliação feita pelo Ministério da Educação (MEC) nas instituições de ensino superior do País. De acordo com a pró-reitora de graduação, Telma Zorn, é “pouco provável” que a universidade assine o termo de adesão em 2011.  “Quem decide se entra no Enade não é a pró-reitora”, diz Telma, que pessoalmente já se manifestou favorável à adesão. “A pró-reitora encaminha a discussão e  isso passa por colegiados. Tem de ser discutido no conselho (de Graduação) e até, talvez, no Conselho Universitário porque o professor Grandino (Rodas, reitor da USP) está levando muitas questões maiores a um conselho maior”.



USP propõe vestibular mais difícil neste ano  (Jornal da Tarde – Cidade – 31/03/11)

A Universidade de São Paulo (USP) coloca em votação nesta quarta-feira, na reunião do Conselho de Graduação (CoG), sete propostas de mudanças para seu próximo vestibular (Fuvest) que devem aumentar a nota de corte em praticamente todas as carreiras. As propostas incluem medidas para tornar o processo seletivo mais difícil e restritivo, chamando menos estudantes para a segunda fase, e a criação de um mecanismo que permitirá aos melhores alunos não aprovados nas três primeiras chamadas a escolha de outras carreiras da USP, uma flexibilidade inédita. O grau de dificuldade da Fuvest deve aumentar porque a USP quer subir a nota mínima na primeira fase de 22 para 27 pontos – ou 30% das 90 questões de múltipla escolha da primeira etapa. Paralelamente, a universidade deseja alterar outro critério de convocação para a segunda fase, chamando entre dois e três alunos por vaga. Hoje, passam à segunda etapa três vestibulandos para cada vaga oferecida, respeitando a nota mínima de 22 pontos. Se a ideia de um novo índice vingar, o número de convocados à segunda fase seria variável de acordo com a média geral da carreira obtida pelos candidatos na primeira fase, respeitando os seguintes limites: para uma média de 30 acertos, seriam chamados dois por vaga; para uma média de 60 acertos, três por vaga.



USP vota bônus maior para alunos de escolas públicas (UOL – Vestibular – 31/03/11)

A USP discute nesta quinta-feira reformulação total no programa que prevê bônus no seu vestibular a alunos de escolas públicas. A proposta é elevar o percentual máximo de 12% para 15%, que passariam a ser totalmente atrelados ao desempenho do estudante na primeira fase da Fuvest. A instituição busca aumentar a presença de alunos do sistema oficial em seus cursos –eles são 85% das matrículas no ensino médio, mas só cerca de 25% dos aprovados no exame. Até este ano, quem se formou no ensino fundamental e seguiu na rede no médio ganhava 3% de bônus “automático”, mais bonificações dependendo da nota em prova específica a alunos do terceiro ano público (Pasusp) e na primeira fase da Fuvest. Segundo a Folha apurou, a ideia é que, no 2º ano, esse aluno preste como treineiro (sem direito à matrícula) e ganhe até 5% de bônus para o ano seguinte, quando poderá receber até 10% mais (se acertar ao menos 60 das 90 questões da 1ª fase).



USP vota bônus maior para alunos de escolas públicas  (Folha de S.Paulo – Cotidiano – 31/03/11)

A USP discute hoje reformulação total no programa que prevê bônus no seu vestibular a alunos de escolas públicas. A proposta é elevar o percentual máximo de 12% para 15%, que passariam a ser totalmente atrelados ao desempenho do estudante na primeira fase da Fuvest. A instituição busca aumentar a presença de alunos do sistema oficial em seus cursos -eles são 85% das matrículas no ensino médio, mas só cerca de 25% dos aprovados no exame. Até este ano, quem se formou no ensino fundamental e seguiu na rede no médio ganhava 3% de bônus “automático”, mais bonificações dependendo da nota em prova específica a alunos do terceiro ano público (Pasusp) e na primeira fase da Fuvest. Segundo a Folha apurou, a ideia é que, no 2º ano, esse aluno preste como treineiro (sem direito à matrícula) e ganhe até 5% de bônus para o ano seguinte, quando poderá receber até 10% mais (se acertar ao menos 60 das 90 questões da 1ª fase). Os ganhos serão proporcionais aos acertos na prova. Com a medida, o grupo que desenhou o novo modelo espera que alunos de escolas públicas tenham contato mais cedo com a USP e se inscrevam mais na Fuvest. Até agora, mesmo com as medidas de incentivo lançadas em 2006, o número de inscritos da rede pública no vestibular teve até queda. A proposta será apreciada por representantes de unidades e pode começar a valer no próximo exame. Segundo a simulação, o bônus médio seguirá entre 6% e 7%, o que garantiria alunos aptos a acompanhar a graduação.
 
CRÍTICAS E MUDANÇAS

O Núcleo de Consciência Negra na USP elaborou documento com críticas às mudanças. A entidade entende que o modelo atual já é insuficiente para aumentar a inclusão social na escola. A Comissão de Graduação deve analisar também outras alterações no exame, válidas para todos os estudantes. A nota da primeira fase pode voltar a compor a nota final. Desde o exame 2010, esse desempenho nos testes valeu apenas para classificar os alunos para a etapa seguinte. Também devem ser discutidos o número de aprovados para a segunda fase, a composição da nota de corte e a situação de treineiros que disputam vagas “reais”.